segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Dinheiro anda, dinheiro some.


Fico aqui imaginando
Como anda meu dinheiro
Foi-se para o beleléu
Onde chegou por primeiro

Passou na casa da peste
Fez um breve paradeiro
E pros cafundós do Judas
Ele seguiu seu roteiro

Já pra lá de Bagdá
Foi pra casa do chapéu
Passando dias e noites
Em um sumiço cruel

Tão liso que só sabão
Foi reto como uma régua
Fazer seu longo trajeto
Dentro da baixa da égua

E deste escasso dinheiro
Nada sobrou para mim
Nem no quinto dos infernos
O roteiro teve fim.

Mateus Brandão de Souza, graduado em história pela FAFIPA.

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