O horário de verão vai começar no próximo dia 18 e vai durar
até o dia 21 de fevereiro de 2016. À 0h (meia-noite) de sábado para domingo, os
moradores de 10 estados, além do Distrito Federal, terão que adiantar os
relógios em uma hora.
O Ministério de Minas e Energia informa que a versão
2015/2016 do horário de verão seguirá as regras estipuladas no decreto 6.558,
de 2008, revisado em 2013, que fixa a duração de quatro meses, entre o terceiro
domingo de outubro de cada ano e o terceiro domingo de fevereiro do ano
seguinte.
Pela legislação, o horário de verão irá vigorar nas regiões
Sul, Sudeste e Centro-Oeste, nos etados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina,
Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.
Esta será a 39ª edição do horário de verão no país. A
primeira vez ocorreu no verão de 1931/1932. O objetivo é estimular o uso
racional e adequado da energia elétrica.
"A estimativa de ganhos com a adoção do horário de
verão supera o patamar de R$ 4 bilhões por ano, que representa o valor do custo
evitado em investimentos no sistema elétrico para atender a uma demanda
adicional prevista, de aproximadamente 2.250 MW no parque gerador nacional, um
valor certamente muito expressivo", informa o Ministério de Minas e
Energia.
Segundo o ministério, nos últimos dez anos, o horário
diferenciado em parte do país durante o verão tem possibilitado uma redução
média de 4,6% na demanda por energia no horário de pico.
Consumo de energia em queda em 2015
O ano de 2015 tem sido marcado pela queda do consumo de
energia no país, em meio a uma atividade econômica em recessão e também à forte
alta das tarifas de energia.
Por conta da escassez de chuvas, que prejudicou o
armazenamento nas represas das principais hidrelétricas do país, o governo
vinha mantendo ligadas todas as térmicas disponíveis desde o final de 2012.
Como essa energia é mais cara, a medida contribuiu para a elevação do valor das
contas de luz.
Também ajudou a aumentar os custos no setor elétrico o plano
anunciado pelo governo no final de 2012 e que levou à redução das contas de luz
em 20%. É que, para chegar a esse resultado, o governo antecipou a renovação
das concessões de geradoras (usinas hidrelétricas) e transmissoras de energia
que, por conta disso, precisaram receber indenização por investimentos feitos e
que não haviam sido totalmente pagos. Essas indenizações ainda estão sendo
pagas, e o custo tem sido repassado ao consumidor final por meio da elevação
das tarifas.
Fonte: G1.com
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