segunda-feira, 5 de junho de 2017

AMUNPAR - Integração PR/MS pela BR-376 volta a ser discutida na Amunpar

Os prefeitos de Diamante do Norte, Nova Londrina e Itaúna do Sul mostram preocupação com o projeto, que caso saia do papel, irá retirar uma boa parcela do trânsito de caminhões da PR-182, o que geraria desemprego e queda na economia dessas cidades.

Professor de economia João Carlos Leonello expondo o projeto para os gestores municipais
O projeto de integração entre os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, via BR-376, voltou a ser tema de discussão durante reunião ontem da Amunpar (Associação dos Municípios do Noroeste Paranaense).

O professor de Economia da Unespar/Campo Mourão, João Carlos Leonello, expôs aos gestores municipais o projeto que já havia sido apresentado ao governador Beto Richa e secretários, a duplicação da BR-376 a partir de Paranavaí até o Estado vizinho.

“É um projeto de médio a longo prazo que deve desenvolver todas essas regiões por onde a rodovia irá passar”, disse Leonello.

A iniciativa para elaboração do projeto de integração entre os dois estados partiu da Sociedade Civil Organizada de Paranavaí e região. Para Demerval Silvestre, um dos representantes da sociedade, com a integração entre os dois estados vizinhos o Noroeste do Paraná passará a ter papel importante na economia do Paraná.

“Vários empresários já estão de olho nos benéficos da duplicação das rodovias, tem até multinacional acompanhando o projeto”, disse Demerval.

Os prefeitos de Diamante do Norte, Nova Londrina e Itaúna do Sul mostram preocupação com o projeto, que caso saia do papel, irá retirar uma boa parcela do trânsito de caminhões da PR-182, o que geraria desemprego e queda na economia dessas cidades.

“Não seria mais viável investir na PR-182, por onde passam diariamente aproximadamente 1,2 mil caminhões, é uma pista simples sem acostamento em muitos trechos”, disse o prefeito Daniel Domingos, que questiona ainda que não houve audiências públicas para definir o projeto. 

O prefeito Vico, de Nova Londrina enfatizou que esteve recentemente em Brasília, onde não consta nada sobre o projeto de integração e duplicação dos trechos da BR-376, até a cidade de Nova Londrina; da PR-577, de Nova Londrina ao Porto São José e na MS-473, entre o Porto São José até a cidade de Taquarussu, no Mato Grosso do Sul prevista no projeto.

“Para colocar em prática o projeto tanto a PR-577 como a MS-473 teriam que ser federalizadas, e não há nada relativo a isso no Ministério dos Transportes”, disse Vico.

O projeto apresentado aos gestores envolvem 95 quilômetros de rodovias, com construção de uma ponte sobre o Rio Paraná no Porto São José, a duplicação de rodovias e a construção de novos acessos às cidades ao longo da rodovia. O projeto está orçado em R$ 850 milhões.  

Via - Diário do Noroeste

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