segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Brasileiro é contra casamento gay, aborto e legalização da maconha

Brasileiro é contra o casamento gay, a legalização da maconha e a descriminalização do aborto. Outros temas polêmicos, como pena de morte, bolsa família e privatização da Petrobras também fizeram parte da pesquisa. Veja a seguir

Brasileiro ainda tem visão conservadora sobre temas tabus, como casamento gay, despenalização do aborto e legalização da maconha (Imagem: Pragmatismo Político)
Pesquisa mostra divisão dos brasileiros em relação ao casamento gay: 53% contra e 40% a favor.

A pesquisa Ibope/Estado/TV Globo revela que 79% dos eleitores brasileiros são contra a descriminalização da maconha, e apenas 17% a favor. Um placar semelhante envolve a questão do aborto: 79% são contrários à legalização e 16%, favoráveis. A maioria — ainda que por margem não tão larga — também rejeita o casamento gay: 53% a 40%.

Pena de morte

Segundo o levantamento, a população também está dividida em relação à pena de morte: 46% defendem a medida, e 49% a rejeitam. Já a redução da maioridade penal tem o apoio de oito em cada dez brasileiros.

Bolsa Família

A pesquisa mostra ainda apoio significativo ao programa Bolsa Família, principal programa social do governo federal: 75% se dizem favoráveis e 22%, contrários. Entre os que têm renda mensal de até um salário mínimo, a taxa de apoio chega a 90%.

Privatização da Petrobras

A privatização da Petrobras, bandeira levantada pelo candidato à Presidência Everaldo Pereira (PSC), não comeve muito o eleitorado e é rejeitada por 59% — apenas 22% dos eleitores que participaram da pesquisa se disseram favoráveis à ideia.

Casamento gay

Os dados da pesquisa mostram ainda que os homens são os que mais rejeitam o casamento entre pessoas do mesmo sexo: 58% deles são contra. Já quando se trata das mulheres, 49% são contra e 44% se dizem a favor.


Há faixas do eleitorado que são majoritariamente favoráveis à bandeira da comunidade gay: 51% entre os mais jovens, com idade entre 16 e 24 anos, e 55% entre os mais escolarizados, com curso superior. Já a legalização da maconha e do aborto não é defendida nem pelos mais jovens: 74% e 77%, respectivamente, são contrários.

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