quarta-feira, 14 de setembro de 2016

TSE nega que quadrilha podia fraudar urna eletrônica

O Tribunal Supeiror Eleitoral (TSE), através de uma nota divulgada em seu site nesta terça-feira (13), negou que a quadrilha presa pela Polícia Federal (PF) poderia fraudar a urna eletrônica.


Os indivíduos presos afirmavam que era possível fraudar a urna eletrônica e chegaram a cobrar R$ 5 milhões de um prefeito de uma cidade próxima a Porto Alegre na suposta tentativa de fraude nas eleições do próximo dia 2, e R$ 600,00 para as eleições de vereador.

De acordo com a nota, a operação deflagrada nesta terça-feira (13), além de deixar claro que a segurança da urna não foi violada, foi realizada exatamente no dia em as urnas começam a ser carregadas com o sistema de votação e a partir de agora não podem mais ser modificadas. Os sistemas foram lacrados digitalmente em uma cerimônia que contou com a presença do Ministério Público, OAB, Polícia Federal e da Câmara dos Deputados, realizada na semana passada.

Ainda conforme a nota, a Justiça Eleitoral recebeu a notícia da operação com muito pesar e alerta para que candidatos e cidadãos não caiam em golpes como esse. A urna é um equipamento que tem se mostrado inviolável e todo o processo de votação é extremamente seguro. Em 20 anos de história da urna, não houve uma fraude sequer no processo eleitoral brasileiro.

Vale lembrar que, segundo as informações da Polícia Federal, um dos suspeitos com o mandado de prisão preventiva expedido está foragido. Ainda assim, vale ressaltar que as atitudes dessas pessoas não colocam em risco o pleito eleitoral uma vez que eles são investigados por estelionato. Portanto, a votação no próximo dia 2 de outubro, além de garantida, continua segura como foi até hoje, desde a criação da urna eletrônica.

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