A Conmebol anunciou na tarde desta segunda-feira a decisão do Tribunal Disciplinar sobre o caso de racismo envolvendo o volante Tinga, do Cruzeiro, e a torcida do Real Garcilaso. O clube peruano foi apenas multado em 12 mil dólares (aproximadamente R$ 27,5 mil) e não perderá mandos de campo.
No entanto, com a punição branda, a entidade alertou que em caso de reincidência o time peruano será obrigado a jogar com portões fechados na Libertadores.
"A Conmebol reitera seu compromisso de combater qualquer forma de discriminação e atos racistas em suas competições. É no âmbito dessa prioridade que reforçamos o pedido para que equipes de arbitragem denunciem tais violações", disse a entidade, em nota.
Em 12 de fevereiro, no duelo entre Real Garcilaso e Cruzeiro, válido pelo primeiro turno da primeira fase da Libertadores, o volante Tinga foi alvo de parte da torcida do time da casa, que imitava sons de macacos a cada vez que o brasileiro pegava na bola.
O incidente levou a diversas mensagens de repúdio ao redor do Brasil, e Tinga chegou até a se encontrar com a presidente Dilma Rousseff para falar sobre racismo.
Fonte: Terra
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