O presidente da Bolívia, Evo Morales, denunciou, em
entrevista ao jornal argentino Página/12, que está em curso no Brasil uma
tentativa de golpe parlamentar contra a presidenta Dilma Rousseff.
"É um golpe parlamentar sendo amadurecido. Já houve um
golpe no Congresso do Paraguai e, agora está acontecendo no Brasil",
declarou, referindo-se ao ex-presidente paraguaio Fernando Lugo, destituído em
2012.
"Na Unsaul temos uma cláusula em temas democráticos,
por isto respeitamos o presidente que vence e trabalhamos em conjunto, podem
existir divergências ideológicas ou programáticas, mas cada país tem sua
particularidade", disse.
Na última semana, Morales já havia alertado para a
existência de uma ofensiva contra governos populares na América Latina. “Os
resultados nas eleições parlamentares na Venezuela nos levam a uma profunda
reflexão para avaliar como defender as revoluções democráticas e os processos
de libertação política, social, cultural e econômica, que à primeira vista são
objeto de conspirações”, manifestou o presidente à imprensa.
O presidente boliviano ta,bém participou da posse do
presidente da Argentina, Mauricio Macri, nessa semana. Segundo reportagem do
Estado de S. Paulo, a presidente Dilma recebeu apoio de outros presidentes de
países vizinhos em relação ao impeachment.
Segundo um assessor da presidência, Dilma ouviu
manifestações de solidariedade dos presidentes do Chile, Michelle Bachelet, do
Peru, Ollanta Humala, do Paraguai, Horácio Cartes, do Equador, Rafael Correa, e
da Colômbia, Juan Manuel Santos, além de Morales.
"Todos sem exceção" manifestaram solidariedade a
Dilma de alguma forma, de acordo com o assessor. Alguns chegaram a oferecer
manifestação pública de repúdio, a exemplo de Morales.
Do Portal Vermelho, com Brasil 247 e G1
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