Representação em instalação artística da cena do encontro com o ET de Varginha (Foto: Portal Vigília) |
Por: Redação Vigília
O Caso Varginha, um dos mais
impressionantes e importantes eventos ufológicos do mundo, completou 25 anos em
janeiro de 2021. E embora a história seja bastante conhecida é razoável afirmar
que não conhecemos a totalidade do que aconteceu naquele fatídico dia 20 de
janeiro de 1996.
Mas, ao longo dos anos, diversas
peças desse “quebra-cabeças” já surgiram. E no último dia 02 de julho o
controlador de voo Marcos Feres deu sua contribuição para a história.
O ET de Varginha
Durante uma LIVE realizada pelo canal Controladores de Voo no YouTube, Feres – que estava acompanhado dos também controladores de voo Nel “Mané” Fernandes e Aroldo Soares, e do meteorologista Hiremar Soares – trouxe à tona um importante complemento para o Caso.
Segundo ele, aquele 20 de janeiro
de 1996 era mais um dia comum de trabalho na Torre de Controle quando sua
equipe identificou um avião “estranho” adentrando o espaço aéreo brasileiro.
Após rápida investigação
descobriu que tratava-se de uma aeronave da Força Aérea dos Estados Unidos
(USAF).
Mas ao procurar a AVOEM, autorização que permite que aeronaves militares e civis públicas estrangeiras entrem no nosso espaço aéreo, descobriu que não havia.
Avião sem autorização
“Fizemos tudo o que podia ser
feito ali para descobrir porque aquela aeronave estava entrando sem o nosso
conhecimento”, contou Feres.
E antes mesmo que pudesse tomar
qualquer providência um oficial superior entrou em contato por telefone falando
sobre a aeronave americana e alegando que não houvera tempo de preparar o
AVOEM. Todavia era para liberá-la.
“Eu não impedi, mas pedi a autorização por escrito. Era muita responsabilidade entrar uma aeronave estrangeira no país sem autorização”, lembra.
O controlador de voo e sua equipe
ouviram também do superior que o destino da aeronave americana era o aeroporto
de Guarulhos, em São Paulo.
Mudança de rota
Apesar de incomum o incidente não causou grandes preocupações na equipe. Entretanto, ao invés de seguir o plano de voo, a aeronave dos EUA mudou de rota e seguiu para o aeroporto de Viracopos, em Campinas.
“E é de conhecimento do pessoal
da aviação que uma aeronave militar estrangeira quando entra no país não pode
efetuar desvios. Ela segue aquele padrão todo certo porque ela é observada pela
defesa aérea”, continuou contando Feres.
A história ficava cada vez mais
esquisita.
Com destino à Varginha
Depois que o avião pousou em
Campinas, em 15 minutos a equipe de lá telefonou e solicitou autorização para
que dois helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB) decolassem com destino à
Varginha, em Minas Gerais.
“Plano de voo nós não temos em
mãos”, disse a voz do outro lado. “Mas o restante segue escrito: tempo estimado
de voo, autonomia, pessoas a bordo”, prosseguiu.
Feres enfatiza que os
helicópteros não eram sediados em Campinas e estavam ali apenas esperando os
passageiros para levá-los à Varginha.
“Em Varginha eles ficaram algum
tempo, não sei precisar quanto. Mas logo voltaram para Campinas e já com o
plano de voo e todas as autorizações o avião da USAF voltou para os EUA”,
continuou.
Estranha coincidência
Feres recorda que dois dias
depois desse incidente viu a notícia do ET de Varginha na imprensa e que só aí
se deu conta do que acontecera.
Mas quando quis falar sobre a
“estranha coincidência”, foi orientado a esquecer.
“Feres, esquece esse negocio da
AVOEM. Não precisa relatar, está tudo certo, tudo resolvido. Esquece tudo isso,
deve ter tido alguma falha interna”, lembrou.
Hoje ele diz que, pela experiência que teve, tudo leva a crer que houve sim um ET de Varginha. “Não me deixaram falar”, lamenta. “Mas essa é uma prova ou amostra indireta que o ET de Varginha não é aquela brincadeira que o pessoal leva até hoje”, finaliza.
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