sábado, 14 de março de 2015

Pegaram os ratões e o ratinho da mídia

Deu-se assim a notícia no sempre ácido blog o Ornitorrinco:


O Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco dedica esta postagem a Luiz Skora, que tem sido alvo da perseguição do ratinho junior e cumprimenta os presentes nesta fedida quermesse em louvor de Nossa Senhora dos Sonegadores Hipócritas, e permite-se lembrar que a Suiça, meninos e meninas, lava mais branco, como mostrou Jean Ziegler.

Lembramos nós de Curitiba quando este roedor era um repórter cu sujo de outra excrescência do jornalismo "bandido bom é bandido morto", o falecido Alborguetti.
Não sendo petista, entretanto, o roedor não será pego. Está cada vez mais "respeitável" e, se não me engano, em tempos não muito idos era muito cortejado pelo petismo do pragmatismo gosmento aqui do Paraná.

O empresário Carlos Roberto Massa, proprietário da Rede Massa de Rádio e TV aparece na lista de 22 empresários do ramo jornalístico e seus parentes e 7 jornalistas na relação dos que mantinham contas na agência do HSBC em Genebra, na Suíça, em 2006/2007. A relação foi publicada hoje pelo jornalista Fernando Rodrigues, do UOL. A esposa de Ratinho, Solange Martinez Massa também está na relação.
Segundo Rodrigues, os registros indicam que 14 contas já estavam encerradas em 2007, quando os dados vazaram no escândalo que ficou conhecido como SwissLeaks. O Grupo Massa respondeu afirmando que “todos os bens e valores de Carlos Roberto Massa e Solange Martinez Massa foram devidamente declarados aos órgãos competentes”.

A reportagem esclarece que ter uma conta bancária na Suíça ou em qualquer outro país não é ilegal, desde que seja declarada à Receita Federal. Os titulares também devem informar ao Banco Central quando o saldo for superior a US$ 100 mil. Entre os correntistas do HSBC na Suíça estão ou estiveram pessoas ligadas a algumas das maiores empresas de comunicação do país como Lily de Carvalho, viúva de dois jornalistas e donos de jornais, Horácio de Carvalho (1908-1983) e Roberto Marinho (1904-2003) e os empresários Octavio Frias de Oliveira (1912-2007), Carlos Caldeira Filho (1913-1993), Luiz Frias (atual presidente da Folha e presidente/CEO do UOL).

Quatro integrantes da família Saad, dona da Rede Bandeirantes, também tinham contas no HSBC na época em que os arquivos foram obtidos.

O caso SwissLeaks surgiu a partir de uma investigação jornalística multinacional coordenada pelo ICIJ (International Consortium of Investigative Journalists) em parceria com o jornal francês “Le Monde”. O nome (“SwissLeaks”) pode ser traduzido para o português como “vazamentos suíços”. É uma referência ao maior vazamento de dados bancários suíços da história, ocorrido na agência de “private bank” do HSBC em Genebra. O vazamento se deu em 2008, mas até hoje (2015) a maioria dos dados era mantida em segredo.

Segundo análise do ICIJ, o SwissLeaks envolve depósitos totais de mais de US$ 100 bilhões, mantidos na agência de “private bank” do HSBC de Genebra por cerca de 106 mil clientes de 203 países. Os dados se referem aos anos de 2006 e 2007.

Os arquivos do HSBC indicam que os correntistas brasileiros tinham cerca de US$ 7 bilhões em 2006 e 2007 no banco em Genebra. Eram 6.606 contas e 8.667 clientes –muitos clientes compartilhavam contas.
O Brasil é o 9º país com o maior valor depositado no SwissLeaks e 5º em número de cliente

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