sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Reforma do Ensino Médio deve ser implementada em 2019, diz Mendonça Filho

Sancionada na manhã de ontem (16) pelo presidente Michel Temer, a reforma do Ensino Médio deve estar implementada em todo o Brasil a partir de 2019, segundo Mendonça Filho, ministro da Educação.


"Há prazos para os estados se adequarem a essa realidade. A base [Base Nacional Comum Curricular] só estará concluída até o final de 2017. Não poderíamos exigir a implementação plena pelos estados em 2018. Então, isso será feito com mais profundidade só em 2019”, afirmou o ministro.

Entre as principais mudanças na reforma estão a ampliação da carga horário, a formação técnica dentro da grade do ensino médio e a flexibilização do currículo. Mendonça Filho ressaltou o ensino médio é diferente em cada Estado,  e que isso exigirá discussões com órgãos estaduais para a implementação da reforma.

“A lógica é preservar as peculiaridades e valorizar o protagonismo dos sistemas estaduais”, disse Mendonça. O ministro também afirmou que os Estados receberão apoio financeiro e técnico para adotar o novo Ensino Médio, sendo que R$ 1,5 bilhão já foram disponibilizados para este ano e para 2018 para aumentar as matrículas no ensino integral.

Atualmente, 6% dos alunos do ensino médio estão matriculados no ensino integral, e o governo planeja dobrar esse número em três anos.

“Eles estarão acentuando seu protagonismo e a área de conhecimento que já é da sua vocação, para que possam decidir sua trajetória. Ninguém vai fazer uma escolha definitiva sobre o curso, como faz no vestibular”, afirmou o titular da pasta da Educação sobre a possibilidade dos estudantes escolherem a área de conhecimento que pretendem aprofundar.

Mendonça Filho também explicou que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será adequado às mudanças da reforma. “Nenhuma mudança ocorrerá de forma repentina e, sim, obedecerá a esse ritmo de ampliação do ensino médio”, afirmou o ministro, que acredita que o novo formato irá promover a igualdade entre alunos da rede pública e de escolas particulares.

Via – Jornal GGN

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