sábado, 14 de janeiro de 2012

REDUÇÃO DO SAL: UMA ATITUDE QUE PODE SALVAR MILHARES DE BRASILEIROS

Por Francieli de Santi martins.

A hipertensão arterial atinge 23,3% da população adulta brasileira, de acordo com o estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Já as doenças cardiovasculares foram responsáveis por 319 mil óbitos em todo o país, em 2009.

Diante disso nos deparamos com grande preocupação, pois de acordo com dados do IBGE, o consumo individual de sal, apenas nos domicílios brasileiros, foi de 9,6 gramas diários, enquanto o consumo total foi estimado em aproximadamente 12g diários, o que representa mais do que o dobro do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta pesquisa revelou, ainda, que mais de 70% dos brasileiros consomem mais do que 5g de sal ao dia (o equivalente a quatro colheres rasas de café), chegando este percentual a mais de 90%, no caso de adolescentes de 14 a 18 anos e adultos da zona urbana.

Como estratégia o Governo Federal quer reduzir o Consumo de Sódio em nosso país e assim conseqüentemente diminuir a probabilidade de doenças crônicas como a HIPERTENÇÃO ARTERIAL e DOENÇAS CARDIOVASCULARES.

Essa estratégia é um conjunto entre governo e indústrias para respeitar a recomendação de consumo máximo da OMS, que é de menos de 5 gramas de sal diários por pessoa, até 2020.

Os adolescentes brasileiros apresentaram consumo muito mais elevado de alimentos como salgadinhos (sete vezes maior), biscoitos recheados (perto de quatro vezes maior), biscoitos doces (mais de 2,5 vezes maior) e biscoitos salgados (50% maior) em relação aos adultos.

O acordo firmado pelo Ministério da Saúde inclui a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima), Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) e a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip).

Diante dos fatos apresentados percebemos que é importante a conscientização e prevenção, pois se trata doenças que atingem milhões de pessoas e que são responsáveis por inúmeros óbitos, não queremos ser mais um dado estatístico lamentável, certo?

O ideal seria uma reeducação alimentar com hábitos mais saudáveis, atividade física constante e assim conseguiríamos uma MELHOR QUALIDADE DE VIDA.

Fonte: www. portal.anvisa.gov.br

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