quarta-feira, 24 de junho de 2015

Paranavaí - Morte de casal em motel completa 80 dias e suspeito continua foragido

Hoje, completa 80 dias da morte do estudante de Direito André Fernandes de Freitas Peres Silva, 21 anos, e da advogada Gabriela Cerci Bernabe Ferreira, 25 anos. Eles foram encontrados mortos no dia 4 de abril em um quarto de motel na BR-376, em Paranavaí.


O casal

Nesse período, a polícia trabalhou com a hipótese de não haver uma terceira pessoa na cena do crime. Depois chegou a conclusão que um rapaz esteve no quarto.

Esse suspeito chegou a trocar tiros recentemente, mas permanece foragido.
Um laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba trouxe algumas novidades para a investigação. O resultado ainda não foi divulgado porque, segundo o delegado da 8ª Subdivisão Policial de Paranavaí, Luiz Carlos Mânica, pode atrapalhar as investigações.

Mânica ainda aguarda a conclusão final dos exames. Com eles será possível saber se houve consumo de entorpecentes e se houve relação sexual na noite do crime. A expectativa maior seria sobre um material genético colhido na unha de uma das vítimas.

O CRIME - O casal foi encontrado morto no dia 4 de abril em um motel localizado na BR-376, próximo ao trevo de acesso a Nova Londrina e Loanda. No quarto não havia sinais de arrombamento e nem indícios de briga.

No dia do crime, os policiais verificaram as imagens externas das câmeras de segurança e constataram que os dois chegaram ao motel por volta das 4h10. A pessoa que dirigia a camionete S-10 teve dificuldades para estacionar - o veículo foi manobrado e chegou a bater duas vezes na parede da garagem.

Após dias de investigação e da verificação de mais de 250 horas de gravação do circuito de filmagem, a polícia identificou que uma terceira pessoa teria entrado na garagem no momento em que o veículo era manobrado.

Essa pessoa permaneceu no quarto por quase duas horas. O suspeito entrou sozinho no motel e só foi possível chegar até o seu nome por causa da placa do carro usado por ele. Esse veículo passou por uma perícia.

O laudo da necropsia realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Paranavaí concluiu que a jovem morreu em decorrência de uma fratura na coluna cervical. Já o estudante de Direito morreu de edema agudo do pulmão. No laudo havia o relato de que a advogada tinha lesões nas pálpebras e uma pequena fratura no lado direito do crânio.

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