segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Mago pede 2015 sem ‘mesmos erros’, e Dorival afirma: ‘Não temos de comemorar’


Por Thiago Kimori


Após garantir a permanência na Série A do Campeonato Brasileiro depois de empatar em 1 a 1 com o Atlético-PR, na tarde deste domingo (07), no Allianz Parque, o meia Valdivia e o técnico Dorival Júnior foram até a sala de imprensa da casa palmeirense para conversar com os jornalistas e comentar sobre a temporada palestrina. Principal nome do elenco alviverde, o camisa 10 contou que não poupou esforços para estar em campo neste final de semana.
“Pelo carinho que tenho por este clube e pelo carinho que a minha família tem também, tudo isso me fez entrar em campo. O mais difícil da lesão era tirar o incômodo da cabeça, eu estava sentindo muita dor e estava incomodado”, falou. “Apesar de tudo o que aconteceu, foi a nossa obrigação deixar o Palmeiras na Série A. Espero que, a partir deste momento complicado que vivemos nos últimos meses, todo mundo possa, no ano que vem, não cometer os mesmos erros”, declarou o Mago, relatando como tratou sua contusão nesta semana.
“Até quinta-feira, eu estava bem, treinando com intensidade. A partir de sexta, passei a sentir um incômodo de novo. Passei quinta, sexta e sábado sem treinar, só tratamento. Era um jogo de Copa do Mundo, infelizmente era o jogo do ano por causa de nossa permanência. Se fosse outro jogo, com certeza seria difícil (jogar) porque eu não estava conseguindo caminhar. Para mim, era um jogo que significava muito, foi um ano difícil e que terminou sendo difícil. Muitos me criticavam falando que eu não jogava as partidas decisivas, e isso me deu mais forças. Não para calar a boca de ninguém, mas para passar confiança aos meus companheiros”, desabafou.
Já Dorival voltou a mostrar sinceridade ao comentar o final de ano do Verdão. “Não temos de comemorar, obviamente enfrentamos uma situação difícil. Tivemos uma caída brusca na competição, que coincidiu com a falta de um jogador importante como o Valdivia. Dificultou muito, até pela confiança que o grupo tem no principal jogador da equipe. Foi um ano complicado desde o início. Ficamos satisfeitos por conseguir a manutenção da equipe, mas longe de estarmos tranquilos no trabalho que pensamos para a equipe. O Palmeiras tem de repensar um grande momento e voltar a ter uma equipe competitiva para brigar pelas primeiras colocações no campeonato”, ressaltou.

O comandante, inclusive, classificou o seu período no Palmeiras como o mais complicado de sua vida como treinador. “Foi o trabalho mais difícil da minha carreira, até pela maneira como foi. Nós brigávamos pela vice-liderança do turno e depois tivemos uma caída brusca. Assustou muito pelo momento da competição. Poucas pessoas sabem o trabalho que foi feito no clube, e, de repente, no momento mais importante da competição, a equipe teve uma caída. Felizmente, hoje (domingo) conseguimos o nosso objetivo”, finalizou o palmeirense.

Via Sociedade Esportiva Palmeiras

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