quarta-feira, 10 de junho de 2020

Olavo ataca Bolsonaro: “Continue covarde e derrubo essa merda de governo”

Em vídeo divulgado neste domingo (7), o escritor não poupou críticas ao presidente. “Não quero sua amizade.”

Olavo de Carvalho afirmou que Bolsonaro é "inativo" e "covarde" - Foto: Reprodução/Youtube
Igor Carvalho

Um dos principais influenciadores da família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o escritor Olavo de Carvalho deu sinais, em vídeo publicado em seu canal no Youtube, na madrugada deste domingo (7), que rompeu com o ex-militar.

“Milícia, gabinete do ódio, existe há muito tempo, foi inventado contra mim. Não contra o Bolsonaro. E o que ele fez pra me defender? Bosta nenhuma. Chega lá e me dá uma condecoraçãozinha. Enfia a condecoração no *. Se você não é capaz de me defender contra essa gente toda eu não quero a sua amizade. Porque eu fui seu amigo, mas você nunca foi meu amigo. Você foi tão meu amigo quanto a Peppa [forma pejorativa como bolsonaristas se referem à deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP)]. Você só tira proveito e devolve o que?”, perguntou Carvalho.

O tom crítico e ameaçador seguiu e o escritor chegou a dizer que poderia colocar um fim no governo de Bolsonaro.

“Ao invés do presidente dizer que é meu amigo, não é meu amigo não, você simplesmente se aproveitou. Ao invés de me dar uma condecoração, enfia a condecoração no *. Ta certo? Não quero mais saber. Outra coisa, você não está agindo contra os bandidos, você vê o crime, eles cometem os crimes, você presencia em flagrante e não faz nada contra eles. Isso chama-se prevaricação. Quer levar um processo de prevaricação da minha parte? Esse pessoal não consegue derrubar o seu governo? Eu derrubo. Continue inativo, continue covarde, eu derrubo essa merda desse seu governo.”

Em outro momento, Olavo afirmou que já “na época do Orkut” havia cem mil páginas contra ele. “O anti-olavismo é um fenômeno inédito no mundo. Nunca houve um massacre jornalístico e judiciário desse tamanho contra uma pessoa. Nem contra líderes revolucionários nem contra narcotraficantes”, lamentou o escritor.

Edição: Leandro Melito

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