Mahmoud Abbas |
Abbas considera que Israel tem graves responsabilidades pela
continuação da guerra contra o povo palestino.
Ele disse que Israel continua sua agressão, crimes e guerra
aberta contra o povo palestino, incluindo o bombardeio de mais uma escola da
ONU, desta vez em Rafah, o que levou à morte e ferimentos de dezenas de
crianças, mulheres e idosos.
Ele acrescentou: "Durante os últimos 27 dias, Israel já
matou e feriu 17 civis palestinos por hora; matou uma criança palestina a cada
três horas desde o início da agressão".
Abbas disse ainda que a liderança palestina, incluindo todas
as facções palestinas, respondeu às propostas da comunidade internacional de um
cessar-fogo humanitário durante 72 horas, o que também foi endossado pelas
Nações Unidas. No entanto, essa trégua entrou em colapso como resultado da
contínua agressão de Israel na Faixa de Gaza.
ONU: ataques imorais e criminosos
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, qualificou de
imorais e criminosos os bombardeios às escolas em Gaza, depois de condenar em
termos severos um novo ataque neste domingo (3) contra outro centro
administrado pela ONU.
Ban disse que estas agressões são uma "violação
flagrante do direito internacional humanitário".
A agressão de Israel a uma escola refúgio da UNU no sul da
Faixa de Gaza deixou ao menos sete mortos palestinos e vários feridos. O
território palestino continua submetido a um férreo bloqueio por Israel.
Segundo revelou o Centro Palestino para os Direitos Humanos,
mais de um quarto da população de Gaza, cerca de 520 mil pessoas, vivem
desalojadas, longe de seus lares por temor ao conflito. Esta situação se agrava
uma vez que o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu,
decidiu não participar das conversações no Egito neste fim de semana.
O imperialismo estadunidense mantém seu apoio ao Estado
sionista israelense, seu mais fiel aliado no Oriente Médio.
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