terça-feira, 16 de junho de 2015

ATACADO NAS REDES, JÔ BRINCA: SOU PETISTA DE RAIZ


Apresentador da Globo reagiu com ironia às críticas de que a entrevista com Dilma Rousseff foi muito favorável à presidente; "Sou petista de raiz", brincou com o colunista Maurício Stycer; para Jô Soares, que teve postura diferente da linha editorial da emissora, crítica ao governo, a entrevista foi "a mais importante" de sua carreira e um "momento histórico" em seus 54 anos de profissão; "Pelo momento em que a gente está vivendo", explicou; "É um momento difícil para a presidente e achei corajoso ela me receber. Me deixou emocionado", revelou; após a entrevista, não demorou para que, nas redes sociais, surgissem críticas como a de que Jô recebe dinheiro do PT, é "fim de carreira" e "sem caráter"

O apresentador da Globo Jô Soares reagiu com bom humor às críticas à sua postura durante entrevista à presidente Dilma Rousseff exibida na noite de sexta-feira 12. Jô virou alvo por ter sido gentil com Dilma e ter dado espaço para que a presidente falasse à vontade, sem interrompê-la, bastante diferente de outras entrevistas na emissora, especialmente no Jornal Nacional, durante a campanha presidencial.

"Sou petista de raiz", brincou Jô, ao comentar a entrevista com o jornalista Maurício Stycer, do portal UOL. "Antes, se eu entrevistava alguém do PSDB, era chamado de petista. E se entrevistava alguém do PT era chamado de tucano. É sempre assim", acrescentou o apresentador.

Para ele, esta foi "a mais importante" entrevista de sua carreira e um "momento histórico" em seus 54 anos de profissão. "Pelo momento em que a gente está vivendo", explica. "É um momento difícil para a presidente e achei corajoso ela me receber. Me deixou emocionado", revelou.

Logo na manhã de sábado 13, horas depois da conversa com Dilma, que foi gravada no Palácio do Alvorada, em Brasília, começaram a surgir, nas redes sociais, críticas como a de que ele recebe dinheiro do PT – por meio de captação da Lei Rouanet para espetáculos – é "petralha", "fim de carreira" e "sem caráter".

"Já tinha escrito aqui sobre a decadência de Jô Soares, ao transformar-se num defensor mentiroso de Dilma, mas o homem realmente chegou ao fundo do poço", escreveu Rodrigo Constantino, em seu blog na Veja. O texto foi compartilhado pelo músico Roger, da banda Ultraje a Rigor.

Reinaldo Azevedo pegou mais leve: "Logo no início do programa, Jô classifica de 'absurda' a que chamou de 'onda fora Dilma' e afirma que 'na democracia, quando a pessoa é eleita, tem de se respeitar o voto' (...). Quando se faz um debate pautado pela lei, Jô Soares, não há 'absurdo' nenhum!", defendeu o colunista.





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