sexta-feira, 31 de julho de 2015

Bolívia aumenta seu potencial hidroelétrico


La Paz - O potencial hidroelétrico da Bolívia aumentou este ano para 42 mil megawatts, publicou hoje ontem o jornal Los Tiempos de Cochabamba.

De acordo com o jornal, o ministro de Hidrocarbonetos e Energia, Luis Alberto Sánchez, confirmou a notícia depois de um estudo preliminar, pois, a seu entender, a quantidade é bem mais elevada.

O potencial hidroelétrico estudado até o momento estima-se que está em 42 mil megawatts, obviamente é um estudo preliminar, porque supomos que seja bem mais, ressaltou Sanchez.

O Ministro acrescentou que se busca implementar, através da Empresa Nacional de Eletricidade (ENDE), três megaprojetos hidroelétricos como El Bala, Rositas e a instalação de uma hidroelétrica binacional com o Brasil, no rio Madeira.

Sánchez mencionou que o projeto hidroelétrico El Bala será fixado sobre o rio Beni e que o mesmo é um dos mais importantes, pois gerará entre 1.600 e 4.000 megawatts de energia elétrica.

Declarou que o projeto está em processo de estudo de pré-elaboração para determinar a viabilidade de construir uma grande represa ou várias tipo cascata.

Quanto ao programa hidroelétrico Rositas, informou que será instalado no departamento de Santa Cruz e que o mesmo produzirá quatro mil megawatts de energia para exportação.

Igualmente, agregou, prevê-se construir uma hidroelétrica binacional no rio Madeira que gerará cerca de três mil megawatts de eletricidade e para o qual se espera a visita de uma comissão de alto nível da empresa Eletrobras do Brasil.

O Governo tem como objetivo gerar no período 2015-2025 cerca de 13 mil megawatts de energia elétrica, dos quais três mil, cobrirão a demanda interna e o resto possibilitará cumprir os compromissos de exportação.

Ontem o presidente da Empresa Nacional de Eletricidade (ENDE), Eduardo Paz, confirmou que o país investirá 27 bilhões de dólares nos próximos 10 anos para gerar energia elétrica.

Paz declarou que a cobertura de energia elétrica atinge 97 por cento nas regiões urbanas e 67 por cento nas rurais e informou que o objetivo é manter o apoio ao governo para estender as redes.

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