quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Desmatamento cresce na Amazônia brasileira durante governo Bolsonaro

 


O desmatamento na Amazônia brasileira cresceu 9,5% entre agosto de 2019 e julho último, percentual que equivale a um total de 11.888 quilômetros quadrados de florestas devastadas, informou hoje o governo.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) estadual, a área desmatada é a maior da última década e mostra a maior destruição da Amazônia desde 2008, quando 12.911 quilômetros quadrados de floresta foram perdidos. Os dados divulgados nesta segunda-feira são fruto exclusivamente do governo Jair Bolsonaro, que assumiu o poder em 1ú de janeiro de 2019. Por estados, o Pará (norte) liderou a destruição da floresta amazônica no último ano, sendo responsável por 46,8% da perda de vegetação, seguido por Mato Grosso (15,9) e Amazonas (13,7) .

Organizações que defendem o meio ambiente ironicamente afirmaram nesta segunda-feira que Bolsonaro teve sucesso com seu 'plano de desmatamento da Amazônia' depois que o governo anunciou que o desmatamento no ano passado foi o maior desde 2008.

Os números simplesmente refletem 'o resultado de um projeto de muito sucesso para aniquilar a capacidade do Estado e dos órgãos de fiscalização de cuidar de nossas florestas e combater o crime na Amazônia', destacou em tom mordaz a rede de grupos ambientalistas Observatório do Clima. .

No ano passado, o desmatamento foi responsável por 44% das emissões de carbono (levando ao aquecimento global e às mudanças climáticas) do gigante sul-americano, seguido pela agricultura (28).

Os brasileiros produziram 10,4 toneladas de dióxido de carbono per capita em 2019, acima da média mundial de 7,1 toneladas.

Bolsonaro, que enfrenta críticas por sua política em favor do agronegócio e da mineração na região amazônica, em detrimento das reservas indígenas e do meio ambiente, e uma lenta reação também é responsabilizado pela queima da maior floresta tropical do planeta contra deflagrações.

Via – Prensa Latina

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