sábado, 19 de março de 2016

Bolsa perde 0,19% em dia de realização de lucros

A bolsa brasileira fechou as operações do dia em baixa, em dia marcado pela realização de lucros após os fortes ganhos contabilizados nos últimos dias.


O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) fechou em queda de 0,19%, aos 50.814 pontos e com um volume negociado de R$ 9,301 bilhões. Apesar da queda, a bolsa fecha a semana com valorização de 2,37%, na quinta alta semanal seguida. O índice acumula ganho de 18,74% no mês e de 17,22% no ano.

No exterior, o cenário seguia apontando para um aumento do apetite pelo risco em função da expansão monetária promovida pelos principais bancos centrais mundiais - entre os principais efeitos dessas medidas está a valorização das moedas de países emergentes e das commodities. Na Europa, o euro caiu mais uma vez em relação ao dólar após o Federal Reserve (o Banco Central norte-americano) sinalizar apenas mais duas elevações de juros este ano, mantendo as bolsas em alta.

Nos Estados Unidos as bolsas também subiram devido à visão de que um dólar mais fraco pode melhorar a performance das exportações. Os preços do petróleo subiram para novas máximas do ano em meio a expectativas de que os principais produtores cheguem a um

acordo para congelar a produção. O contrato futuro para maio do barril tipo Brent fechou estável a US$ 41,45 na ICE (Londres). O minério de ferro também subiu hoje, para US$ 56,3 a tonelada seca (+1,6%).

"Na Bovespa, apesar do quadro externo favorável e da alta no preço das commodities, o dia foi de giro fraco e de ajustes (realização de lucros) depois da alta de 6,6% ontem e também devido à zeragem de opções sobre ações, que vencem na segunda-feira", dizem os analistas do BB Investimentos, em relatório.

Com a variação do preço do petróleo, as ações da Petrobras foram afetadas: as ações preferenciais da estatal (PETR4) subiram 0,25%, a R$ 8,12, enquanto as ações ordinárias (PETR3) caíram 1,34%, a R$ 10,30. Já as ações ordinárias da Vale (VALE3) caíram 1,10%, a R$ 15,33, e as ações preferenciais (VALE5) avançaram 3,02%, a R$ 11,27.

No câmbio, a cotação do dólar comercial registrou sua terceira queda consecutiva e fechou em baixa de 1,96%, a R$ 3,582 na venda. É o menor valor de fechamento desde 27 de agosto de 2015, quando a moeda norte-americana havia fechado a R$ 3,553. Na semana, a moeda teve desvalorização de 0,26%, em sua quarta semana de queda. Com isso, o dólar acumula baixa de 10,54% no mês e de 9,28% no ano.

Segundo informações da Agência Brasil, a moeda caiu durante toda a sessão e fechou próximo da mínima do dia. Diferentemente de ontem (17), a decisão do Banco Central de reduzir em 25% as vendas de dólares no mercado futuro não reduziu o ritmo de queda da moeda norte-americana.

No cenário externo, o dia foi neutro, com os preços das commodities (bens primários com cotação internacional) caindo levemente depois de terem subido na quinta-feira.

Na segunda-feira, os analistas aguardam a publicação do relatório Focus e dos dados semanais da balança comercial no Brasil, além dos dados de transações correntes e o fluxo líquido de investimentos na Europa; e os dados de vendas de casas usadas nos Estados Unidos.

A bolsa brasileira fechou as operações do dia em baixa, em dia marcado pela realização de lucros após os fortes ganhos contabilizados nos últimos dias.
O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) fechou em queda de 0,19%, aos 50.814 pontos e com um volume negociado de R$ 9,301 bilhões. Apesar da queda, a bolsa fecha a semana com valorização de 2,37%, na quinta alta semanal seguida. O índice acumula ganho de 18,74% no mês e de 17,22% no ano.

No exterior, o cenário seguia apontando para um aumento do apetite pelo risco em função da expansão monetária promovida pelos principais bancos centrais mundiais - entre os principais efeitos dessas medidas está a valorização das moedas de países emergentes e das commodities. Na Europa, o euro caiu mais uma vez em relação ao dólar após o Federal Reserve (o Banco Central norte-americano) sinalizar apenas mais duas elevações de juros este ano, mantendo as bolsas em alta.

Nos Estados Unidos as bolsas também subiram devido à visão de que um dólar mais fraco pode melhorar a performance das exportações. Os preços do petróleo subiram para novas máximas do ano em meio a expectativas de que os principais produtores cheguem a um

acordo para congelar a produção. O contrato futuro para maio do barril tipo Brent fechou estável a US$ 41,45 na ICE (Londres). O minério de ferro também subiu hoje, para US$ 56,3 a tonelada seca (+1,6%).

"Na Bovespa, apesar do quadro externo favorável e da alta no preço das commodities, o dia foi de giro fraco e de ajustes (realização de lucros) depois da alta de 6,6% ontem e também devido à zeragem de opções sobre ações, que vencem na segunda-feira", dizem os analistas do BB Investimentos, em relatório.

Com a variação do preço do petróleo, as ações da Petrobras foram afetadas: as ações preferenciais da estatal (PETR4) subiram 0,25%, a R$ 8,12, enquanto as ações ordinárias (PETR3) caíram 1,34%, a R$ 10,30. Já as ações ordinárias da Vale (VALE3) caíram 1,10%, a R$ 15,33, e as ações preferenciais (VALE5) avançaram 3,02%, a R$ 11,27.

No câmbio, a cotação do dólar comercial registrou sua terceira queda consecutiva e fechou em baixa de 1,96%, a R$ 3,582 na venda. É o menor valor de fechamento desde 27 de agosto de 2015, quando a moeda norte-americana havia fechado a R$ 3,553. Na semana, a moeda teve desvalorização de 0,26%, em sua quarta semana de queda. Com isso, o dólar acumula baixa de 10,54% no mês e de 9,28% no ano.

Segundo informações da Agência Brasil, a moeda caiu durante toda a sessão e fechou próximo da mínima do dia. Diferentemente de ontem (17), a decisão do Banco Central de reduzir em 25% as vendas de dólares no mercado futuro não reduziu o ritmo de queda da moeda norte-americana.

No cenário externo, o dia foi neutro, com os preços das commodities (bens primários com cotação internacional) caindo levemente depois de terem subido na quinta-feira.

Na segunda-feira, os analistas aguardam a publicação do relatório Focus e dos dados semanais da balança comercial no Brasil, além dos dados de transações correntes e o fluxo líquido de investimentos na Europa; e os dados de vendas de casas usadas nos Estados Unidos.


Via - Jornal GGN


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