quinta-feira, 18 de abril de 2013

Deputados anunciam saída da comissão presidida por Feliciano

No iG São Paulo 

Parlamentares do PT, PSOL e PSB abandonaram órgão do colegiado em protesto à permanência do pastor, alvo de protestos sob acusação de homofobia e racismo.

Feliciano e Bolsonaro em mais uma reunião fechada da Comissão de Direitos Humanos

Deputados que integram a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara decidiram nesta quarta-feira (17) se retirar do colegiado como protesto à permanência do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP).

Os deputados do PT que anunciaram a saída são Padre Tom (RO), Erika Kokay (DF), Domingos Dutra (MA) e Nilmário Miranda (MG). De acordo com Padre Tom, eles vão comunicar ainda hoje ao líder da bancada, deputado José Guimarães (CE), que estão fora da comissão. Eles também pedirão ao líder que não indique outros deputados para suas vagas.

Também abandonaram a comissão os deputados do PSOL Chico Alencar (RJ) e Jean Wyllys (RJ) e a deputada do PSB Luiza Erundina (SP). O grupo anti-Feliciano agora trabalha para a criação da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos, que funcionará de forma paralela à Comissão de Direitos Humanos.
“A comissão está inviabilizada por este ano. Não fazia sentido participar das reuniões e não quero mais polemizar, porque esse cara é um artista e está tirando proveito da situação para interesses individuais”, disse o deputado Padre Tom. Ele criticou também a mobilização da segurança da Casa em todas as reuniões da comissão. “Não se pode paralisar a Casa por causa de um parlamentar”, reclamou

“Estamos saindo para não legitimar os atos do pastor. Não reconhecemos a eleição dele”, acrescentou o deputado Nilmário Miranda, ex-presidente do colegiado.

Com Agência Brasil

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