segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Bancários rejeitam nova proposta dos bancos e seguem em greve


No quarto dia de greve dos bancários, as instituições financeiras melhoraram a proposta de reajuste salarial aos trabalhadores para 7% mais abono de R$ 3,3 mil. A proposta anterior era de reajuste de 6,5% e abono de R$ 3 mil. Depois de quase cinco horas de reunião, o Comando Nacional dos Bancários rejeitou a proposta na mesa de negociação.

A categoria pleiteia 14,78% de reajuste salarial e salienta que o número representa “5% de aumento real e 9,31% de correção da inflação”.

"Além de apresentar perda real nos salários, a nova proposta não dialoga com questões fundamentais, como condições de trabalho e emprego" disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

Os bancários pedem também participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.

Em 2015, a greve durou 21 dias e a primeira melhoria de proposta dos bancos ocorreu só no 13º dia de paralisação.

“O valor fixado para o abono está 10% acima da proposta inicial apresentada no dia 29 de agosto e, somado ao reajuste no salário, superior à inflação prevista para os próximos doze meses, representa um ganho expressivo para a maioria dos bancários”, disse a Fenaban, em nota, nesta sexta-feira.

Os trabalhadores entregaram a pauta de reivindicações no dia 9 de agosto. A data-base da categoria é 1º de setembro e a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) tem validade nacional. Em todo o país, a categoria soma cerca de 512 mil pessoas.

Fonte: O Globo
Via – Portal Loanda

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