sábado, 16 de maio de 2015

Campanhas da direita tentam criminalizar governo venezuelano


Autoridades venezuelanas denunciaram durante a semana, diversas campanhas de Bogotá e Madri para criminalizar a Venezuela. De acordo com o presidente da Assembleia Nacional (Parlamento), Diosdado Cabello, na Venezuela está assegurado o tratamento digno aos colombianos que cruzam a fronteira para se assentar.

Nesse sentido, questionou declarações da chanceler colombiana, María Ángela Holguín, segundo a qual a situação em Venezuela era "difícil", também chamando por conversas para criar uma comissão binacional encarregada de estudar os casos de deportações.

O Defensor do Povo, Tarek William, negou que exista uma deportação em massa de colombianos e condenou a campanha dos meios de comunicação que dão ao tema uma conotação de violação dos direitos humanos para criminalizar a Venezuela.

A vice-titular do legislativo, Tania Díaz, denunciou que o uso da Venezuela como tema para campanhas eleitorais espanholas é uma intromissão nos assuntos internos.

Na semana que encerra, o presidente Nicolás Maduro recebeu em Miraflores ao emir do Qatar, Tamim bin Hamad al Zani, com quem dialogou sobre relações bilaterais e a respeito da meta da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) de estabilizar o preço do cru em 100 dólares o barril.

Novos discursos televisivos de Maduro enfatizam a não possibilidade de aproximação com a direita e a oligarquia nacional para reverter o dano causado pela guerra econômica. O presidente também indicou como tarefa indispensável à recuperação econômica o resgate das empresas sabotadas ou abandonadas pela oligarquia.

Durante a semana, a ministra para Assuntos Exteriores Delcy Rodríguez incentivou às entidades governamentais a unir forças para defender a Revolução bolivariana na área internacional. As declarações de Rodríguez coincidiram com uma breve visita a Caracas do Conselheiro do Departamento de Estado de Estados Unidos, Thomas Shannon.

A visita do diplomata tem por objetivo continuar as conversas iniciadas em abril para reparar essas diferenças.

Na semana que encerra, a aliança opositora Mesa da Unidad Democrática acelerou o passo, devido as eleições internas deste domingo (17), em 33 de 87 zonas eleitorais, um processo chave para as eleições legislativas do último trimestre do ano.
  
Fonte: Prensa Latina

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