terça-feira, 8 de novembro de 2016

Ministra boliviana de Saúde destaca transcendência da Elam

A criação da Escola Latinoamericana de Medicina (Elam) é uma das decisões mais importantes tomadas pelo líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro, destacou a ministra de Saúde de Bolívia, Ariana Campero.


A doutora, egressa desse centro de estudos, ofereceu declarações a Imprensa Latina em ocasião de uma conversa aqui este fim de semana com a diretora do Centro Nacional de Educação Sexual (Cenesex) de Cuba, Mariela Castro, e o chefe da equipe de assessoria jurídica dessa entidade, Manuel Vásquez Seijido.

Campero enviou ao comandante Fidel e ao presidente Raúl Castro um álbum de fotografias do trabalho que realizam em lugares intrincados da geografia deste país médicos bolivianos e cubanos inseridos no programa Minha Saúde.

Este é um obsequio singelo, mas bastante simbólico, disse Campero, e recordou que às vezes as imagens falam mais que as palavras.

O programa Minha Saúde, criado há três anos, está inspirado na experiência do Médico da Família em Cuba e chega atualmente a 306 dos 339 municípios.

Nele trabalham mais de 2 mil médicos, entre eles egressos da Elam, uma escola criada em Havana a raiz do desastre provocado em Centro américa e o Caríbe pelos furacões Mitch e George, em 1998.

Até a data se graduaram ali mais de 25 mil jovens de escassos recursos de 84 países.

A ministra de Saúde agradeceu a visita da diretora e do assessor jurídico do Cenesex, com quem abordaram temas sobre a saúde sexual e reprodutiva, bem como os direitos das mulheres e da população LGBTI (lesbianas, gays, bisexuales, transsexuais e intersexuales).

Os representantes do Cenesex ofereceram oficinas nos ministérios de Saúde, Justiça e Educação e visitaram junto ao presidente de Bolívia, Evo Morais, o Trópico de Cochabamba para conhecer o trabalho realizado com a juventude no âmbito esportivo, disse a ministra.

Também se reuniram com grupos LGBTI, com o conselho da juventude e organizações de mulheres.

O último encontro foi com médicos de todos os programas de Bolívia, desde Minha Saúde, até a Brigada Médica Cubana (BMC), trabalhadores do Bono Juana Azurduy e da Escola Técnica de Saúde.

Campero considerou a visita como importantíssima para seguir fortalecendo os programas nacionais.

Estou segura que este intercâmbio de experiências vai poder nos unir mais como países irmãos, disse.

Ao termo de sua visita, Mariela Castro destacou os esforços realizados aqui para avançar nos temas relacionados com a saúde sexual e reprodutiva.

A partir do governo do presidente Evo Morais, a vida desta nação tem mudado diametralmente. Temos visto sua dedicação para conseguir o bem-estar de seu povo, disse.

No encontro participaram o embaixador de Cuba em Bolívia, Benigno Pérez, o chefe da BMC, Pavel Noa, e diretores do Ministério de Saúde.

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