sábado, 26 de setembro de 2015

Algas de Canárias, Cabo Verde e Madeira são anticancerígenas

Cerca de vinte extratos de algas das Canárias, Cabo Verde e Madeira têm propriedades anticancerígenas, segundo uma pesquisa de dois anos, mas seus realizadores advertiram hoje se tratar de resultados iniciais.


O projeto denominado Algabiomac obteve extratos de micro e macro algas que estimam podem ser utilizadas em tratamentos contra o câncer, pois demonstraram ter efeitos na luta contra as células tumorais.

O diretor do projeto, Rafael Zárate, informou que em 13 das amostras de ensaios anticancerígenos se evidenciou que sua concentração elimina 50 por cento da população celular em tumores de pulmão, mama, próstata e colo sem afetar células sãs.

Zárate, citado pelo jornla La Opinión de Tenerife, disse que se requer mais pesquisa, mas os primeiros resultados apontam para a direção correta.

O projeto Algabiomac pesquisa os recursos do meio marinho da Macaronésia (arquipélagos do Atlântico Norte) para determinar sua utilidade biotecnológica.

No caso das algas, aplicaram-lhes técnicas de cultivo e extração de seus ativos e obteve-se uma centena de amostras para avaliar seus efeitos antibióticos, antifúngicos e antitumorais.

Participaram do projeto quatro instituições: Instituto Canário de Investigação do Câncer, Instituto Tecnológico das Canárias, Associação de Investigação Científica do Atlântico e a Câmara Municipal da ilha de Maio de Cabo Verde.

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