Se um dia você tiver a graça de visitar a Paraíba, faça por
aquele estado, entre as tantas opções, um turismo diferente, curioso e
intrigante, vá visitar a singularidade existente no pequeno município de Ingá,
distante 85 km da capital João Pessoa. Nesta localidade se encontram as obras
rupestres da pedra do Ingá, um paredão rochoso às margens deste honrado rio que
dá nome ao município.
Trata-se no entanto de inscrições desenhos e formas, tudo em
auto relevo, gravadas em um muro de gnaisse lavrado de 18 metros de comprimento
por 2,8 metros de altura, e que a séculos vem despertando o estudo de curiosos,
astrônomos, arqueólogos, ufólogos e leigos de toda a natureza.
Estima-se que as obras esculpidas na pedra do Ingá
ultrapassem os cinco mil anos, sua autoria, no entanto, é desconhecida e abre
campo para as mais variadas especulações. Acredita-se que os trabalhos feitos
nesta pedra, seja obra dos fenícios numa suposta visita desses exímios
navegadores a terras paraibanas, num tempo muito antes de Cabral.
Outros pesquisadores afirmam que sejam os egípcios os
autores, uma vez que as figuras se assemelham e coincidem com outras existentes
e datadas do Egito antigo. Alguns até atribuem a autoria aos povos cariris,
nativos que habitavam a região antes da chegada dos navegantes europeus, já, há
quem arrisque dizer que as obras rupestres da pedra do ingá, seja trabalho de
povos extra-terrestres, que mantiveram contato com os homens pré históricos do
nosso planeta. Outros inda mais, dizem que as figuras da pedra do Ingá,
representam as constelações zodiacais, evidenciando o aprimorado conhecimento
dos antigos nativos com a astronomia.
Um dos pontos curiosos do trabalho existente na pedra do
Ingá, é a técnica usada em sua
confecção, todo em auto e baixo relevo, oriundas de um tempo
em que o homem deste planeta desconhecia o metal.
Que ferramentas foram usadas para desenharem as figuras na
pedra do Ingá?
O que pode ter motivado seus autores a tão minucioso
trabalho?
Estas são duas das tantas perguntas que permeiam as mentes
curiosas dos que se deparam e conhecem a pedra do Ingá, um fenômeno que por
muito ou pra sempre vai estar entre os grandes enigmas da humanidade.
Portanto prezado amigo(a), se um dia você estiver na
Paraíba, visite a pedra do Ingá, um fenômeno que merece atenção e instiga a
curiosidade de todos, um verdadeiro patrimônio histórico. A obscuridade do seu
significado é a motivação maior para o turismo e um orgulho não só de ingaenses
e paraibanos, mas, de todos nós brasileiros.
Por: Mateus Brandão de Souza. Graduado em História pela
FAFIPA.
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