Apesar das advertências do governo dos Estados Unidos, os
primeiros migrantes hondurenhos começam a entrar, nesta sexta-feira (19) em
território mexicano, a partir da cidade de Tecún Umán, na Guatemala.
Caravana de hondurenhos começa a entrar a à força no México, a partir da Guatemala - EFE/Esteban Biba/Direitos Reservados |
O grupo cruzou à força o primeiro cerco policial, composto
de uma centena de homens da guarda anti motim para se dirigir à uma cerca que
separa a Guatemala do México.
Eles integram a caravana de cerca de 2 mil pessoas que
deixaram Honduras a pé, no último sábado (13), fugindo da violência e crise
econômica que assola o país, rumo aos Estados Unidos, em busca de melhores
condições de vida, segundo declaram à imprensa.
Apesar das advertências do governo dos Estados Unidos, os
primeiros migrantes hondurenhos começam a entrar, nesta sexta-feira (19) em
território mexicano, a partir da cidade de Tecún Umán, na Guatemala.
O grupo cruzou à força o primeiro cerco policial, composto
de uma centena de homens da guarda anti motim para se dirigir à uma cerca que
separa a Guatemala do México.
Eles integram a caravana de cerca de 2 mil pessoas que
deixaram Honduras a pé, no último sábado (13), fugindo da violência e crise
econômica que assola o país, rumo aos Estados Unidos, em busca de melhores
condições de vida, segundo declaram à imprensa.
Na caravana viajam crianças, mulheres grávidas, idosos e
pessoas com deficiência, o que torna mais lento o avanço. No início da semana,
os hondurenhos começaram a cruzar em massa e sem registro migratório a
fronteira da Guatemala, apesar de bloqueio policial.
O primeiro ponto de descanso foi o município Esquipulas,
fronteira com Honduras, onde dormiram. Depois seguiram por Chimquimula e, na noite
da terça-feira (16) um grupo chegou à cidade capital para dormir na Casa do
Migrante, na zona 1.
Ao longo do trajeto pela Guatemala, receberam apoio da
população e de organizações de direitos humanos que distribuíam água, comida,
balas, roupas e fraldas.
Reação
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou seu
desgosto com a mobilização irregular e ameaçou cortar ajuda financeira da
Guatemala, Honduras e El Salvador, se a caravana seguir avançando. Ele também
ameaçou fechar a fronteira com o México .
A marcha irregular de hondurenhos ocorre a menos de uma
semana da segunda Conferência de Prosperidade e Segurança na América Central,
que será realizada em Washington, onde as três nações ameaçadas pelo mandatário
pediram um maior apoio financeiro para enfrentar problemas regionais,
principalmente a crescente emigração.
*Com informações das agências EFE e Prensa Latina
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