domingo, 19 de agosto de 2018

Seminário em Nova Londrina discutiu resíduo sólido e educação ambiental

O prefeito de Santo Antônio do Caiuá, Osmar Stachovski, compartilhou a experiência vivenciada em sua cidade. Ele explicou que a implantação do programa de coleta é perfeitamente viável.

O 1º Seminário de Meio Ambiente Fênix Ambiental contou com a presença de mais de 70 pessoas Foto: Willian Faria

Na última sexta-feira, aconteceu em Nova Londrina o 1º Seminário de Meio Ambiente Fênix Ambiental. Prefeitos e representantes de prefeituras da região interagiram e trocaram experiências sobre resíduo sólido e educação ambiental.

O seminário promovido pela empresa Fênix Ambiental, que atua na área há 17 anos, serviu para conscientizar os gestores sobre a importância do correto manejo dos resíduos sólidos. Foram incitados a fomentar o envolvimento e a conscientização da população que é a grande geradora de resíduos sólidos.
De acordo com a organização do seminário, mais de 70 pessoas participaram do evento, entre prefeitos, secretários municiais, vereadores e colaboradores de municípios da região e do Estado do Mato Grosso do Sul.

O palestrante Geraldo Pereira da Silva, secretário municipal de Administração de Nova Londrina, falou sobre “Preservação do Meio Ambiente e os Desafios da Gestão Pública”. Explicou que é necessário uma revisão geral no modelo de gestão com o objetivo de se adequar ao cumprimento das exigências legais.

“A administração pública enfrenta um flagrante desequilíbrio de gestão. Temos mecanismos severamente burocráticos que engessa as operações administrativas em função da legalidade, ou seja, só é permitido ‘fazer’ e ‘como fazer’ em estrito cumprimento do ritual descrito em lei”, disse o palestrante.

O representante da empresa Fênix Ambiental, Braz da Silva Molina, falou sobre “Sistema Integrado de Gestão de Resíduos Sólidos e Educação Ambiental”. Usando sua experiência de tecnólogo e consultor na área, disse que ainda há muitos desafios a serem superados.

“Os municípios terão que dar mais prioridade ao assunto. Não há mais que se falar em lixões e teremos que mudar a coleta convencional. A coleta seletiva é uma realidade irreversível e os aterros sanitários devem ser preparados para o recebimento destes resíduos”, comentou Molina.

O prefeito de Santo Antônio do Caiuá, Osmar Stachovski, compartilhou a experiência vivenciada em sua cidade. Explicou que a implantação do programa de coleta é perfeitamente viável.

“Hoje sou defensor da política de coleta seletiva. Temos que ter a participação da população porque isso reflete na melhoria da qualidade de nossos munícipes”, disse o prefeito de São João do Caiuá.

A prefeita de Presidente Castelo Branco, Gisele Potila Faccin Gui, confidenciou que “herdou” da gestão anterior uma multa judicial superior de R$ 3 milhões. O valor era referente a gestão dos resíduos e implantação do aterro sanitário.

“Hoje vejo que a gestão de resíduos é um caminho a ser seguido por todos. Em nosso município formalizamos a parceria com a associação de catadores e fortalecemos a coleta seletiva. Estamos demonstrando a preocupação em reciclar e aproveitar os resíduos sólidos originários de podas, varrição e entulhos”, concluiu a prefeita.

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