segunda-feira, 11 de agosto de 2014

EXTREMO-NOROESTE: Entidades se unem para reivindicar instalação de Delegacia da PF na região


Em vez de ir para Maringá ou outras cidades, fazer o passaporte em Paranavaí. Esse seria um benefício que a instalação da Delegacia da Polícia Federal traria para os moradores de todo o Extremo- Noroeste. Mas não o único. O combate ao contrabando também ganharia força em toda a região de fronteira com outros estados.

Quem apresenta os argumentos é o advogado Edilson Avelar, de Paranavaí, que coordena um movimento de nível regional para reivindicar uma Delegacia da PF na cidade. O grupo é formado por representantes da Associação dos Advogados do Noroeste do Paraná (Advog), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Conselho Comunitário de Segurança (CCS).

De acordo com Avelar, o movimento conta com o apoio de aproximadamente 80 entidades, incluindo prefeituras, câmaras municipais e Procuradoria da República. Várias autoridades também são favoráveis à instalação da Delegacia da PF em Paranavaí, entre as quais, promotores, juízes de Direito, delegados e parlamentares.

Além das manifestações favoráveis, o movimento dispõe de um dossiê de aproximadamente 300 páginas, com informações policiais sobre contrabando, reportagens relacionadas à questão da segurança, indicadores sociais e econômicos e dados que mostram o Extremo-Noroeste como rota de contrabandistas.

O documento será apresentado nesta segunda-feira, às 14 horas, na sede da OAB de Paranavaí. Na ocasião, pessoas ligadas ao movimento em prol da Delegacia da PF na região debaterão o assunto e buscarão ampliar o apoio de mais entidades que representam todos os segmentos da sociedade.

Na opinião de Avelar, quanto maior for a participação dos municípios da região, mais notoriedade a reivindicação ganhará. “Paranavaí está na rota do contrabando de armas e drogas, e isso compromete a segurança dos moradores do Noroeste”, disse o advogado. Por isso, complementou, é preciso que todos se unam pela causa.


Fonte: À frente do movimento estão Advog, OAB e CCS, que elaboraram um dossiê 

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