O 1º Seminário de Meio Ambiente Fênix Ambiental contou com a presença de mais de 70 pessoas Foto: Willian Faria |
Na última sexta-feira, aconteceu em Nova Londrina o 1º
Seminário de Meio Ambiente Fênix Ambiental. Prefeitos e representantes de
prefeituras da região interagiram e trocaram experiências sobre resíduo sólido
e educação ambiental.
O seminário promovido pela empresa Fênix Ambiental, que atua
na área há 17 anos, serviu para conscientizar os gestores sobre a importância
do correto manejo dos resíduos sólidos. Foram incitados a fomentar o
envolvimento e a conscientização da população que é a grande geradora de
resíduos sólidos.
De acordo com a organização do seminário, mais de 70 pessoas
participaram do evento, entre prefeitos, secretários municiais, vereadores e
colaboradores de municípios da região e do Estado do Mato Grosso do Sul.
O palestrante Geraldo Pereira da Silva, secretário municipal
de Administração de Nova Londrina, falou sobre “Preservação do Meio Ambiente e
os Desafios da Gestão Pública”. Explicou que é necessário uma revisão geral no
modelo de gestão com o objetivo de se adequar ao cumprimento das exigências
legais.
“A administração pública enfrenta um flagrante desequilíbrio
de gestão. Temos mecanismos severamente burocráticos que engessa as operações
administrativas em função da legalidade, ou seja, só é permitido ‘fazer’ e
‘como fazer’ em estrito cumprimento do ritual descrito em lei”, disse o
palestrante.
O representante da empresa Fênix Ambiental, Braz da Silva
Molina, falou sobre “Sistema Integrado de Gestão de Resíduos Sólidos e Educação
Ambiental”. Usando sua experiência de tecnólogo e consultor na área, disse que
ainda há muitos desafios a serem superados.
“Os municípios terão que dar mais prioridade ao assunto. Não
há mais que se falar em lixões e teremos que mudar a coleta convencional. A
coleta seletiva é uma realidade irreversível e os aterros sanitários devem ser
preparados para o recebimento destes resíduos”, comentou Molina.
O prefeito de Santo Antônio do Caiuá, Osmar Stachovski,
compartilhou a experiência vivenciada em sua cidade. Explicou que a implantação
do programa de coleta é perfeitamente viável.
“Hoje sou defensor da política de coleta seletiva. Temos que
ter a participação da população porque isso reflete na melhoria da qualidade de
nossos munícipes”, disse o prefeito de São João do Caiuá.
A prefeita de Presidente Castelo Branco, Gisele Potila
Faccin Gui, confidenciou que “herdou” da gestão anterior uma multa judicial
superior de R$ 3 milhões. O valor era referente a gestão dos resíduos e
implantação do aterro sanitário.
“Hoje vejo que a gestão de resíduos é um caminho a ser
seguido por todos. Em nosso município formalizamos a parceria com a associação
de catadores e fortalecemos a coleta seletiva. Estamos demonstrando a
preocupação em reciclar e aproveitar os resíduos sólidos originários de podas,
varrição e entulhos”, concluiu a prefeita.
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