segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Evo Morales destaca apoio internacional à demanda marítima boliviana

O presidente Evo Morales destacou o apoio internacional à demanda marítima imposta pela Bolívia contra o Chile na Corte Internacional de Justiça (CIJ).


Durante sua intervenção na Sessão Plenária da Assembleia Legislativa Plurinacional, instalada na cidade de Trinidade, departamento amazônico de Beni, Morales fez um relato histórico do centenário de litígio e recordou as inumeráveis demonstrações de apoio recebido por diferentes personalidades do mundo.

Entre essas figuras destacam-se os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez e Nicolás Maduro, o do Equador, Rafael Correa, o do Uruguai, José Pepe Mujica, bem como os da Argentina, Néstor Kirchner e Cristina Fernández, o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, o ex-presidente estadunidense Jimmy Carter, a prêmio Nobel Rigoberta Menchú e o próprio papa Francisco.

Com respeito ao tema, chamou o ex-secretário da Organização de Estados Americanos (OEA), o chileno José Miguel Insulza, a recordar seus compromissos pessoais para que a Bolívia volte a ter uma saída soberana e independente ao mar.

"Agora que já não é secretário-geral da OEA, quero lhe recordar publicamente o compromisso que tem comigo para que a Bolívia volte a ter um espaço soberano no Oceano Pacífico", realçou o presidente.

Agregou que cinco anos atrás, Insulza manifestou que já então era hora de que o Chile oferecesse propostas concretas à Bolívia em prol de solucionar sua centenária demanda sobre uma saída ao mar.

A respeito afirmou que, naquela época, em todos os contatos com o ex-secretário-geral da OEA, este manifestou seu apoio à Bolívia e que um dia tem que se resolver o tema do mar.

A Bolívia foi invadida pelo Chile em fevereiro de 1879, disputa bélica que lhe cerceou 400 quilômetros de costa e 120 mil quilômetros quadrados de territórios ricos em minerais que desembocam no Pacífico.

Desde então a Bolívia reivindica seu direito em diferentes fóruns internacionais com objetivo de recuperar sua qualidade marítima.

Fonte: Prensa Latina

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