quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Para Morales, a Bolívia é uma referência internacional

Em discurso pelo Dia da Independência, o presidente Evo Morales afirmou nesta terça-feira (6), que a Bolívia não está morrendo, pelo contrário, o país ocupa as primeiras posições no crescimento econômico entre os países da América Latina.


Evo Morales em sua mensaje para a nação boliviana em Cochabamba
Segundo o mandatário indígena, os bolivianos recuperaram a pátria porque o país se liberou politica e economicamente. Morales recordou que os políticos e governos da década de 1980 diziam que o país estava morrendo, como um argumento para entregar as empresas e os recursos naturais aos capitais estrangeiros.

“Quando chegamos ao governo, a Bolívia dependia do Fundo Monetário Internacional. Eles decidiam as políticas econômicas, mas nós nos liberamos”, ele avaliou em seu discurso, na cidade de Cochabamba.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Bolívia cresceu 6,5% no primeiro semestre deste ano, sendo assim a terceira economia mais pujante da América Latina e do Caribe, sendo motivo de orgulho e exaltação do presidente em exercício desde 2006.

Para Morales, a “Bolívia é uma referência internacional”. Durante a sua fala, enumerou avanços do país em diferentes áreas sociais e econômicas, sobretudo em inversão pública, industrialização, saúde pública, educação, água, habitação e na projeção internacional.

O chefe de Estado boliviano informou ainda que até o mês de julho deste ano, a taxa de inflação do país foi aproximadamente 3%, muito abaixo da taxa de 4,8%, esperada pelo governo.

Sem interferência americana

“Politicamente nos livramos da embaixada dos Estados Unidos. Antes era necessário pedir aval da embaixada estadunidense para ser ministro de Defesa do Governo”, comemorou o mandatário, que fez questão de insistir também nos passos dados na luta contra as drogas sem a presença da Agência Antidrogas dos EUA (DEA).

“Estamos muito melhor agora que quando eles estavam aqui”, afirmou Morales.

Da redação do Portal Vermelho,

Com informações da Prensa Latina e das agência internacionais

Nenhum comentário:

Postar um comentário