domingo, 25 de outubro de 2015

Guatemaltecos vão às urnas eleger o seu próximo presidente

A população guatemalteca sai cedo hoje para eleger um novo presidente, em segundo turno, sem grandes expectativas de mudanças no ensombrecido panorama nacional para o período 2016-2020.


A controvérsia em torno dos dois candidatos por um dos quais deverão ser decidido -Sandra Torres (Unidade Nacional da Esperança, UNE) e Jimmy Morales (Frente de Convergência Nacional-Nação, FCN-Nação)- alimentou os receios dos potenciais eleitores e seguro incidirá nos resultados das urnas.

Para além das acusações lançadas de um a outro candidato, ativistas sociais e analistas concordam em que estes pouco resolverão em favor dos 53% da população na pobreza, nem acabarão com a violência rampante no território que deixou uns 4.261 mortos de janeiro a outubro de 2015.

No entanto, os chamados a exercer ao voto são reiterados desde todos os setores, diante da necessidade de preservar a estabilidade ganhada em um país que viveu 36 anos de conflito armado (1960-1996) e cuja população ainda sofre as sequelas de uma contenda que deixou mais de 250 mil vítimas.

Autoridades de Governo e do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), órgão encarregado de comandar as eleições, coincidiram em que todas as condições estão criadas para um bom desenvolvimento do processo para o qual estão habilitadas 7 milhões 545 mil 873 pessoas.

Este 25 de outubro, acrescentaram, 2.400 promotores estão prontos para dar cobertura ao trabalho nos 2.500 centros de votação e 19.500 mesas receptoras conformadas para a ocasião.

Enquanto, aproximadamente 33 mil polícias garantirão a segurança nos 22 departamentos do país, sobretudo em 75 dos 339 municípios em que existem ameaças de conflito social.

A perspectiva das autoridades do TSE é conseguir neste domingo uma assistência às urnas superior ou ao menos similar à atingida durante o primeiro turno, em 6 de setembro, quando a participação cidadã bateu um recorde histórico, ao superar 70,38%.

Este número é a mais alta em umas eleições gerais desde a entrada em vigência da Constituição de 1985, mais algumas e alguns continuam céticos diante o segundo turno onde são evidentes a apatia e a predisposição de boa parte do eleitorado.

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