Celular é pra se atender. Certo?

Uma das coisas que minha personalidade matuta custou a aderir foi o avanço tecnológico relacionado a telefonia celular. A prova disto foi que resisti por muito tempo sem possuir um aparelho.

 Só depois que notei nos lugares onde eu frequentava e dentre as pessoas com quem convivia, eu era o único desprovido do tal objeto, foi que eu decidi que também era minha hora de possuir este recurso facilitador de comunicação.

Turrão por natureza, no início nem sabia manusear o aparelho e na lida do dia a dia fui tomando gosto pela coisa.

Agora não vivo sem, o celular tornou-se uma extensão do meu corpo, minha adesão foi em tão alto grau, que hoje possuo um aparelho com dois chips.

Porém, tudo tem sua contrariedade e o uso da telefonia celular tem despertado em mim certo desgosto que poderia ser evitado se as pessoas fizessem o uso do bom senso.

Não me refiro ao cuidado de manter o celular com créditos, muito pelo contrário, o uso do aparelho tem um custo accessível até para um baixa renda de minha categoria.

O grande e terrível problema são as ligações que efetuamos, quando ligo para determinados contatos, são poucas, raras as vezes que adquiro êxito, a maior parte das ocasiões caem na caixa postal ou o contato que recebe minha ligação simplesmente não atende.

Gente! Convenhamos, nada anula com tamanha maestria uma tecnologia como o celular, do que o fracasso de uma ligação mal sucedida. O que mais ferve o cérebro daquele que faz uma ligação, é ouvir o celular chamado até cair na caixa postal.

Portanto, você que possui um celular e não costuma atender chamadas, por favor, livre-se do seu aparelho. As pessoas te ligam, fazem isso por necessidade. Quem te liga, aprecia uma paz e uma higiene mental, uma das coisas que estraga a plenitude de uma consciência, é o insucesso de ligações não atendida.

Você que costuma não atender suas ligações, lembre-se, você está contribuindo para que um enfarto fulmine de uma vez por todas a vida daquele alguém que te ligou.

Da próxima vez quando seu celular tocar, não seja inútil. ATENDA.

Mateus Brandão de Souza, Graduado em história pela FAFIPA.