segunda-feira, 17 de agosto de 2015

COM QUEDA NO FATURAMENTO PUBLICITÁRIO,GLOBO ABANDONA O BARCO E DEIXA GOLPISTAS SEM APOIO


Vice-presidente do grupo Globo manifestou preocupação com a situação econômica, mencionando a queda acentuada do faturamento dos grupos de mídia e de outros setores da economia

João Roberto Marinho se reuniu nas últimas semanas com os principais líderes políticos do país para expressar preocupação com o agravamento da crise e pedir moderação para evitar que ela se aprofunde ainda mais.

Marinho também conversou com três ministros do governo Dilma Rousseff e com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) na semana passada.

Segundo um integrante do governo, Marinho também esteve com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, principal auxiliar de Dilma, o chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, e o ministro do Turismo, Henrique Alves, dono de uma afiliada da TV Globo no Rio Grande do Norte.
O empresário esteve ainda com o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), na reunião com a bancada do PSDB, e falou com outros dois líderes de prestígio na sigla, o governador paulista, Geraldo Alckmin, e o senador José Serra (SP).

Conforme relatos obtidos pelo jornal Folha/SP sobre essas conversas, Marinho manifestou em todos os encontros preocupação com a situação econômica, mencionando a queda acentuada do faturamento dos grupos de mídia e de outros setores da economia.

Outros líderes empresariais transmitiram mensagens semelhantes nas últimas semanas, mas os apelos de Marinho tiveram ressonância maior entre os políticos por causa da influência da Globo na opinião pública. Por meio de sua assessoria, ele disse à Folha que preferia não comentar o assunto.

O empresário já manifestava preocupação com o cenário econômico e o risco de descontrole no ambiente político há cerca de dois meses, quando recebeu o governador Geraldo Alckmin na sede da Globo, no Rio.

A preocupação dos empresários aumentou após a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de romper com o governo e patrocinar projetos que ameaçam o equilíbrio das finanças públicas.

Via - Brasil 29

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