tag:blogger.com,1999:blog-46312732228073547142024-03-13T07:03:58.620-03:00MATEUS BRANDÃO DE SOUZA13 ANOS - Direto de Nova Londrina/Paraná/Brasil - Apresentando a comarca para o mundo e o mundo para a comarca!Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.comBlogger10055125tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-27716191676475801012023-12-16T04:44:00.001-03:002023-12-16T04:44:00.248-03:00Oração em tempos de sites de relacionamentos<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLzvFQ68-AEmSLO-wa5hnsehxMKRUHzsOGg23aJRjxkq9VQWQx9z0yCr5pedNR0KdijwTV7mQ4tAx0D3pzcTKMoJuYXJ8j8xFq-ojeF2snefk0tve_NAbzmPNKwiQ5u87qqApqzpsmdhWhfIMo5sHfQt0O4sXzo1NihiWKwaqcZk-J6ZUlcyjt_CrYNMI/s225/urna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="225" data-original-width="225" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLzvFQ68-AEmSLO-wa5hnsehxMKRUHzsOGg23aJRjxkq9VQWQx9z0yCr5pedNR0KdijwTV7mQ4tAx0D3pzcTKMoJuYXJ8j8xFq-ojeF2snefk0tve_NAbzmPNKwiQ5u87qqApqzpsmdhWhfIMo5sHfQt0O4sXzo1NihiWKwaqcZk-J6ZUlcyjt_CrYNMI/w400-h400/urna.jpg" width="400" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Que teus contatos não passem teu
número a estranhos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Que ninguém te adicione em um
novo grupo de whatsapp.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Que os que acham que entendem de
política, não te encontrem.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Que as piadas sejam boas...<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Que novos convertidos não queiram
te convencer.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Que as visitas sejam breves...<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Que os inconvenientes não te
façam perguntas...<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Que os pra frentes, te errem...<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Que os chatos não te vejam de
guarda chuva, não te vejam chegar atrasado e não queiram te mandar o vídeo do
gemidão.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Que os anti-vacinas não fiquem
com vontade de discursar perto de você.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Que os vídeos que você receba,
não venham com mensagem tipo: "A casa caiu, "bomba" "a
imprensa não vai mostrar" ou "cebola e alho fazem mal ou ainda,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>"margarina vira plástico."<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Que acabem as correntes mandando
você repassar pra 30 amigos. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Que sua paciência seja
preservada. Amém!<o:p></o:p></p>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-33813731500728852672023-12-15T02:36:00.001-03:002023-12-15T02:36:00.254-03:00Línguas de molambo<p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">São mentes vazias e corações cheios de maldade, línguas que não se atém ao cuidado de refrearem-se, que não zelam em evitar o estrago daquilo que proferem, produzem conceitos pequenos, que em nada edificam para a formação de mentes evoluídas, como assim deveriam ser, uma vez que são providas de racionalidade, porém, preocupam-se antes em saber o que faz ou deixa de fazer o seu vizinho. </span></p><p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">São pobres, não necessariamente pobres financeiros, pois, a chaga da pequenez de mente, </span><span style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><a style="animation-name: none !important; color: #385898; cursor: pointer; font-family: inherit; transition-property: none !important;" tabindex="-1"></a></span><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">caracteriza também aos que tem posses, São sobremaneira, pobres de espírito, desprovidos de sensatez e prudência onde abunda o egoísmo e a insanidade do prazer de gratuitamente deteriorar e promover a dor na vida alheia...</span></p>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-74139578520723736432023-12-14T01:31:00.001-03:002023-12-14T01:31:00.136-03:00Sobre o peido<p><span style="text-align: justify;">Um peido tem uma notória
representatividade, na sociabilidade ele tem forte significado, demonstra que
quem o expeliu se encontra em sua zona de conforto, isso quando solto perto de
outrem.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Um peido social representa confiança. Ninguém
peida na frente de quem não tem intimidade, a não ser que o mesmo escape
acidentalmente, e quando isso ocorre, gera constrangimento tanto por quem não
foi capaz de segurá-lo, quanto pra quem o ouviu. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Porém, nada nos faz sentir mais
em nosso território do que um sonoro peido perto de quem conhecemos. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Casais só se relaxam de fato,
quando começam peidar na frente do outro. Sendo assim, socialmente, o peido tem
boa representatividade, traduz confiança e significa que você já caminha
irmanado com aqueles com quem você os divide. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Se você peida na frente de alguém
sem receio algum e alguém faz o mesmo perto de você, brinde esta proximidade,
vocês são parceiros incondicionais. O peido é uma das práticas mais saudáveis
que existe. (P. T. S)<o:p></o:p></p>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-48150163762841264772023-12-13T02:22:00.001-03:002023-12-13T02:22:00.145-03:00Cangaceira Durvinha<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi07kYv2Hzr_ZSPBk8Go5RVE73qlpXim07CfbTNJlDw_PV3k5OgSHuowuzV8S1dxLhQGxrWI5IQBj5CbHEMY-qoTkb3MJmLkLL-dAR4XYpb-vhtvVvUSEwtyPf-HwklW_b44dqOf2qxThgLPEyqzwnqBJ_wZqhvwiHHroXwh0LCFSYF3fGDSWf1wdZkRZ0/s526/urna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="526" data-original-width="526" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi07kYv2Hzr_ZSPBk8Go5RVE73qlpXim07CfbTNJlDw_PV3k5OgSHuowuzV8S1dxLhQGxrWI5IQBj5CbHEMY-qoTkb3MJmLkLL-dAR4XYpb-vhtvVvUSEwtyPf-HwklW_b44dqOf2qxThgLPEyqzwnqBJ_wZqhvwiHHroXwh0LCFSYF3fGDSWf1wdZkRZ0/w400-h400/urna.jpg" width="400" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O povoado Arrasta Pé na velha
Bahia, foi berço de uma das mais belas cangaceiras, jovem de formosura imensa,
foram vários os interessados que arrastaram as asas para a moça bonita do
Arrasta pé, porém, seu coração e seus desejos palpitaram pelo figurão Virgínio,
membro da alta corte do cangaço lampiônico, Virgínio que inclusive era viúvo de
Anália, irmã de Lampião. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Depois de sua viuvez Virgínio
teve para si o amor de Durvinha, esta beldade que no calor de seus 15 anos,
deixou tudo para trás, para seguir os passos errantes daquele homem que foi o
amor de sua vida. Virgínio, o Moderno como foi batizado no cangaço, ganhou
notoriedade na guerra a qual estava mergulhado, por praticar a castração em
seus inimigos. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O eleito pela morena do Arrasta
Pé, tombou sem vida, se esvaindo em sangue após ser baleado na perna no ano
1936... A jovem viúva teve por opção acompanhar o cangaceiro Moreno, e ao lado
deste viveu por longos anos até o fim dos seus dias. Era Durvalina Gomes de Sá,
a encantadora cangaceira Durvinha.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(Foto colhida na internet, parte
do trabalho de Benjamin Abrahão)<o:p></o:p></p>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-43901468034990135512023-12-12T01:20:00.001-03:002023-12-12T01:20:00.137-03:00Cangaceira Dadá<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLioNvTXGd7lJAP_TAOgSd2yBv0tyGxCKFwV-jlF4E9tvWqCkP6rLaQIqyoEAcZBkOm0VLO8AIFy0am1vtzJS6siZbNtgfCsueIKPXK0LaPiNqC98J-X1urcn26-xqnV36ysA5zz_3BqW_kcPmVZRI-cI_n1qs0n2MPZorQPaxUsK2F_SBdGVHJgroxKk/s391/urna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="391" data-original-width="320" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLioNvTXGd7lJAP_TAOgSd2yBv0tyGxCKFwV-jlF4E9tvWqCkP6rLaQIqyoEAcZBkOm0VLO8AIFy0am1vtzJS6siZbNtgfCsueIKPXK0LaPiNqC98J-X1urcn26-xqnV36ysA5zz_3BqW_kcPmVZRI-cI_n1qs0n2MPZorQPaxUsK2F_SBdGVHJgroxKk/w328-h400/urna.jpg" width="328" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Não se conta a fase lampiônica do
cangaço sem mencionar a pernambucana Dadá, companheira de Corisco, o diabo
loiro. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Dadá entrou para o cangaço após
ser raptada por Corisco, deu-se com ela o que mais tarde a ciência denominou
como Síndrome de Estocolmo, quando a vítima se apaixona por seu sequestrador.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Dadá é tida como a mais valente
das cangaceiras, a única que pegou em armas e exímia atiradora, sua destreza no
gatilho superou até alguns cangaceiros.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Foi também talentosa costureira, Dadá mudaria
a estética do cangaço com a costura, sendo responsável pelas cores nos bornais
e arreios dos cangaceiros.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Foi guerreira e defensora de
Corisco e lutou ao lado do diabo loiro até a morte deste em 1940, ocasião em
que ferida a bala no calcanhar, teve uma das pernas amputada. Sobreviveu ao
cangaço e forneceu entrevistas a renomados pesquisadores do tema.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Morreu na capital baiana rodeada da família
onde residia no ano 1994<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ela foi Sérgia Ribeiro da Silva,
a cangaceira Dadá...<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(Dadá em 1936, pela lente de
Benjamin Abrahão)<o:p></o:p></p>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-53587455828404335742023-12-11T00:17:00.011-03:002023-12-11T00:17:00.139-03:00Lendas urbanas - O teste da vela<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR5lAZUznVj9e7kGcwh49yxjhjaLAKW-sPhg98v51cma2Rnf4E5hk1Z2CDhSKwCAD8EWY6sEVXkdRaOya8fmsN60BAxLKNLSQ8MkqC-kfnIHskBbv0o6XL_N6ry5RIKibkX-D2Oxm3MyOis29fxWIGzJxcCBersCQHHoub6oAtDTf3NqBhTOBtcFsgoMI/s750/urna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="750" data-original-width="500" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR5lAZUznVj9e7kGcwh49yxjhjaLAKW-sPhg98v51cma2Rnf4E5hk1Z2CDhSKwCAD8EWY6sEVXkdRaOya8fmsN60BAxLKNLSQ8MkqC-kfnIHskBbv0o6XL_N6ry5RIKibkX-D2Oxm3MyOis29fxWIGzJxcCBersCQHHoub6oAtDTf3NqBhTOBtcFsgoMI/w266-h400/urna.jpg" width="266" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Os antepassados diziam que
espíritos e entidades não entram em nossa casa sem nossa permissão. Eles ficam
parados nas portas e janelas, à espreita, esperando para serem convidados pelos
donos da casa, da maneira mais informal possível. Um exemplo disso, é quando a
porta de sua casa se abre sozinha. Muitas pessoas falam em tom de brincadeira:
"Pode entrar".<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">É neste momento que as entidades
entram e ficam por ali, encostados em você, até virarem obsessores. Se quiser
se certificar de que algo entrou em sua casa, ao anoitecer, acenda uma vela aos
pés de alguma porta de sua casa e sente-se em frente à ela. Acalme sua mente e
fale em um tom de voz mediano: "Se quiser entrar, a vela terá que
apagar". Caso a vela se apague, a entidade confirmou sua presença ali e
está pronta para entrar. (Não convide) Caso a vela continue acesa, não há
entidade alguma por ali. Agora, se a vela cair, a entidade já está, há muito
tempo, dentro de sua casa. Quer testar?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Lenda Urbana - No Fatos
desconhecidos.<o:p></o:p></p><br /><p></p>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-857735155238113542023-11-11T02:59:00.001-03:002023-11-11T02:59:00.140-03:00O registro de um transporte de boiada tão corriqueiro na Nova Londrina dos anos 50...<p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH0WPPdEJBf4kE6YLryqxQFRYheuHMda64JHZIzQPAB8Gj0hYzwCc7ty7GS-v4rJnMhw8fVd-Om8R8UHhq4JzHWHOiKZujNSNY8HOsw6gP43xhsqu_ycaqPxCm2GqbTV11ss-fxHwvcrIQEuvstB7XESJsWZORlCM3CGt2vOrLVj3VN1wDjFXm6wspuTM/s705/urna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="452" data-original-width="705" height="410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH0WPPdEJBf4kE6YLryqxQFRYheuHMda64JHZIzQPAB8Gj0hYzwCc7ty7GS-v4rJnMhw8fVd-Om8R8UHhq4JzHWHOiKZujNSNY8HOsw6gP43xhsqu_ycaqPxCm2GqbTV11ss-fxHwvcrIQEuvstB7XESJsWZORlCM3CGt2vOrLVj3VN1wDjFXm6wspuTM/w640-h410/urna.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Acervo de Arnold Hauser</td></tr></tbody></table><br /> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Em cenas como essa um cancioneiro
popular escreveu:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">"Já vai bem longe este
tempo, eu sei<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Tão longe que até penso que eu
sonhei,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Que lindo quando a gente ouvia
distante<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O som daquele triste berrante<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">E um boiadeiro a gritar
"eiá!"<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">E eu ficava ali na beira da
estrada<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Vendo caminhar a boiada, até o
último boi passar.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ali passava boi, passava boiada<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Tinha uma palmeira na beira da
estrada<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Onde foi cravado muito coração<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ali passava boi, passava boiada<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">TInha uma palmeira na beira da
estrada<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Onde foi cravado muito
coração"<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Foi-se o tempo, foram se os bois,
as boiadas e seus boiadeiros... O triste berrante já não ecoa, porém, ficou o
registro na memória dos remanescentes. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A imagem pertence ao acervo
pessoal do saudoso Arnold Hauser, cuidadosamente guardado por dona Dalva do Suíço..<o:p></o:p></p>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-29621338445136027622023-11-10T03:56:00.001-03:002023-11-10T03:56:00.142-03:00O Grêmio Esportivo Marilena (GEMA) em 1976<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6ukIozNyIO-FhabjCMH3ocwl_wN_QEkSdSLbUnVX092nj0ctCGS_xfKlm_8bEayUOGlo_69pX_53f7cWy700Ix6KdKAh48k8uNyRpvB-SUwaw864rDtO6G3shuui2EETNNv8Df61Z8EDxZGlBkoQcrI9aPu3ptbbO4nl2G6nwWnlcQPUzWWwAyWj_psE/s720/urna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="516" data-original-width="720" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6ukIozNyIO-FhabjCMH3ocwl_wN_QEkSdSLbUnVX092nj0ctCGS_xfKlm_8bEayUOGlo_69pX_53f7cWy700Ix6KdKAh48k8uNyRpvB-SUwaw864rDtO6G3shuui2EETNNv8Df61Z8EDxZGlBkoQcrI9aPu3ptbbO4nl2G6nwWnlcQPUzWWwAyWj_psE/w400-h286/urna.jpg" width="400" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Acervo de Toninho do Zuza.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Escalação:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Em pé:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Nelsinho Mazzotti - Manezinho
(Caríca) - Wilson Capelossi - Tigrão - Vanuir (Chaleira) - Toninho Apolinário -
Reinaldo - Nelito Barbosa.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Agachados: <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Toninho do Zuza - Zé Caturra -
Gilberto Basílio - Nelão - Maurício Martinez - Sérgio do Atílio.<o:p></o:p></p>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-1946505034941641372023-11-09T02:53:00.001-03:002023-11-09T02:53:00.131-03:00Grêmio Esportivo Marilena (GEMA) - *1977:<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSUDCzmgd1PYQDr_Blv-hiMGwCz7zx5jtNyvbPXqAqAupD6YZJNo3OlxOG7_kI4PGgRp8oabSDSYF6or5eYtpMLmEeclimvi-0mgbzxP80G_44J4YrRrVSGW0j3qfmMxg7mmdo3onuzTj89zOm9mp2coiYkdvIt4EVM210tg0hrT71BKOqujdcieMJCkM/s711/urna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="711" height="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSUDCzmgd1PYQDr_Blv-hiMGwCz7zx5jtNyvbPXqAqAupD6YZJNo3OlxOG7_kI4PGgRp8oabSDSYF6or5eYtpMLmEeclimvi-0mgbzxP80G_44J4YrRrVSGW0j3qfmMxg7mmdo3onuzTj89zOm9mp2coiYkdvIt4EVM210tg0hrT71BKOqujdcieMJCkM/w400-h304/urna.jpg" width="400" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Segundo postagem no grupo
"Marilena amigos para sempre", elencando a foto estão:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Nelson Mazzotti, Cláudio
Mantuani, João Carlos Mendonça, Ernesto Mazzotti, José Vitor Maximiano, Cicero
da Silva e Wilson Marcos, Afonso Palma, José Gonzaga Tonon, Armando Romanzini,
José Chagas, Chiquinho Benteo e Osvaldo Pimentel.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">*Informação de José GonzagaTonon.<o:p></o:p></p>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-43470849355073562362023-11-08T03:49:00.001-03:002023-11-08T03:49:00.146-03:00Cangaceira Maria de Pancada<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgArn4oTt4tgjUom6HJyYZ_S4753C7IcwPYugkdt3DthQEMEorXlbS5LLvTbVKZqcEUOBOx1DkkLKxQ10R59KXuT_Poa2FiRQ93JQe3waGbH88aSMXstDDRtPt80SHWoLvIgBY54Lq-MFaQvqA_RczYVO47PWWK8WmuCSCJcgF76DIUSkNyX3RuE5uUKG8/s520/urna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="498" data-original-width="520" height="306" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgArn4oTt4tgjUom6HJyYZ_S4753C7IcwPYugkdt3DthQEMEorXlbS5LLvTbVKZqcEUOBOx1DkkLKxQ10R59KXuT_Poa2FiRQ93JQe3waGbH88aSMXstDDRtPt80SHWoLvIgBY54Lq-MFaQvqA_RczYVO47PWWK8WmuCSCJcgF76DIUSkNyX3RuE5uUKG8/s320/urna.jpg" width="320" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mulher de notável beleza, traços
delicados, contrastando com a realidade e a<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>crueza do mundo em que vivera... <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Esteve por entre as feras, ela
que com grandeza de detalhes foi o assunto das confabulações entre um
cangaceiro e outro, tinha suavidade na voz, pés pequenos, mãos macias... <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mesmo com a política hostil,
machista e injusta, teve em si a supremacia peculiar às mulheres, a deidade
consoante às belas.. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ela era Maria Adelaide de Jesus,
Maria Jovina ou ainda (Maria de Pancada, por ser a companheira do cangaceiro
que tinha esta alcunha.) <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Registro original feito pela
lente de Benjamin Abrahão...<o:p></o:p></p>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-34474211907144628322023-11-07T04:46:00.001-03:002023-11-07T04:46:00.138-03:00Cangaceira Inacinha<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixu0s83Z7TXxis-yisamXxiz9cIaOGqKn6SWVRKNj3GgiMltWhiV6qgP9d_Aj5xPJMC-7k7n0XbXBF8wMLSLu_UKrVb85oWk46FrN57_Tdsic922gGKnF73uDYR4jp7WwgjKeQcYvBd7Gw7feqCLDq0xs1pbkzLMw416d6vnYi8pHT8bL7m_iGP78WaTY/s620/urna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="620" data-original-width="400" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixu0s83Z7TXxis-yisamXxiz9cIaOGqKn6SWVRKNj3GgiMltWhiV6qgP9d_Aj5xPJMC-7k7n0XbXBF8wMLSLu_UKrVb85oWk46FrN57_Tdsic922gGKnF73uDYR4jp7WwgjKeQcYvBd7Gw7feqCLDq0xs1pbkzLMw416d6vnYi8pHT8bL7m_iGP78WaTY/w412-h640/urna.jpg" width="412" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mulher de tez morena, cabelos
ondulados. Em suas pupilas, o negrume das jaboticabas maduras, olhar fugaz,
nariz e boca pequenos, condizentes ao seu rosto. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Tinha nas veias o sangue dos
povos nativos, descendia dos índios Pancararés.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Em avançado estado de gestação,
foi ferida por arma de fogo e capturada em combate travado entre<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>cangaceiros e a volante de João Bezerra em um
memorável 26 de Outubro de 1936, em razão de sua captura, caiu por terra seu
companheiro, o cangaceiro Gato, este, tombara na luta inglória pelo resgate de
sua companheira.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Baiana de Brejo do Burgo,
sobreviveu ao cangaço e segundo pesquisadores, teve sua vida abreviada no ano
de 1957 vitimada por doença no colo do útero. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ela foi Inácia Maria das Dores,
a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>cangaceira Inacinha ou ainda, Inacinha
de Gato.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(Foto do domínio público, na
ocasião de sua captura pela polícia de João Bezerra em Piranhas Alagoas no ano
1936)<o:p></o:p></p>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-79052528328010530532023-11-06T02:43:00.001-03:002023-11-06T02:43:00.136-03:00Cangaceira Dulce<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHcs8qbV2F_WyGXy1BUmxR3W-Wz-cfvWS3SaucSe96PPOQ8dSzb-aDgzCidsn2owBdHMf-4Qq_RKyCdUQEwHGgajAnc8LTcnwbj5Tf1vSksF7RlBTn_oaPyg0Py4ErBKsRlcRl2G2Eokoez3jcWoTcerILVTgCASGrZWNvrkJQJZyy-zH_ekfRE5FoflI/s1176/urna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1176" data-original-width="514" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHcs8qbV2F_WyGXy1BUmxR3W-Wz-cfvWS3SaucSe96PPOQ8dSzb-aDgzCidsn2owBdHMf-4Qq_RKyCdUQEwHGgajAnc8LTcnwbj5Tf1vSksF7RlBTn_oaPyg0Py4ErBKsRlcRl2G2Eokoez3jcWoTcerILVTgCASGrZWNvrkJQJZyy-zH_ekfRE5FoflI/w280-h640/urna.jpg" width="280" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Seus traços de moça bonita
prenderam muitos olhares, retinas banhadas pelo colírio procedente da beleza
daquela menina que nos seus verdes dias foi comprada pelo cangaceiro Criança e
a pulso viveu as agruras do cangaço.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Dulce, uma sergipana linda, uma
boneca que sobreviveu a periculosidade do movimento ao qual involuntariamente
foi inserida. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Esteve em Angico no fatídico 28
de Julho de 1938, dia da chuva de balas sem revide, de lá saiu ilesa, para
depois viver longevidade de dias, foi a última remanescente do cangaço
lampiônico, morreu de morte natural em 10 de Dezembro de 2022 quando contava
com 99 anos. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Foi talvez a mais bela das
cangaceiras, foi ela Dulce de Criança, Dulce Menezes dos Santos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(Foto de divulgação encontrada na
internet)<o:p></o:p></p>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-3436641681765631192023-10-21T05:39:00.001-03:002023-10-21T05:39:00.143-03:00Desenvolvimento pessoal<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9dnJLhs-35RehhoXacMfiOsGa7IfT4-3YlBc9LLG6e7E6WEjFYaBy1tJnltFwK_Pn7pLYJndgl4bsBUUsN3rbROyYvtpgEYrkUaqFuD7UWLx2zSkw28s4oWWGF5aDagmhYAgiR6rD1bHYycTyaNrLGDhFO45Ks0HDM5eC4oaoH6s7lhOcZSU4sAFJbVY/s640/urna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="512" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9dnJLhs-35RehhoXacMfiOsGa7IfT4-3YlBc9LLG6e7E6WEjFYaBy1tJnltFwK_Pn7pLYJndgl4bsBUUsN3rbROyYvtpgEYrkUaqFuD7UWLx2zSkw28s4oWWGF5aDagmhYAgiR6rD1bHYycTyaNrLGDhFO45Ks0HDM5eC4oaoH6s7lhOcZSU4sAFJbVY/w320-h400/urna.jpg" width="320" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">"Saiba o valor do seu tempo,
da sua presença, da sua companhia, dos seus esforços. Saiba o que serve pra
você, o que combina com a sua essência, o que se encaixa de maneira saudável na
sua vida. Saiba o que você merece, o que você aceita, o que faz bem.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">É isso que eu te desejo hoje:
sabedoria para saber perfeitamente o que tem sintonia com seu propósito.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Que enxergue que mesmo no meio da
sua imperfeição, existe alguém incrível, que combina com coisas incríveis, que
merece sempre viver algo incrível." (Autor descomhecido)<o:p></o:p></p>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-88284054898355182372023-10-20T03:35:00.001-03:002023-10-20T03:35:00.137-03:00Quem teve um Fusca, viveu...<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUC-PbvHaQzy-u5FWzyWRYWfsGalFuangUJ8qttMJsJ2CC03zqkeC6BP3ej-qPRQqJZv9KTldC9sXFRH_Zqi1PXOuNPd8TQez1l4rRBuAXoZNIDgKDtjno0aHXXZYKQRAE1KQekpREpMn4Bin3tq68Q2TdGxQCHSsX4jn_iUNj1bO-p-FNLmkLa3wf8DQ/s640/urna,.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="512" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUC-PbvHaQzy-u5FWzyWRYWfsGalFuangUJ8qttMJsJ2CC03zqkeC6BP3ej-qPRQqJZv9KTldC9sXFRH_Zqi1PXOuNPd8TQez1l4rRBuAXoZNIDgKDtjno0aHXXZYKQRAE1KQekpREpMn4Bin3tq68Q2TdGxQCHSsX4jn_iUNj1bO-p-FNLmkLa3wf8DQ/w320-h400/urna,.jpg" width="320" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal">Tão minha cara... O meu esperava ter o maior número de gente
em público pra exigir que eu o empurrasse... É igual ter piolho, só manifesta
no meio do povo.<o:p></o:p></p>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-821039978398331852023-10-19T04:27:00.001-03:002023-10-19T04:27:00.140-03:00Divagar ao vagar...<div class="xdj266r x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs x126k92a" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZJzSRQEdOuJkLEF9tImAQZGkYhGfayMuV2XNt5YziUQp8Nbb7OxanFLaPjH1CFJ_HDeXCkbxpYyiBtElZqufGDmACCLHZlktgfSEouSpCJmGkvxhthGlGA_xvoLYRnjftHMsgYlq0jTpsgo8Cs3-7kPP-6aPp-b-WViHFfuSCCdhfVWcoZaRolJi1BrM/s935/urna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="935" data-original-width="526" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZJzSRQEdOuJkLEF9tImAQZGkYhGfayMuV2XNt5YziUQp8Nbb7OxanFLaPjH1CFJ_HDeXCkbxpYyiBtElZqufGDmACCLHZlktgfSEouSpCJmGkvxhthGlGA_xvoLYRnjftHMsgYlq0jTpsgo8Cs3-7kPP-6aPp-b-WViHFfuSCCdhfVWcoZaRolJi1BrM/w225-h400/urna.jpg" width="225" /></a></div><br />Vagueio pelas ruas</div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Na sombra da lua</div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Dispo-me das palavras </div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Minha alma nua </div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Olho <span style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;"><a style="animation-name: none !important; color: #385898; cursor: pointer; font-family: inherit; transition-property: none !important;" tabindex="-1"></a></span>as estrelas </div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">E sinto o vento sussurrar </div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Palavras tão belas </div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Como o teu olhar</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Vagueio pelas ruas </div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Mesmo sem as conhecer </div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Mas não me sinto perdido</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Vagueio pelas ruas </div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Até o dia amanhecer </div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">E o meu peito sente-se preenchido</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">É no silêncio de cada noite </div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Que eu bebo a minha inspiração</div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">É no silêncio da noite </div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Que bate mais depressa o meu coração</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Mas os poemas que eu escrevo para ti</div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Não os escrevo numa folha de papel </div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">São gestos de amor que escrevo em ti </div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Quando o meu corpo toca a tua pele </div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">E num poema digno do teu olhar</div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Eu descrevo palavras </div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Mesmo sem as soletrar </div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Eu sou aquele louco sonhador</div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Que tanto te deseja</div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Que por ti sente tanto amor </div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Que teus lábios beija </div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Eu sou assim </div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">A poesia vive em mim </div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">E mais que escritor </div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Eu apenas desejo ser o teu amor </div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Ser a razão da tua felicidade</div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">E quando tu sorris para mim </div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Sentir que eu sou a metade </div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none !important; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">A metade que toda a vida procuraste </div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">E que nos meus braços encontraste </div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">E sentires bem dentro de ti </div><div dir="auto" style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Que o meu coração é parte de ti…</div></div><p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: inherit; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">Pedro Duarte domingos Martins</span> </p>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-13055970802988100922023-10-18T05:23:00.001-03:002023-10-18T05:23:00.146-03:00Nós os antisociais<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixx0LcCKiL8SHTOfRPltRc4vZYDU4w5gce6Mtv3WLTnGb7sQ45SR61oDffVcX3CiBRphhI028JMTeh2JVgfOezmTN-oNQmIhSpHCR2VYdrAIIb2aifnfKRT36OGgBxCoC0cwLnZZqmQCuIAvQ7-5jOqFyMRJR0yvzlcKIqvJHHicUxy3-vhSfejxWWu80/s526/urna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="526" data-original-width="526" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixx0LcCKiL8SHTOfRPltRc4vZYDU4w5gce6Mtv3WLTnGb7sQ45SR61oDffVcX3CiBRphhI028JMTeh2JVgfOezmTN-oNQmIhSpHCR2VYdrAIIb2aifnfKRT36OGgBxCoC0cwLnZZqmQCuIAvQ7-5jOqFyMRJR0yvzlcKIqvJHHicUxy3-vhSfejxWWu80/w400-h400/urna.jpg" width="400" /></a></div><br /><p></p>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-30501764912519927552023-10-17T04:18:00.001-03:002023-10-17T04:18:00.160-03:00Saudade<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxHfba_Jjk3NqMRwq3y8BG9EnmJTb7X5HN13Nt8gV9M9P2KfGvVnlkL0NT8l9aDJsDzP1A_miFl90j0sPzx2NhPn1Rx0qtoT47wTnMKUTSdl04ofjfsfQd9HadEIEAPZhiTsJXIFbt8XNPYWSjtOrQSr5ZDDJr8GTIHcaRHdEM6sTKvZz0XMnbC_ALDUs/s653/urna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="490" data-original-width="653" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxHfba_Jjk3NqMRwq3y8BG9EnmJTb7X5HN13Nt8gV9M9P2KfGvVnlkL0NT8l9aDJsDzP1A_miFl90j0sPzx2NhPn1Rx0qtoT47wTnMKUTSdl04ofjfsfQd9HadEIEAPZhiTsJXIFbt8XNPYWSjtOrQSr5ZDDJr8GTIHcaRHdEM6sTKvZz0XMnbC_ALDUs/w400-h300/urna.jpg" width="400" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal">"A ausência faz doer <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Ela causa sofrimento <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Eu olho pro firmamento <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Te busco no amanhecer <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na tarde e no anoitecer <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Vira a noite e é claridade <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Chega novamente a tarde<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Só uma dor aparece<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Quem se debruça na prece<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">De uma tarde de saudade"<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">(Glosa: Ritinha Oliveira)<o:p></o:p></p>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-84697412611003408232023-10-16T05:13:00.001-03:002023-10-16T05:13:00.162-03:00Um novo amanhecer<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpoA-pRwQegURVQJC-79MFUCkgNXyQ6bVh7CVbL06ndMW7FxcjDWRuGPiOXIipVzcFl08pA9SUlrMHJziQV0p4ano7Wx5aR_BeuKVj_x5UbxiiCIycye_51q4NTruR6LMnsfk7g41BT6JTG__oe2KuTl_rDoK4-JTejRG9jxU4rCs-ktCdvjLGduATAoM/s772/urna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="772" data-original-width="526" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpoA-pRwQegURVQJC-79MFUCkgNXyQ6bVh7CVbL06ndMW7FxcjDWRuGPiOXIipVzcFl08pA9SUlrMHJziQV0p4ano7Wx5aR_BeuKVj_x5UbxiiCIycye_51q4NTruR6LMnsfk7g41BT6JTG__oe2KuTl_rDoK4-JTejRG9jxU4rCs-ktCdvjLGduATAoM/w273-h400/urna.jpg" width="273" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal">Acorde...<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O dia já se faz presente.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">(Re)começo a vida... minuto por minuto.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Dê bom dia ao nascer do sol... agradeça a graça do
amanhecer.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Se permita ser feliz.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Bom dia.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: right;">LuAndrade* - Vias - Alma Intensa<o:p></o:p></p>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-29943347347878779242023-10-15T14:04:00.002-03:002023-10-15T14:04:58.961-03:0015 de Outubro, ao professor com carinho<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy9PV2UnohwPKhdA7dB0KJk6ykQEF9CrkJ0Txxdax3_wITZYGmELUqb1LfpYhOqR3V1AARei1gca6ujdpSCOcXxXp8ixUAZ4q3w9B0tDfINe3pcmJKzeB6MzhbEybI-LvdretW3ioP0ccIptvz0m9oXc9w4A25nwCZ14cwVO64m2CLwImKdE70jCRB1fw/s720/urna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="720" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy9PV2UnohwPKhdA7dB0KJk6ykQEF9CrkJ0Txxdax3_wITZYGmELUqb1LfpYhOqR3V1AARei1gca6ujdpSCOcXxXp8ixUAZ4q3w9B0tDfINe3pcmJKzeB6MzhbEybI-LvdretW3ioP0ccIptvz0m9oXc9w4A25nwCZ14cwVO64m2CLwImKdE70jCRB1fw/w400-h300/urna.jpg" width="400" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">"Todas as Profissões merecem respeito, mas nenhuma
delas deixou de ter um professor para ensina-las" (Autor desconhecido)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Você que é professor, PARABÉNS PELO SEU DIA.<o:p></o:p></p>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-23846723613954294262023-09-30T05:43:00.001-03:002023-09-30T05:43:00.138-03:00Coco da bicharada<p><b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14.85px; line-height: 21px;"><span style="color: #990000;">Por Antonio Nóbrega:</span></b></p><div class="post-body entry-content" id="post-body-8050536517946813048" itemprop="description articleBody" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.85px; line-height: 1.4; position: relative; width: 638px;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-yD8kmXiqLzg/T2hPCR8H2eI/AAAAAAAACu4/I0gIrdE-I6s/s1600/antonio+n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: red; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><img border="0" height="200" src="https://4.bp.blogspot.com/-yD8kmXiqLzg/T2hPCR8H2eI/AAAAAAAACu4/I0gIrdE-I6s/s200/antonio+n.jpg" style="border: none; position: relative;" width="178" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /><div class="MsoNormal"><b>"Vou contar, que eu conheço,<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><b>E você nem acredita:<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><b>Uma cidade esquisita<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><b>Onde tudo é pelo avesso.<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><b>Se quiser dou o endereço<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><b>Para visitá-la um dia,<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><b>Gente lá não tem valia,<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><b>Como bicho é tratada,<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><b>Lá homem não é nada<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><b>Só quem manda é a bicharia".</b></div></div><div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 21px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.043) 0px 1px 1px;"></div><div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 21px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.043) 0px 1px 1px;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="400" src="https://www.youtube.com/embed/B7CDzbPlNg4" width="500"></iframe><br /><b>Avoa, meu caboré,</b><br /><b>Peneira, meu gavião.</b><br /><b>Palmatória quebra dedo,</b><br /><b>Palmatória faz vergão.</b><br /><b>Quebra tudo, quebra pedra,</b><br /><b>Só não quebra opinião.</b></div><div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 21px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.043) 0px 1px 1px;"><b>Vi mosca de camisola,</b><br /><b>Vi cavalo num debate,</b><br /><b>Vi uma traça alfaiate,</b><br /><b>Guaxinim tocar viola,</b><br /><b>Um siri jogando bola.</b><br /><b>Vi um píca-pau ferreiro,</b><br /><b>Um veado arruaceiro,</b><br /><b>Vi um mosquito tossindo,</b><br /><b>Vi uma gata parindo,</b><br /><b>E o cachorro era o parteiro.</b></div><div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 21px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.043) 0px 1px 1px;"><b>Vi um peixe de chocalho,</b><br /><b>Uma perua discreta,</b><br /><b>Jabuti que era atleta</b><br /><b>Mais veloz que um atalho,</b><br /><b>Calango jogar baralho,</b><br /><b>Formiga tapando furo,</b><br /><b>A lagartixa no muro</b><br /><b>Dando uma de alpinista,</b><br /><b>E um preá capitalista</b><br /><b>Emprestar dinheiro a juro.</b></div><div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 21px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.043) 0px 1px 1px;"><b>Avoa, meu caboré,</b><br /><b>Peneira, meu gavião.</b><br /><b>Palmatória quebra dedo,</b><br /><b>Palmatória faz vergão.</b><br /><b>Quebra tudo, quebra pedra,</b><br /><b>Só não quebra opinião.</b></div><div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 21px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.043) 0px 1px 1px;"><b>Vi um jumento escrevendo,</b><br /><b>Vi preguiça trabalhando,</b><br /><b>Vi a besta reclamando.</b><br /><b>Eu vi um morcego lendo,</b><br /><b>Caranguejeira tecendo,</b><br /><b>Porca em água-de-cheiro,</b><br /><b>Vi um cururu faceiro,</b><br /><b>Coruja no oculista,</b><br /><b>Vi tatu ser maquinista.</b></div><div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 21px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.043) 0px 1px 1px;"><b>No metrô lá de pinheiros</b><br /><b>Vi a pulga se coçando,</b><br /><b>Avestruz tirar encosto,</b><br /><b>Vi barata ter bom gosto,</b><br /><b>Um bode se barbeando,</b><br /><b>Um gambá se perfumando,</b><br /><b>Siriema ser modelo.</b><br /><b>Vi minhoca de cabelo,</b><br /><b>Vi cobra de suspensório,</b><br /><b>Macaco no escritório</b><br /><b>Organizar desmantelo.</b></div><div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 21px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.043) 0px 1px 1px;"><b>Avoa, meu caboré,</b><br /><b>Peneira, meu gavião.</b><br /><b>Palmatória quebra dedo,</b><br /><b>Palmatória faz vergão.</b><br /><b>Quebra tudo, quebra pedra,</b><br /><b>Só não quebra opinião.</b></div><div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 21px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.043) 0px 1px 1px;"><b>Vi onça vegetariana,</b><br /><b>Piolho coçar cabeça,</b><br /><b>Vi um burro prestar queixa,</b><br /><b>Leão comando banana.</b><br /><b>Vi a zebra de pijama,</b><br /><b>Eu vi um peba engenheiro,</b><br /><b>Guariba tocar pandeiro,</b><br /><b>Tanajura usando tanga,</b><br /><b>Vi o cão chupando manga,</b><br /><b>Batendo bombo em terreiro.</b><br /><b><br /></b><br />Nota: <b> <a href="http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/antonio-nobrega" style="color: black; cursor: pointer; font-family: "Trebuchet MS", "Lucida Grande", Verdana, Arial, sans-serif; line-height: normal; text-decoration-line: none;">Antonio Nóbrega</a><span style="font-family: "Trebuchet MS", "Lucida Grande", Verdana, Arial, sans-serif; line-height: normal;"> </span></b><span class="vida" style="font-family: "Trebuchet MS", "Lucida Grande", Verdana, Arial, sans-serif; line-height: normal;"><span style="color: red;"> 02/05/1952</span></span><br /><div class="biografia" style="color: #333333; font-family: arial; line-height: normal; margin-bottom: 40px; margin-top: 15px;"><div class="conteudo" style="text-align: justify;">Natural de Recife, estudou violino clássico e canto lírico com professores renomados, chegando a tocar em orquestra. Nos anos 70 participou do Quinteto Armorial, com o qual gravou quatro discos e excursionou pelo mundo divulgando a música tradicional nordestina. A partir de 1976 começa a conceber seus próprios espetáculos, misturando dança, artes cênicas e música, participando na década de 80 de festivais de teatro. Pesquisador de dança e música brasileira, radicou-se em São Paulo em 1983 e ajudou a implantar o Departamento de Artes Corporais da Unicamp. Depois de ganhar prêmios no exterior, seu trabalho começou a ter repercussão no Brasil na década de 90 com os espetáculos "Figural", "Brincante" e "Segundas Histórias", os dois últimos estrelados por seu personagem Tonheta, uma mistura de clown e vagabundo que cativa o público. No final da década passou a se dedicar mais à pesquisa musical, e lançou em CD os shows "Na Pancada do Ganzá" (baseado na viagem etnográfico-musical de Mário de Andrade pelo Brasil) e "Madeira que Cupim Não Rói". Mantém em São Paulo a Escola e Teatro Brincante, um centro cultural que promove eventos e cursos ligados à dança, música e arte circense. </div><div class="conteudo"><br /></div><div class="conteudo">Fonte(<a href="http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/antonio-nobrega" style="color: red; text-decoration-line: none;">http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/antonio-nobrega</a>)</div></div></div></div>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-71381614599043515432023-09-29T04:38:00.001-03:002023-09-29T04:38:00.133-03:00"As veias abertas da América Latina"<p> <b style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.85px; text-align: justify;">Trecho do livro "As veias abertas da América Latina" de Eduardo Galeano.</b></p><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.85px; text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-8CxC2nmNqks/UDCzQYku94I/AAAAAAAAGTg/6QUmed4QM1w/s1600/As+veias+abertas+da+america+latina.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: red; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-8CxC2nmNqks/UDCzQYku94I/AAAAAAAAGTg/6QUmed4QM1w/s320/As+veias+abertas+da+america+latina.jpg" style="border: none; position: relative;" width="230" /></a></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">"Em 1781, Túpac Amaru sitiou Cuzco.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Este cacique mestiço, descendente direto dos imperadores Incas, encabeçou o movimento messiânico e revolucionário de maior envergadura. A grande rebelião estourou na província de Tinta. Montado em seu cavalo branco, Túpac Amaru entrou na praça de Tugasuca e, ao som de tambores e pututus, anunciou que havia condenado à forca o corregidor real Antonio Juan de Arriaga, e dispôs a proibição da mita de Potosí. A província de Tinta estava ficando despovoada por causa do serviço obrigatório nos socavãos de prata da montanha. Poucos dias depois, Túpac Amaru expediu um novo comunicado pelo qual decretava a liberdade dos escravos. Aboliu todos os impostos e o repartimiento de mão-de-obra indígena em todas suas formas. Os indígenas se juntaram, aos milhares, às forças do " pai de todos os pobres e de todos os miseráveis e desvaliados ". À frente de seus guerrilheiros, o caudilho lançou-se sobre Cuzco. Marchava pregando seu credo: todos os que morressem sob suas ordens nesta guerra ressuscitariam para desfrutar as felicidades e riquezas de que tinham sido despojados pelos invasores. Sucederam-se vitórias e derrotas; no fim, traído e capturado por um de seus chefes, Túpac Amaru foi entregue, amarrado com correntes, aos espanhóis. Em seu calabouço, entrou o visitador Areche para exigir-lhe, em troca de promessas, os nomes dos cúmplices da rebelião. Túpac Amaru repondeu-lhe com desprezo: "Aqui não há mais cúmplice que tu e eu; tu por opressor, e eu por libertador, merecemos a morte".<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Túpac Amaru foi submetido a suplícios, junto com sua esposa, seus filhos e seus principais partidários, na praça de Wacaypata, em Cuzco. Cortaram-lhe a língua. Amarraram seus braços e pernas em quatro cavalos, para esquartejá-lo, mas o corpo não se partiu. Decapitaram-no ao pé da forca. Enviaram sua cabeça para Tinta. Um de seus braços foi para Tungasuca e o outro para Carabaya. Mandaram uma perna para Santa Rosa e a outra para Livitaca. Queimaram-lhe o tronco e jogaram a cinzas no rio Watanay. Recomendou-se que fosse extinta toda sua descendência, até o quarto grau."</span></div>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-88873241696832495482023-09-28T03:35:00.001-03:002023-09-28T03:35:00.141-03:00Curiosa resposta de um músico a um fã desesperado<p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><span style="font-family: inherit;">Protagoniza o astro da música latina Tommy Torres e um de seus fãs. Para quem não o conhece, Tommy é músico e compositor, produziu para Alejandro Sanz, Ricky Martin e Arjona, canções como: Quem, acompanha-me a estar só, Como Dói de Arjona e Tua lembrança de Ricky Martin. Definitivamente um grande nome da música latina.</span></span></p><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Tommy recebeu um email (na verdade 2) de um de seus fãs, pedindo ajuda com uma garota…<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Leia o email compartilhado por Tommy.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><b>1º email</b><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: inherit;"><br /></span></b></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Querido Tommy, te escribo esta carta, no se si tu realmente lees estas cartas. Te escribo para pedirte algo que para mi es de vida o muerte. No pienses que exagero es la verdad. Mi nombre es Paco y te escribo de Santiago. Hay una chica que no se sale de mi mente, para eso eres tan elocuente, y a ella le encanta tus canciones... Te imaginas ya por donde voy.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Es que con ella no me salen las palabras, y quizás tu pudieras ayudarme, a decirle que yo muero aquí por Ella y de una forma un poco mas poética.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Que eso del romanticismo a mi no se me da. Dame algo tan bonito que le saque mil suspiros,<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">decirle que la amo y nada mas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">No se si bastara..<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: inherit;">2º email</span></b></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Senor Tommy: aquí le escribo nuevamente no me ha contestado, pensaba que era buena gente. Puede que este muy ocupado, pero yo estoy desesperado. Ayúdeme a encontrar la forma de decirle que yo muero aquí por ella, pero de una forma un poco mas poética que eso del romanticismo a mi no se me da..<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Deme algo tan bonito, algo que nunca le hayan dicho. Decirle que la amo y nada mas..<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">No se si bastara..<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Até aqui tudo normal…<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white;"><div style="font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: 14.85px;">Imaginem quantas cartas, tweets, emails, recebem por dia os cantoress reconhecidos... Mas Tommy decidiu dar um passo a mais, e esta foi a resposta que deu ao seu fã:</span></div><span><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.85px;"><br /></span></div><span style="font-family: inherit; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: 14.85px;">Via </span><span class="fwb" style="color: grey; font-family: inherit; font-size: 11px; font-weight: bold; line-height: 14px;"><a aria-controls="u1jhful1" aria-haspopup="true" aria-owns="u1jhful1" data-hovercard="/ajax/hovercard/user.php?id=100000986930245" href="https://www.facebook.com/marcosvalnei" id="js_11" style="color: #3b5998; cursor: pointer; text-decoration-line: none;">Marcos Valnei</a></span><span style="color: grey; font-family: inherit; font-size: 11px; line-height: 14px;"> </span></div></span></span></div><br style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.85px;" /><div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.85px; text-align: justify;"> <iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="400" src="https://www.youtube.com/embed/CktQxuDkYGg" width="500"></iframe></div>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-72710723964660484562023-09-27T02:32:00.001-03:002023-09-27T02:32:00.145-03:00Arte de Satanás<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"> </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhac8KsUFEpRkURSWc_fdi1MbdrViYW6ix61r4EgHuwD6d8uHG45FvoJvP5DzW0YFqv3AokC90OhAdr8DV0m4O4-REWsTva9LwnFQll89_72Sjqx-GrYdxLlx6Y52PtEujkfMBlTMn_Xs0ooS3_XEmeXQdioLM6g212oJQqf_Xu6nhHa1xGYYxqZTxH8MY/s519/urna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="346" data-original-width="519" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhac8KsUFEpRkURSWc_fdi1MbdrViYW6ix61r4EgHuwD6d8uHG45FvoJvP5DzW0YFqv3AokC90OhAdr8DV0m4O4-REWsTva9LwnFQll89_72Sjqx-GrYdxLlx6Y52PtEujkfMBlTMn_Xs0ooS3_XEmeXQdioLM6g212oJQqf_Xu6nhHa1xGYYxqZTxH8MY/w400-h266/urna.jpg" width="400" /></a></span></div><span style="font-family: inherit;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;">Conta-se, e esta história jamais encontraremos em livros religiosos, que Deus quando resolveu criar o mundo o fez de forma maravilhosa, belo e sem defeito algum, porém, Satanás que rodeava e caminhava pela terra, em sua maldade e astúcia, fez por onde estragar a obra do criador. E assim se deu na forma extra-bíblica a história da criação do mundo:</span></span><p></p><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Criou Deus o mundo, terra, água e tudo que nele há e desta feita dividiu o mundo em países, todos os países eram perfeitos, uma vez que foram criados pelas mãos de Deus. O diabo, sorrateiro, ficava às escondidas e quando Deus terminava de construir um país, o diabo fazia um jeito de estragar a obra recém-criada de seu criador.<o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Deus criou Cuba, linda, paradisíaca, banhada pelo pacífico oceano Atlântico, mas o diabo foi lá e com sua mão colocou no destino de Cuba colonizadores espanhóis e após esses, achando pouco, colocou ainda homens estado-unidenses impondo um tal bloqueio econômico que não permitiria o sucesso de uma determinada revolução que ali aconteceria.<o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Deus também criou a Argentina, e era um ótimo país, mas o diabo descontente em ver essa terra venturosa, amaldiçoou uma pequena ilha próxima a Buenos Aires e que este país julgava lhe pertencer, uma ilhota chamada de Malvinas pelos argentinos a que fez a Argentina ser humilhada pela Inglaterra, e deu o diabo o nome de falklands para esta determinada ilha.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">E por aí foi o desenrolar da criação do mundo."Deus dava a farinha, o diabo carregava o saco". Na África, era tudo maravilhoso, fauna indescritível, berço da humanidade, o diabo não deixou por menos, foi até aquele local, espalhou guerra e fome pelo continente.<o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Em Portugal e Espanha, o diabo não tendo mais nada diabólico para fazer, infiltrou na cabeça daquele povo que eles iriam ser grandes navegantes e eles, foram, o que resultou mais tarde, na desgraça de outros continentes e países que foram então pegos de surpresa pela chegada desavisada destes inesperados viajantes das águas.<o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">O diabo não se esqueceu também do Japão, país de tradição forte, arte milenar, detentor de conhecimento tecnológico, senhores em artes marciais, mas o diabo determinou que justamente ali um outro povo muito “gente boa” de um outro país, jogaria uma bomba que cobriria pra sempre de luto a história daquela terra do sol nascente.<o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">No oriente médio, já que era terra escolhida para a passagem terrena do filho do homem, o diabo colocou tanto desentendimento, tanta guerra que estas se perduram até os nossos dias.<o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">E desta feita, todos os países foram molestados pela mão do excluído Satanás. Porém, o Brasil parecia intacto, sem sofrer dano algum... Um dos anjos caídos, talvez o que tivesse a função de encarregado dos ajudantes de produção no inferno, indagou ao arrenegado Satanás:.<o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">- <i>“Senhor rei das profundezas, eis que estragamos e amaldiçoamos todos os países criados pelas mãos de Deus, de uma forma ou de outra colocamos nossa maleficência em cada um deles, e por que tu óh excomungado mestre ainda não tocastes no Brasil? veja, é um país gigantesco, repleto de belezas naturais, clima bom, terra fértil, o que acontece que poupamos esta Terra de Santa Cruz”?</i><o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">E Satanás sadicamente respondeu:<o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">-<i>“Estás redondamente enganado meu desgraçado súdito, para todos os países eu coloquei aflições, eu não poupei nenhum se quer, para o Brasil, para esta terra linda e hospitaleira eu pensei sadicamente, aguarde e verás a conduta dos políticos que eu criei para governar e sacanear o povo e este país tão nobre”.</i><o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Esta foi então a história da criação do mundo da forma que poucas vezes ouvimos contar, a arte de satanás no mundo. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Qualquer semelhança com a realidade, talvez seja a prova de que esta história aqui contada não seja uma mentira absoluta.<o:p></o:p></span></div></div><div style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: inherit;">Mateus Brandão de Souza</span></b></div></div>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-73037809407765361782023-09-26T01:28:00.001-03:002023-09-26T01:28:00.147-03:00O guardador de rebanhos - Fernando Pessoa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb8urCwdLZFAlpHjWlLaH2cx8lRO4wvYjX3EbecWcjSOCgXrH2mUsKH23FTyDb-I0cNNCoaoQU2kfFu-4zdpfTvjFPeyj_PWCo3DxtOwgc_jD_bmuWr52iP2EhzJlCxgQMzkEuo6Oa_9woBwR-67gUgRsPyF9Y1iAFvo6dxOy_ptfsNRjctHz-ZmkW9kA/s173/urna.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="173" data-original-width="129" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb8urCwdLZFAlpHjWlLaH2cx8lRO4wvYjX3EbecWcjSOCgXrH2mUsKH23FTyDb-I0cNNCoaoQU2kfFu-4zdpfTvjFPeyj_PWCo3DxtOwgc_jD_bmuWr52iP2EhzJlCxgQMzkEuo6Oa_9woBwR-67gUgRsPyF9Y1iAFvo6dxOy_ptfsNRjctHz-ZmkW9kA/w298-h400/urna.jpg" width="298" /></a></div><br /><p><br /></p><div style="background-color: white; font-family: Verdana; font-size: 14.85px; text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"><em><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">(Alberto Caeiro)</span></em></span></div><br style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.85px;" /><div style="background-color: white; border-spacing: 7px; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.85px;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 14.85px;">[213]</span></div><div style="background-color: white; border-spacing: 7px; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.85px;"><span style="font-family: Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="border-spacing: 0px; color: #202020; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif, sans; line-height: 22px;">Num meio-dia de fim de primavera<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Tive um sonho como uma fotografia.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Vi Jesus Cristo descer à terra.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Veio pela encosta de um monte<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Tornado outra vez menino,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />A correr e a rolar-se pela erva<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E a arrancar flores para as deitar fora<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E a rir de modo a ouvir-se de longe.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Tinha fugido do céu.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Era nosso demais para fingir<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />De segunda pessoa da Trindade.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />No céu era tudo falso, tudo em desacordo<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Com flores e árvores e pedras.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />No céu tinha que estar sempre sério<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E de vez em quando de se tornar outra vez homem<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E subir para a cruz, e estar sempre a morrer<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Com uma coroa toda à roda de espinhos<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E os pés espetados por um prego com cabeça,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E até com um trapo à roda da cintura<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Como os pretos nas ilustrações.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Nem sequer o deixavam ter pai e mãe<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Como as outras crianças.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />O seu pai era duas pessoas…<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Um velho chamado José, que era carpinteiro,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E que não era pai dele;<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E o outro pai era uma pomba estúpida,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />A única pomba feia do mundo<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Porque não era do mundo nem era pomba.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Não era mulher: era uma mala<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Em que ele tinha vindo do céu.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E queriam que ele, que só nascera da mãe,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E nunca tivera pai para amar com respeito,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Pregasse a bondade e a justiça!<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Um dia que Deus estava a dormir<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E o Espírito Santo andava a voar,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E deixou-o pregado na cruz que há no céu<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E serve de modelo às outras.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Depois fugiu para o sol<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E desceu pelo primeiro raio que apanhou.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Hoje vive na minha aldeia comigo.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />É uma criança bonita de riso e natural.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Limpa o nariz ao braço direito,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Chapinha nas poças de água,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Atira pedras aos burros,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Rouba a fruta dos pomares<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E foge a chorar e a gritar dos cães.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E, porque sabe que elas não gostam<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E que toda a gente acha graça,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Corre atrás das raparigas<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Que vão em ranchos pelas estradas<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Com as bilhas às cabeças<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E levanta-lhes as saias.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />A mim ensinou-me tudo.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Ensinou-me a olhar para as cousas.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Aponta-me todas as cousas que há nas flores.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Mostra-me como as pedras são engraçadas<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Quando a gente as tem na mão<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E olha devagar para elas.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Diz-me muito mal de Deus.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Diz que ele é um velho estúpido e doente,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Sempre a escarrar no chão<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E a dizer indecências.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E o Espírito Santo coça-se com o bico<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Diz-me que Deus não percebe nada<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Das coisas que criou —<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />«Se é que ele as criou, do que duvido» —<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />«Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glória<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Mas os seres não cantam nada.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Se cantassem seriam cantores.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Os seres existem e mais nada,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E por isso se chamam seres.»<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E depois, cansado de dizer mal de Deus,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />O Menino Jesus adormece nos meus braços<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E eu levo-o ao colo para casa.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Ele é o humano que é natural,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Ele é o divino que sorri e que brinca.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E por isso é que eu sei com toda a certeza<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E a criança tão humana que é divina<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />É esta minha quotidiana vida de poeta,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E que o meu mínimo olhar<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Me enche de sensação,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E o mais pequeno som, seja do que for,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Parece falar comigo.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />A Criança Nova que habita onde vivo<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Dá-me uma mão a mim<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E a outra a tudo que existe<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E assim vamos os três pelo caminho que houver,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Saltando e cantando e rindo<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E gozando o nosso segredo comum<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Que é o de saber por toda a parte<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Que não há mistério no mundo<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E que tudo vale a pena.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />A Criança Eterna acompanha-me sempre.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />A direcção do meu olhar é o seu dedo apontando.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />O meu ouvido atento alegremente a todos os sons<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Damo-nos tão bem um com o outro<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Na companhia de tudo<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Que nunca pensamos um no outro,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Mas vivemos juntos e dois<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Com um acordo íntimo<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Como a mão direita e a esquerda.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />No degrau da porta de casa,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Graves como convém a um deus e a um poeta,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E como se cada pedra<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Fosse todo um universo<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E fosse por isso um grande perigo para ela<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Deixá-la cair no chão.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homens<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E ele sorri, porque tudo é incrível.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Ri dos reis e dos que não são reis,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E tem pena de ouvir falar das guerras,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E dos comércios, e dos navios<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Que ficam fumo no ar dos altos-mares.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Que uma flor tem ao florescer<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E que anda com a luz do sol<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />A variar os montes e os vales<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E a fazer doer aos olhos os muros caiados.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Depois ele adormece e eu deito-o.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Levo-o ao colo para dentro de casa<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E deito-o, despindo-o lentamente<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E como seguindo um ritual muito limpo<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E todo materno até ele estar nu.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Ele dorme dentro da minha alma<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E às vezes acorda de noite<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E brinca com os meus sonhos.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Vira uns de pernas para o ar,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Põe uns em cima dos outros<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E bate as palmas sozinho<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Sorrindo para o meu sono.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Quando eu morrer, filhinho,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Seja eu a criança, o mais pequeno.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Pega-me tu ao colo<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E leva-me para dentro da tua casa.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Despe o meu ser cansado e humano<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E deita-me na tua cama.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E conta-me histórias, caso eu acorde,<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Para eu tornar a adormecer.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E dá-me sonhos teus para eu brincar<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Até que nasça qualquer dia<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Que tu sabes qual é.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Esta é a história do meu Menino Jesus.<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Por que razão que se perceba<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Não há-de ser ela mais verdadeira<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Que tudo quanto os filósofos pensam<br style="font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />E tudo quanto as religiões ensinam?</span></span></div>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4631273222807354714.post-49850772833073420952023-09-25T00:23:00.003-03:002023-09-25T00:23:00.138-03:00Querida feminista branca (DE NOVO), não seja tão barraqueira<p style="text-align: justify;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHO352ZeAhnqydPxItCtM-HrkzG3MAbP6wWZk2gMKiQ9ctC4aO1U1e6ySXpMlY0OjKTmbBQd9aPPKPOSr4mS5vUVyclwpNXjntigGWxEdnSFK-y3GWqWvJJpTAPSbrC9i3HlYUMYVzT3m6XaOZiTwHBu5uTo3BuPIhYuMSNaDQJLLDQPehnygw-GDN3MQ/s480/urna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="384" data-original-width="480" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHO352ZeAhnqydPxItCtM-HrkzG3MAbP6wWZk2gMKiQ9ctC4aO1U1e6ySXpMlY0OjKTmbBQd9aPPKPOSr4mS5vUVyclwpNXjntigGWxEdnSFK-y3GWqWvJJpTAPSbrC9i3HlYUMYVzT3m6XaOZiTwHBu5uTo3BuPIhYuMSNaDQJLLDQPehnygw-GDN3MQ/w400-h320/urna.jpg" width="400" /></a></div><br /><span style="background-color: white; font-size: 14.85px;"><span style="font-family: inherit;">Por Thiane Neves Barros</span></span><p></p><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">No <b><a href="http://blogueirasnegras.org/2015/09/16/querida-feminista-branca-de-novo-nao-seja-tao-barraqueira/" style="color: red; text-decoration-line: none;">Blogueiras Negras</a></b></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">É de conhecimento do senso comum que mulher negra é considerada como a mulher barraqueira. Aquela que fala alto, que não leva desaforo pra casa, mal educada, lavadeira, tacacazeira, que põe a mão nas cadeiras e balança a cabeça de forma cadenciada com o pescoço. Adjetivos ditos sempre em tom pejorativo. Portanto, o título de meu texto é uma ironia. Pois as mulheres brancas quase nunca são barraqueiras, apenas são as donas da voz, são as madames, as donas da gentileza e da educação, aquelas que falam baixo, aquelas com voz de veludo, as de fino trato e que nunca tem a intenção de ofender. Mas a ironia, lógico, é direcionada. Ironizo aqui as feministas brancas que insistem em controlar e supervisionar os passos e as falas de mulheres negras.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Até bem pouco tempo, não tínhamos mulheres negras como referência intelectual no feminismo. Algumas combatentes mais antigas acabavam tendo atuações isoladas e solitárias. Em um brevíssimo resumo dessa história, nenhuma novidade: quando as mulheres brancas começaram a se organizar e combater a estrutura do patriarcado, sabemos que elas tinham condições de se reunirem em suas assembleias porque em casa tinham quem cuidasse da sua vida doméstica: outra mulher. A mãe? As irmãs? As tias? Lógico que não. As mulheres que facilitavam as lutas feministas brancas eram as mulheres negras, as criadas, mas isso a gente já sabe também.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Eu imagino o quanto Oyá e Ewá se indignavam com nossa não possibilidade de protagonismo. Mas o dia chegou. Mulheres negras começaram a se levantar e aos poucos se organizaram. E eis que de negras da família, passamos a ser as negras insubordinadas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Mais anos passaram, ao longo desse tempo algumas feministas brancas perceberam seus equívocos e somaram, aliaram-se, souberam compreender seus espaços dentro da luta das mulheres negras. Outras deixaram como herança uma profunda e estúpida impossibilidade reflexiva quanto ao recorte racial, territorial e identitário na luta pela equidade feminina em um pensamento estruturado no racismo e no patriarcado. E é com as herdeiras desta segunda categoria de feministas brancas a quem direciono este meu texto.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Agora é contigo, feminista branca-supervisora-fiscalizadora. Alguma vez nesta tua estrada tortuosa de não reflexão, de não leitura de livros e de pessoas, tu tiraste os olhos do teu umbigo e olhaste ao redor do mundo? Alguma vez já te puseste a pensar sobre representatividade x protagonismo x visibilidade? Alguma vez já te puseste a pensar que mulheres como eu – negra, amazônida, periférica – passamos décadas sem lermos uma só linha escrita por mulheres iguais a nós?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Tu sabes quantos anos eu tinha quando vi uma mulher negra amazônida, em situação de liderança na televisão, a primeira vez? Exatos 20 anos de idade. Hoje estou com 38 e nunca esqueci aquela imagem. Tu sabes a importância, pra mim, de ter visto aquela mulher na televisão sem estar subjugada? Então querida, tuas parças te fizeram midiática, e as minhas também me fazem querer ser midiática, sim. Vamos ser estrelas, sim. Estrelas de nós mesmas. E vamos ocupar espaços que nos são negados, sim.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Quando resolvi me arriscar no maravilhoso mundo das interwebs feminísticas, minha intenção era contribuir com o que muitas negras amazônidas já fazem há anos: colocar a mulher nortista, amazônida, paraense, belemense, em primeiro plano. Porque sim, nós padecemos do mal da invisibilidade por todos os mesmos motivos que uma mulher branca – por ser mulher, que uma mulher negra – por sermos negras, que uma mulher indígena – por ser “selvagem”, padecemos ainda mais por habitarmos um território marginalizado e onde mais impera o conceito da mestiçagem brasileira e latino-americana. Poucas pessoas sequer sabem quantos estados compõem a Amazônia, imagina saberem o quanto aqui precisamos de vozes altas, de gritos, de embates físicos. De negras midiáticas. De negras insubordinadas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Nós não rachamos o movimento de mulheres, nós não rachamos o feminismo. Suas ancestrais apenas não nos incluíram entre as mulheres que mereciam equidade. Ficamos chorando? Sim, choramos muito, é verdade, porque nossas ancestrais levaram muita peia de feministas brancas, mas nós reagimos e agora estamos aqui: escrevendo, escrevendo, escrevendo, escrevendo. É por meio da atuação de mulheres negras na internet que aqui na Amazônia a gente também consegue ter um banquinho nessa rede. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Feminismo é política, sim. E eu li Simone de Beauvoir e Judith Butler. Mas eu te pergunto: tu leste que feminista negra, querida? Já ouviste falar em Beatriz Nascimento? Em Zélia Amador de Deus? Tu conheces alguma mulher quilombola na luta armada por direitos ao seu pedaço de chão? Quem tu és na fila do pão do feminismo negro pra se encher de autoridade e difamar uma feminista negra, querida? Que sabes sobre política pública que envolva mulheres negras neste racismo tão competente? Já foste na fila do SUS pra ver quantas mulheres negras estão lá sendo deixadas por últimas na fila, porque alguém inventou que são mais resistentes à dor? Então, quem és tu pra fiscalizar nossas atuações e nossas histórias? Uma de nós errou, cometeu um equívoco, pisou na bola? Isso te faz querer ser heroína e salvar todas as feministas de uma feminista negra? Apenas não, querida. Cale-se e aguarde alguém com legitimidade para fazê-lo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Tipo torto de afeto tu dizes pras tuas iguais, porque com todas as nossas dificuldades – inclusive de se livrar de feminista branca-supervisora-fiscalizadora em nossas lutas -, o que paira sobre a gente é ubuntu mesmo, querida. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Sobre onde estamos quando as cordas estão arrebentando: Quantas vezes tu saíste da tua casa pra defender e socorrer uma mulher em uma delegacia, querida feminista branca-supervisora-fiscalizadora? Quantas vezes tu abrigaste, na tua casa, mulheres ameaçadas pelos maridos, namorados, noivos? Quantas vezes a tua cabeça esteve na mira de uma bala por se meter em briga de marido e mulher? Quantas vezes denunciaste homem da tua família por violência doméstica? E quantas vezes escondeste jovem da tua família porque a polícia achou que tava roubando? Pois é, eu vivi todas estas situações dentro da minha casa. Uma casa de duas mulheres negras conhecidamente barraqueiras por se indisporem com qualquer pessoa que pise em outra.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Tu sabes quantas vezes eu consegui levantar da cama depois de ler um texto de outra mulher negra na internet? Tu sabes quantos sorrisos eu dei depois de ler um texto de outra mulher negra na internet? Ora, ora, ora querida feminista branca-supervisora-fiscalizadora, tu entendes bem de feminismo-merchan, mas para entender de equidade estás a necessitar de leitura, vivência e menos arrogância.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">E tua covardia é tamanha, querida feminista branca-supervisora-fiscalizadora, que tu somes assim que tuas investidas contra a mulher negra são mal sucedidas. Porque quem te deixou a herança do racismo não previu que a gente ia lutar pra quebrar todas as formas de troncos e chibatadas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">No mais, estamos preocupadas mesmo é em dar orgulho às que nos antecederam, seja na Bahia, em São Paulo ou aqui em Belém. Apenas a elas devemos as contas do que pensamos, de como agimos e o que faremos daqui a outros tempos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.85px;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: 14.85px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Nós não somos obrigadas a seguir cartilha de feminista branca, nunca fomos, nunca seremos.</span></div>Mateus Brandão de Souzahttp://www.blogger.com/profile/06596536364691918201noreply@blogger.com0