terça-feira, 17 de novembro de 2020

OMS declara 2021 o Ano Internacional dos Trabalhadores da Saúde

 


A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou hoje aqui que 2021 foi declarado o Ano Internacional dos Trabalhadores da Saúde + para reconhecer seu trabalho durante o confronto com o Covid-19.

O Diretor Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que, de acordo com esta decisão, todos os países devem aumentar os recursos dos profissionais de saúde e sua formação para acabar com a pandemia, para a qual mais de 1,3 milhões de mortes já são relatadas.

'Estou muito feliz em ver a decisão de designar o próximo ano como o Ano Internacional dos Trabalhadores da Saúde e Cuidados com a Saúde. Precisamos fortalecer coletivamente nosso investimento no treinamento de trabalhadores da saúde para acabar com a pandemia de Covid-19 e alcançar o #Saúde para Todos. #ObrigadoHealthHeroes', diz a manchete no Twitter.

Um relatório recente da OMS diz que o Covid-19 expôs os trabalhadores da saúde e suas famílias a níveis de risco sem precedentes.

Também indica que muitos países estão relatando muito mais novas infecções por coronavírus entre os trabalhadores da saúde do que na população em geral.

Em quase todos os estados de baixa e média renda, cerca de 14% dos casos de Covid-19 relatados à OMS estão entre os trabalhadores da saúde, e em algumas nações a proporção pode chegar a 35%, disse o relatório.

Além dos riscos físicos, a pandemia exerce sobre eles níveis extraordinários de estresse psicológico, pois permanecem em ambientes de alta demanda por longas horas, vivem com medo constante de adoecer, são separados de suas famílias e enfrentam a estigmatização social, diz a OMS.

Por sua vez, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) relatou quase 570.000 trabalhadores da saúde com o Covid-19 até setembro.

'Nossos dados mostram que quase 570.000 trabalhadores da saúde adoeceram em toda a região, e mais de 2.500 sucumbiram ao vírus', advertiu a diretora da agência de saúde Carissa Etienne em uma declaração.

Também disse que 75% das pessoas infectadas nesta área eram mulheres.

Entre as causas desses números, o diretor da OPAS ressaltou a falta de treinamento do pessoal, hospitais superlotados e a falta de equipamentos de proteção pessoal.

agp/cdg/bm/gdc

Via – Prensa Latina

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