quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Seu José, meu parceiro de tereré

Vê-lo e tê-lo é de um gosto tão sublime, que sua parceria nos meus momentos de curtir a paz de minha casa, é de uma grandeza capaz de me trasladar, abduzir para um mundo completamente alheio as agruras deste mundo real que aqui vivemos.

Ele é um ancião, cumprindo os dias de velhice imposta pela lei natural do existir, pelo ciclo peculiar da vida, de uma vida que deu-lhe o privilégio da longevidade, meu ídolo, meu pai, que a sorte ofertou-lhe a honra de embranquecer os cabelos e tornar-se um autêntico octogenário.

É com este homem que eu divido meus tererés vespertinos, na companhia deste camarada que agora depois de dois AVCs, tornou-se silencioso e pensativo, neste homem de agora, que pouco fala mas que em suas poucas palavras, nos entendemos e nos completamos, por seus gestos, entendo seus quereres, e sei quando ele está satisfeito ou desejoso da nossa satisfatória bebida gelada.

Muito obrigado meu papito, tu és o tereré a refrigerar e satisfazer minha alma. Um brinde a estes nossos inesquecíveis e prazerosos momentos. VIVA.


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