segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

ÍNDICE FIRJAN - Educação e Saúde elevam índices de municípios da Amunpar

No setor de educação as avaliações mais altas são respectivamente Marilena (0,8769) e Nova Londrina (0,8724).


Os 28 municípios da Amunpar estão bem avaliados, de modo geral, e registraram avanços na comparação entre 2012 e 2013. No Brasil, a média de cidades com esse nível de desenvolvimento é de 68,1%.

Paranavaí aparece entre as cinco cidades com alto desenvolvimento, de acordo com o Índice Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Edição 2015, com dados de 2013 (ver edição do Diário do Noroeste de ontem, 05/12), com destaque para educação e saúde.

O economista da Firjan, Jonathas Goulart, explica que o tamanho da cidade não influencia tanto no desenvolvimento das cidades. “Para saúde e educação são as políticas públicas mais estruturadas que fazem diferença. Já para emprego e renda, os maiores municípios podem absorver o mercado de trabalho dos vizinhos”.

O setor de emprego e renda, aliás, é o que tem números mais sofríveis entre os 28 municípios da Associação dos Municípios do Noroeste do Paraná (Amunpar). Nenhum deles está no nível alto (0,8 a 1); nove têm nível moderado (0,6 a 0,8); 18 têm nível regular (0,4 a 0,6) e um nível baixo (inferior a 0,4).

No setor de educação 15 têm nível alto; 13 têm nível moderado, o que pode ser considerada uma média boa para a região. Também em saúde os municípios da Amunpar tiveram bons índices: 15 têm nível alto e 13 nível moderado, idêntico ao de educação.

Isto indica que os 28 municípios da Amunpar estão bem avaliados, de modo geral, e registraram avanços na comparação entre 2012 e 2013 (ver quadro ao lado). No Brasil, a média de cidades com esse nível de desenvolvimento é de 68,1%.

Alguns municípios se destacam entre os 28: no setor de saúde Paranavaí alcança o maior índice ao lado de Inajá, Planaltina e Santa Cruz de Monte Castelo.

No setor de educação as avaliações mais altas são de Marilena (0,8769) e Nova Londrina (0,8724). Os menores índices ficam para emprego & renda nos 28 municípios da Amunpar: apenas nove têm índice moderado, enquanto que 18 têm índice regular e um índice baixo.

Na avaliação geral os destaques são para Paranavaí (5º lugar no Estado e 41º no País) e Planaltina (38º no Estado e 384 no País). Apenas um ficou com avaliação regular no índice geral, enquanto os outros 25 tiveram avaliação moderada, o que pode ser considerado significativo.

Os 10 melhores classificados da reunião da Amunpar, no índice geral são: 1º Paranavaí; 2º Planaltina do Paraná; 3º Cruzeiro do Sul; 4º Terra Rica; 5º Nova Londrina; 6º São Carlos do Ivaí; 7º Marilena; 8º Porto Rico; 9º Paraíso do Norte; 10º Inajá.  

Entre os nove municípios do entorno de Paranavaí, todos têm índice geral moderado. Na educação, cinco têm avaliação alta e quatro média; na saúde, cinco têm avaliação alta e os demais média, e na vertente emprego e renda quatro têm avaliação moderada e cinco avaliação regular, o que segue a média regional.

O melhor classificado no geral entre os nove é Rondon, 68º lugar no Estado e 670 no País, seguido de Paranacity, 91º no Estado e 835 no País.

A cidade brasileira com o maior IFDM é Extrema, cidade com menos de 30 mil habitantes, no Sul de Minas Gerais. Com índice de 0,9050, o município saiu da 569º posição para a liderança do ranking, puxado principalmente pelos bons resultados na educação. É a primeira vez desde o início da série histórica que a liderança não fica com uma cidade paulista.

Já entre as regiões, o Sul é a que possui o desenvolvimento mais alto do país, com 96,8% das cidades com IFDM moderado ou alto. Na sequência, aparece o Sudeste, com 91,5% de municípios nesse patamar. O Centro-Oeste vem reduzindo a distância na comparação com as regiões mais desenvolvidas: já não possui nenhuma cidade com baixo desenvolvimento.

A quebra ocorre no Norte e Nordeste, que possuem quase 70% das cidades com desenvolvimento regular ou baixo. A diferença entre essas duas regiões é que as cidades nordestinas levam vantagem nas vertentes sociais enquanto as nortistas avançaram mais nas questões de emprego e renda.

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