quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A REALIDADE DO PARANÁ DE BETO RICHA ASSUSTA


Texto de Enio Verri em seu site

Se nas vinhetas televisivas e radiofônicas, patrocinadas pela publicidade oficial do Governo do Estado, o Paraná é referência em qualidade de vida e desenvolvimento; no mundo real, a perspectiva não só não se repete, como ainda, assusta o setor produtivo e todos os paranaenses.

Distante do protagonismo exercido em décadas passadas, o Estado que acumula polêmicas, autoritarismo, denúncias de corrupção, entre outras ações equivocadas do Governo Richa (PSDB) é o mesmo que ganha as capas dos jornais com mais um reajuste nas tarifas do pedágio – um dos mais caros do mundo.

Autorizado pela Agência Reguladora do Paraná (Agepar), o pedágio do Paraná, desde o início da madrugada desse 1º de dezembro, obteve um acréscimo que varia entre 6,69% e 7,05%. Porém, o reajuste pode chegar a 10,28%, conforme ato do Governo que autoriza a cobrança de obras não previstas em contrato.

Sob as rédeas das concessionárias, o governador que busca apoio federal à renovação da concessão do pedágio, com a justificativa de modernização rodoviária e redução tarifária, abusa da paciência de todos os paranaenses e, novamente, deprecia nossa economia estadual ao elevar os custos de produção.

Se não bastasse as tarifas elevadas – de Curitiba ao Litoral, o valor cobrado de um automóvel é de R$ 18,00 ante os R$ 16,80 pagos até a data de ontem –, a decisão do Governo Richa não só representa empecilhos para o desenvolvimento econômico, como também, reitera as contradições de sua gestão.

Sob uma retórica afinada, reproduz um discurso em favor da renovação repleto de benefícios, enquanto na realidade, mantém os privilégios as concessionárias, não somente ao autorizar o reajusta tarifário, como ainda, permitir cobrança de obras não previstas em contratos.


Repetitivamente, o Governo do Estado pende aos interesses das concessionárias e se esquece de que as mesmas estão a serviço de todos os paranaenses. As melhorias e modernização são uma obrigação dessas instituições, excessivamente remuneradas para tal serviço.

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