quinta-feira, 8 de março de 2012

Minha internação no hospital municipal de Nova Londrina.


Vitimado por  initerruptas cólicas renais na última semana, passei por uma experiência dolorosa e inédita, a qual me custou muito sofrimento e uma internação de 3 dias no hospital municipal de Nova Londrina. 
Naquele ambiente e durante este período, tive a oportunidade de ver de perto e ao mesmo tempo ter uma noção da luta de todos aqueles que precisam estar de prontidão para ajudar cuidar da saúde dos seres humanos.

Não vou entrar em detalhes sobre a precariedade do sistema que desassiste hospital  e população,  essa deficiência é a nível mundial onde impera o capitalismo. Mas, quero agradecer e reconhecer o trabalho, a luta renhida de toda uma equipe que faz um hospital funcionar.

Paciência, este é o fator principal que faz enfermeiras e técnicos em enfermagem lutarem pelo seu pão, sem desistir, a dedicação em cuidar dos doentes que chegam e dos que estão internados é algo suficiente para congratular-los com medalhas de honra em virtude da sobriedade e da responsabilidade com que desempenham seu papel, a remuneração destes, deveria ser digna e ter a mesma proporção com que trabalham, as enfermeiras chefes, além de um desmedido controle emocional, tem em suas costas uma responsabilidade enorme ao controlar  tudo na melhor maneira possível.

Embora eu sei que vou esquecer alguns nomes, mas em nome destas que me lembro, quero deixar meu sincero muito obrigado a todas estas profissionais que me atenderam na maior educação e da melhor maneira para que meu sofrimento fosse menor. Meu muito obrigado a Sandra, Vilma, Ortiz, Juliana, Arielli e todas as companheiras que me medicaram.

Aquelas que muitas vezes passam despercebidas, mas que também são de suma importância, as profissionais do refeitório, aquelas que servem a comida aos internos, meu muito obrigado a todas, em nome da Odete e da Vera.

Meu agradecimento também ao doutor Silvio Takeshi Hayashi, jovem médico que me diagnosticou e encaminhou-me a todos os procedimentos para o seguimento do meu tratamento de cálculo renal.

Minha solidariedade aos internos que comigo dividiram a enfermaria, Muita saúde ao Paulo, companheiro de estrada pelas firmas onde trabalhei e que encontrei ali, internado comigo, muita saúde a ele e paz a sua família, saúde também ao senhor Luís que aos 85 anos, esteve por lá para que fosse cuidado, saudações também a Dona Eva, esposa do senhor Luís, que com paciência de freira e mesmo com as limitações da idade,  fez companhia ao marido... Um sincero desejo de saúde ao Senhor Altair, autêntico brasileiro de 82 anos e de uma lucidez irreparável a ele meu agradecimento pelas longas conversas madrugada adentro, gostei muito das histórias que ele contou de sua juventude, quando era um exímio boiadeiro em Barretos, O senhor Altair, passou mal no penúltimo dia que eu estive lá, e foi transferido a Paranavaí em estado preocupante, Muita saúde velho companheiro de quarto.

As almas bondosas que me visitaram, minhas sobrinhas Raquel e Renata, minha irmã Célia, meu amigo Darci, meu irmão Maurício, minha cunhada Iraíde, meu cunhado Edson e meus sobrinhos Tiago e Leonardo, Obrigado Também ao meu irmão Zé Maria, pelo auxílio nas horas mais difíceis, também obrigado pela visita irreparável de minha mãezinha Dona Elita. Ao pessoal que me ligou, Tiago Oreia, Reis, Marilda, Mariazinha, Tonho, Valnei. A eles meu muito obrigado.

Fica aqui um registro de uma passagem difícil mas também muito bonita na vida da gente, um acontecimento desse, deixa a gente mais humano. Quem está aqui fora  ou que não teve um contato participativo, não sabe a exatidão do que é a vida em um hospital. Estou novamente em casa, ainda debilitado, mas bem melhor, graças a Deus e a todos que me ajudaram. Valeu pessoal.

Mateus Brandão de Souza, graduado em história pela FAFIPA.


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