sexta-feira, 7 de março de 2014

Região Noroeste tem mais de 800 casos de dengue confirmados

Nova Londrina e Marilena são os municípios com maior incidência da doença, respectivamente 592 e 229. Em Paranavaí, 11 exames laboratoriais tiveram resultados positivos

Foto: MD. SAÚDE

Os casos positivos de dengue nos municípios do Extremo-Noroeste somavam 862 até a última sexta-feira, conforme levantamento feito pela 14ª Regional de Saúde. Nova Londrina e Marilena continuam no topo da lista com mais doentes, totalizando, respectivamente, 592 e 229 confirmações.

Ainda considerando o período de 1º de janeiro a 28 de fevereiro, 2.142 pessoas de toda a região apresentaram sintomas semelhantes aos da dengue e procuraram atendimento médico. Os casos negativos eram 329 e os exames laboratoriais ainda não concluídos somavam 951.

Em Paranavaí, são 221 notificações. Deste total, 11 casos foram confirmados, sendo um importado de outra cidade, 137 tiveram resultados de exames laboratoriais negativos e 73 ainda estão pendentes.
O diretor da Vigilância em Saúde de Paranavaí, Randal Khalil Fadel, chamou a atenção para a relutância dos moradores em adotar medidas efetivas de combate à dengue. Nas visitas que fazem às residências, os agentes de controle de endemias têm encontrado, diariamente, média de 20 focos de larvas do mosquito transmissor da doença.

“A situação ainda é preocupante”, disse Fadel, alertando para o período de chuva e altas temperaturas, condições ideais para a proliferação do Aedes aegypti. “Sempre que chover, o morador precisa verificar seu quintal e eliminar a água que fica em qualquer tipo de objeto”. O descarte incorreto de lixo em lugares públicos  e terrenos baldios também contribui para o avanço da dengue na cidade.

De acordo com o diretor da Vigilância em Saúde, um novo ciclo de visitas às casas de Paranavaí teve início nesta semana. Duas equipes trabalham na Vila Operária, uma no Jardim São Jorge e outra no Parque de Exposições Presidente Arthur da Costa e Silva.

Fadel explicou que a ação no parque de exposições é para evitar que haja focos de larvas do Aedes aegypti, especialmente durante a 43ª ExpoParanavaí, de 7 a 16 de março, quando milhares de pessoas visitam o local.


Fonte: REINALDO SILVA - Diário do Noroeste

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