quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Tremor de Terra em Minas Gerais

Fim do mundo?

Tremor em Montes Claros foi de 3,6 na escala Richter, diz UnB


Para efeito de comparação, o Japão sofreu um abalo de 8,9 graus na escala Richter em março de 2011, que devastou áreas e causou uma série de mortes. Um terceiro tremor foi relatado, mas a magnitude não chegou a ser estimada

BELO HORIZONTE (Folhapress) - Os tremores de terra que atingiram Montes Claros, no norte de Minas Gerais, na madrugada de ontem tiveram magnitude 3,6 e 3,5 na escala Richter, segundo o Observatório Sismológico da UnB (Universidade de Brasília), que monitora a área.  

Um terceiro tremor foi relatado por moradores da cidade, mas a magnitude não chegou a ser estimada pelos pesquisadores. O primeiro abalo foi registrado às 2h55. O segundo, às 3h30.
Houve falta de luz na cidade, localizada a 418 km de Belo Horizonte. O telhado de uma casa desabou. Segundo o Corpo de Bombeiros, não houve feridos.

Para efeito de comparação, o Japão sofreu um abalo de 8,9 graus na escala Richter em março de 2011, que devastou áreas e causou uma série de mortes.
O chefe do Obsis, Lucas Vieira Barros, diz que, "embora a magnitude do sismo seja considerada baixa, a intensidade foi expressiva devido a dois fatores: a proximidade do epicentro da área urbana e a profundidade rasa".

O pesquisador calcula que o epicentro dos tremores fique a uma profundidade de três a cinco quilômetros da superfície, o que considera pouco profundo.
Em maio deste ano, houve um tremor de magnitude 4 na escala Richter em Montes Claros, mas pareceu ter sido menos intenso para a população porque ocorreu à tarde, diz Barros. "Desta vez, foi de madrugada. Quando se está deitado, dormindo, o susto é maior”.

Susto - "Cada tremor durou cerca de dois, três segundos. Fez um barulho muito forte, de um trovão, e o chão tremeu. O terceiro [abalo] foi de menor intensidade, mas também assustou", relatou José Maria Carvalho Mendes Filho, do Corpo de Bombeiros.

Segundo Mendes Filho, os tremores causaram pânico na população. Assustadas, muitas pessoas abandonaram suas casas e foram para a rua.

Via - Diário do Noroeste.

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