sexta-feira, 30 de junho de 2023

Angola, O pensador

 


A escultura designada O Pensador é uma das mais belas estatuetas de origem tchokwe, constituindo hoje um referencial da cultura inerente a todos angolanos, visto tratar-se do símbolo da cultura nacional

. Ela representa a figura de um ancião que pode ser uma mulher ou um homem. Concebida simetricamente, com a face ligeiramente inclinada para baixo, exprime um subjectivismo intencional porque, em Angola, os idosos ocupam um estatuto privilegiado. Os mais velhos representam a sabedoria, a experiência de longos anos e o conhecimento dos segredos da vida...


quinta-feira, 29 de junho de 2023

Os trovões de Antigamente


Estou no antigo quarto de meus pais; as duas janelas dão para o terreno onde fica o imenso pé de fruta-pão, à cuja sombra cresci. O desenho de suas folhas recorta-se contra o céu; essa imagem das folhas do fruta-pão recortada contra o céu é das mais antigas de minha infância, do tempo em que eu ainda dormia em uma pequena cama cercada de palhinha junto à janela da esquerda.

A tarde está quente. Deito-me um pouco para ler, mas deixo o livro, fico a olhar pela janela. Lá fora, uma galinha cacareja, como antigamente. E essa trovoada de verão é tão Cachoeiro, é tão minha casa em Cachoeiro! Não, não é verdade que em toda parte do mundo os trovões sejam iguais. Aqui os morros lhe dão um eco especial, que prolonga seu rumor. A altura e a posição das nuvens, do vento e dos morros que ladeiam as curvas do rio criam essa ressonância em que me reconheço menino, ajustado e fascinado pela visão dos relâmpagos, esperando a chegada dos trovões e depois a chuva batendo grossa lá fora, na terra quente, invadindo a casa com o seu cheiro. Diziam que São Pedro estava arrastando móveis, lavando a casa; e eu via o padroeiro de nossa terra, com suas barbas empurrando móveis imensos, mas iguais aos de nossa casa, no assoalho do céu – certamente também feito assim, de tábuas largas. Parece que eu não acreditava na história, sabia que era apenas uma maneira de dizer, uma brincadeira, mas a imagem de São Pedro de camisolão empurrando um grande armário preto me ficou na memória.

Nossa casa era bem bonita, com varanda, caramanchão e o jardim grande ladeando a rua. Lembro-me confusamente de alguns canteiros, algumas flores e folhagens desse jardim que não existe mais; especialmente de uma grande touceira de espadas de São Jorge que a gente chamava apenas de “talas”; e, lá no fundo, o precioso pé de saboneteira que nos fornecia bolas pretas para o jogo de gude. Era uma grande riqueza, uma árvore tão sagrada como o fruta-pão e o cajueiro do alto do morro, árvores de nossa família, mas conhecidas por muita gente na cidade; nós também não conhecíamos os pés de carambola dos Martins ou as mangueiras do Dr. Mesquita?

Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com uma tamareira junto à varanda, mas eu invejava os que moravam do outro lado da rua, onde as casas dão fundos para o rio. Como a casa dos Martins, como a casa dos Leão, que depois foi dos Medeiros, depois de nossa tia, casa com varanda fresquinha dando para o rio.

Quando começavam as chuvas a gente ia toda manhã lá no quintal deles ver até onde chegara a enchente. As águas barrentas subiam primeiro até a altura da cerca dos fundos, depois às bananeiras, vinham subindo o quintal, entravam pelo porão. Mais de uma vez, no meio da noite, o volume do rio cresceu tanto que a família defronte teve medo.

Então vinham todos dormir em nossa casa. Isso para nós era uma festa, aquela faina de arrumar camas nas salas, aquela intimidade improvisada e alegre. Parecia que as pessoas ficavam todas contentes, riam muito; como se fazia café e se tomava café tarde da noite! E às vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo nosso porão, e me lembro que nós, os meninos, torcíamos para ele subir mais e mais. Sim, éramos a favor enchente, ficávamos tristes de manhãzinha quando, mal saltando da cama, íamos correndo para ver que o rio baixara um palmo – aquilo era uma traição, uma fraqueza do Itapemirim. Às Vezes chegava alguém a cavalo, dizia que lá, para cima do Castelo, tinha caído chuva muita, anunciava águas nas cabeceiras, então dormíamos sonhando que a enchente ia outra vez crescer, queríamos sempre que aquela fosse a maior de todas as enchentes.

E naquelas tarde as trovoadas tinham esse mesmo ronco prolongado entre morros, diante das duas janelas do quarto de meus pais; eles trovejavam sobre nosso telhado e nosso pé de fruta-pão, os grandes, grossos trovões familiares de antigamente, os bons trovões do velho São Pedro.

Ruben Braga - Os trovões de Antigamente! 

quarta-feira, 28 de junho de 2023

O palhaço

 


"Ah, o mundo sempre foi

Um circo sem igual

Onde todos, todos

Representam bem ou mal

Onde a farsa de um palhaço

É natural"... (Antonio Marcos)

segunda-feira, 26 de junho de 2023

CADINHO MACHADO: BALEADO POR PASSARINHO E SOCORRIDO POR MARIA BONITA.

 - "Ah, ele já tá criando Penugem!"

João de Sousa Lima, Cadinho Machado e José Santana - Arcevo de João de Sousa Lima

Tantas histórias e personagens encontramos todos os dias em nossas pesquisas sobre o cangaço...

Há ainda tantas figuras e fatos que tiveram ligações diretas com a vida conturbada dos cangaceiros.

Em recente visita com o amigo  Josué Santana ao senhor Cláudio Alves Fontes, conhecido por Cadinho Machado, podemos ouvir e registrar suas histórias.

Ainda garoto, com a idade de oito anos, Cadinho conheceu alguns cangaceiros. (Cadinho nasceu no dia 07 de setembro de 1920). Depois desse encontro, durante muitos anos, foi encarregado de levar algumas coisas para os cangaceiros.

José Alves Fontes e Maria Alves Fontes, pais de Cadinho, residiam na fazenda Beleza em Pão de Açúcar, Alagoas.

Cadinho ficou muito tempo levando leite para Corisco e Dadá alimentarem sua filha no coito Poço Salgado (Esse coito depois ficou conhecido como a Pia de Corisco). Essa fazenda hoje pertence a Mané Cajé e na época do cangaço pertencia a Neco Brito.

Cadinho também ficou abastecendo o grupo de Lampião com leite e água e sempre tinha seus serviços pagos pelos cangaceiros, dinheiro esse que juntava e sempre andava nos bolsos de suas calças.

Em uma dessas idas ao coito “Pocinhos” (também de Neco Brito), presentes nesse dia os grupos de Lampião e Corisco,  Cadinho sentou-se na beira de um riacho e ficou conversando com o cangaceiro Cacheado que o escutava encostado no mosquetão. Em frente a Cadinho, o cangaceiro Passarinho limpava sua arma; De repente ouviu-se um disparo, os cangaceiros procuraram abrigo e se prepararam para lutar; Cadinho correu achando que era a polícia e quando chegou ao barranco do riacho  e se escorou, sentiu o sangue jorrando de suas nádegas e banhando as pernas. O meninote se assustou com a quantidade de sangue. Os cangaceiros se recompuseram do susto.

 Maria Bonita, Dadá e Maria de Pancada viram Cadinho molhado de sangue,  pegaram o menino e Maria Bonita avisou Lampião:

- Oh Lampião, o carregador de água tá baleado!

As mulheres baixaram a calça de Cadinho e ele disse que estava com vergonha. Maria Bonita mandou ele se calar e depois observou:

- Ah, ele já tá criando Penugem!

Lampião perguntou de onde tinha partido o tiro. O cangaceiro Cacheado entregou:

- Foi Passarinho! Olha ele lá embaixo da quixabeira!

    No bolso da calça do garoto tinha um dinheiro todo ensopado de sangue e Lampião pegou o dinheiro e colocou farinha encima pra secar o liquido. Lampião pediu o dinheiro emprestado (era 220 mil réis); Cadinho emprestou.

Do coito Lampião veio pro Caboclo (local onde reside hoje o senhor Cadinho). O cangaceiro veio pra matar Neco Cavalcante, inimigo ainda da época de Pernambuco.

Cadinho ficou sendo cuidado por Juriti. Uma semana depois Lampião retornou e pagou o dinheiro do jovem.

Depois Lampião prometeu duas novilhas de presente para Cadinho e foi quando aconteceu a morte do cangaceiro, no dia 28 de julho de 1938. Cadinho até hoje lamenta ter perdido o prêmio.

Aos 95 anos de idade, Cadinho é ainda homem lúcido, bom de prosa, sorridente, alegre... Ri sempre que lembra de um tiro que varou suas nádegas e da vergonha que teve em ter suas vestes arrancadas deixando suas “VERGONHAS” à mostra de mulheres encaliçadas na lida diária com a presença do sangue que banhou tantas vezes as áridas veredas das Caatingas nordestinas.

Por JOÃO DE SOUSA LIMA -  Historiador e escritor. Membro da ALPA – Academia de Letras de Paulo Afonso.

Via – Escritor João de Sousa Lima.

sábado, 24 de junho de 2023

Filho e peido, só suportamos os nossos


 O amor extremo que certos pais dispensam a certos filhos é maléfico para a formação de ambos. Já nos diziam os sábios, o amor que encanta é o mesmo que cega.


Sendo assim, perdoe-nos senhores pais e senhoras mães, mas o fato é que muitos de vocês estão criando dentro de suas casas verdadeiros diabinhos. Seres descontrolados e sem educação que nem mesmo um exército de Super Nani conseguiria deixá-los dóceis.

Sem distinção de sexo, há certas crianças simplesmente anti-sociais, fedelhos sem o mínimo de escrúpulo e ao mesmo tempo, pais apáticos que por serem corujas demais com seus filhos, perdem toda noção de consideração e respeito para com as demais pessoas.

Quando os pais dessas crianças desregradas aparecem com essas criaturas para uma visita na casa de um amigo ou parente, a casa anfitriã e todos os seus moradores se estremecem, não bastasse a nenhuma educação dos pequeninos, eles ainda conseguem quebrar tudo que colocam as mãos, sem contar no festival de birra e atrevimento que os pestinhas fazem com as demais pessoas.

Essas crias desgovernadas, colocam em risco a paz entre a gente, na verdade eles colocam em risco a saúde de quem se vê obrigado a suportá-los, a irritação é tamanha que poucos são as vítimas que não ficam a beira de um enfarto. O pior de tudo isso, é que os pais de criaturas assim, acham tudo normal, que é coisa de criança, outros até riem da má criação de seus filhos, não sabem os miseráveis que é assim que se cria e se forma os delinqüentes.

Os pais cegos que criam filhos nessas circunstâncias, não tem um pingo de consideração com terceiros, seus filhos gritam, esperneiam, respondem, xingam e vociferam, querem tudo, não sabem esses pais e essas mães, que para quem não tem vinculo paterno ou materno com seus filhos, é um suplício suportá-los, suplício este que colocaria em xeque até a paciência de Jó.

Portanto senhores pais, façam um exame em suas consciências, revejam seus conceitos e princípios de educação e criação, por causa de seus filhotes “queridos”, as pessoas se distanciam e evitam manter contato com vocês. Tê-los por perto é um desprazer sem tamanho. A grande verdade é que o único prazer que uma visita de pais com crianças inescrupulosas proporciona é quando ela vai embora, não queira que o mundo olhe para os seus filhos com os olhos que vocês os vêem, tenham em mente a grande verdade do senso comum, “Filho e peido só suportamos os nossos”.

Mateus Brandão de Souza, graduado em História pela FAFIPA.

quinta-feira, 22 de junho de 2023

Mentes ordinárias

 


São mentes vazias e corações cheios de maldade, línguas que não se atém ao cuidado de refrearem-se, que não zelam em evitar o estrago daquilo que proferem, produzem conceitos pequenos, que em nada edificam para a formação de mentes evoluídas, como assim deveriam ser, uma vez que são providas de racionalidade, porém, preocupam-se antes em saber o que faz ou deixa de fazer o seu vizinho. São pobres, não necessariamente pobres financeiros, pois, a chaga da pequenez de mente, caracteriza também aos que tem posses, São sobremaneira, pobres de espírito, desprovidos de sensatez e prudência onde abunda o egoísmo e a insanidade do prazer de gratuitamente deteriorar e promover a dor na vida alheia...

quarta-feira, 21 de junho de 2023

Aos legais dos grupos de whatsapp

 


"Filho meu, atente para os conselhos de tua mãe, não abandones os ensinamentos de teu pai. Não estragues os grupos de Whatsapp ao qual tu participas, não alimentes o demônio da contenda, nem saceies a sede  da intriga, não revigores a força da mal querência e não semeies os dissabores entre os partícipes. Antes, dê ouvidos a prudência e a sensatez para que sejas próspero em aceitação coletiva"...

terça-feira, 20 de junho de 2023

Sobre a perfeita sincrônia

 No tempo em que eu não conhecia a exatidão da palavra saudade, a vida era uma perfeita sincrônia.



segunda-feira, 19 de junho de 2023

País que pode desaparecer com mudanças climáticas vai criar cópia no metaverso

 


Tuvalu, um arquipélago que reúne nove ilhas no Oceano Pacífico, pretende se tornar a primeira "nação digital" do mundo.

Tuvalu é um arquipélago composto por noves ilhas localizadas no Oceano Pacífico, no meio do caminho entre a Austrália e o Havaí, que corre o risco de desaparecer devido ao gradual aumento do nível do mar causado pelas mudanças climáticas.

Para enfrentar a ameaça, o país vai recriar seu território no metaverso como forma de preservar o Estado, a cultura, o conhecimento e a história de Tuvalu em um espaço digital, revelou o ministro de Relações Exteriores do país, Simon Kofe, em um discurso gravado que foi apresentado na COP 27 – Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.

"Com nosso território desaparecendo, nós não temos outra escolha a não ser nos tornarmos a primeira nação digital do mundo", relatou Kofe.

Embora as autoridades da ilha ainda estejam tentando deter o avanço do mar, o projeto de criação de Tuvalu no metaverso é uma iniciativa independente. A versão digital da ilha de Teafualiku já está em construção. Caso o objetivo maior seja alcançado, as versões real e virtual existirão em paralelo, declarou o ministro.

"Nossa terra, nosso oceano, nossa cultura são os bens mais preciosos de nosso povo, e para mantê-los protegidos contra danos, não importa o que aconteça no mundo físico, nós os moveremos para a nuvem. A ideia é continuar a funcionar como um Estado e, além disso, preservar a nossa cultura, conhecimento e história num espaço digital", explicou.

Um dos objetivos da réplica do arquipélago no metaverso é garantir que o país continue a ser reconhecido como uma nação autônoma e que as suas fronteiras marítimas continuem a ser mantidas mesmo que as nove ilhas que o compõem acabem ficando submersas.

Atualmente, até 40% da capital de Tuvalu, Funafuti, fica inundada durante períodos de maré alta, e a previsão é que todo o país fique submerso até o final deste século. Tuvalu tem uma extensão de cerca de 25 quilômetros quadrados e uma população de 12 mil habitantes.

Ao revelar os planos para a criação de uma versão virtual do país, Kofe ressaltou que as nações mais poderosas do planeta não estão agindo para barrar o avanço das mudanças climáticas, conforme acordado em conferências anteriores: "Temos visto projeções de aumento da temperatura global bem acima de 1,5ºC, indicando o iminente desparecimento de ilhotas como esta".

Não foi a primeira vez que Kofe ganhou destaque por sua participação em conferências do clima. Na COP 26, o ministro de Tuvalu montou um palanque em uma região submersa da cidade e fez seu discurso com a água do mar na altura dos joelhos.

A concretização dos planos anunciados por Kofe em seu discurso faria de Tuvalu a primeira nação a ter uma réplica fidedigna no metaverso.

Outras iniciativas semelhantes

No ano passado, o governo de Barbados anunciou a disposição para a abertura de uma embaixada no metaverso Decentraland, cujos custos de implantação foram estimados em US$ 50.000. Em um primeiro momento, o espaço vai servir para oferecimento de serviços diplomáticos a pessoas de qualquer lugar do mundo.

Já na Indonésia, o plano diretor da capital Jacarta agora inclui uma réplica virtual a ser construída nos próximos quatro meses. O governo da Coreia do Sul, cujo país tem a quarta maior população gamer do mundo, estabeleceu uma aliança para o metaverso que inclui o Ministério da Ciência e da Tecnologia e a iniciativa privada.

Na Europa, o governo da Catalunha, região autônoma que inlcui as províncias de Girona, Lérida e Tarragona, inaugurou sua "República Digital" com o objetivo de "promover a cultura e a língua catalãs" em uma plataforma intitulada CatVers.

O projeto, que teria custado US$ 450 mil, sofreu inúmeras críticas por parte dos usuários por apresentar comandos em inglês e se restringir a um único espaço: uma sala virtual simples com uma disposição arquitetônica que remete a um museu de arte contemporânea no meio das montanhas de Montserrat, o símbolo mais tradicional da Catalunha. Além disso, há opções reduzidas de avatares para que os usuários possam interagir no espaço virtual oficial da Catalunha.

Via - EXAME

segunda-feira, 12 de junho de 2023

Os ninguéns

 


Por Eduardo Galeano

“As pulgas sonham em comprar um cão, e os ninguéns com deixar a pobreza, que em algum dia mágico de sorte chova a boa sorte a cântaros; mas a boa sorte não chova ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca, nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte, por mais que os ninguéns a chamem e mesmo que a mão esquerda coce, ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de vassoura.
Os ninguéns: os filhos de ninguém, os dono de nada.
Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos:
Que não são embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam superstições.
Que não fazem arte, fazem artesanato.
Que não são seres humanos, são recursos humanos.
Que não tem cultura, têm folclore.
Que não têm cara, têm braços.
Que não têm nome, têm número.
Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local.
Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata.”

quinta-feira, 8 de junho de 2023

CASO ZANFRETTA, ITÁLIA


Começando pouco antes do Natal de 1978, os estranhos encontros que se tornariam casos de abduções alienígenas estavam começando a ocorrer com um pai casado enquanto trabalhava como vigia noturno para uma empresa privada na Itália.

Pier Zanfretta sofreria cinco casos de suposta abdução alienígena entre dezembro de 1978 e agosto de 1980. Além disso, havia mais de sessenta testemunhas secundárias na maioria dos incidentes. Além disso, Zanfretta aparentemente, embora discretamente, faria um grande esforço para provar sua honestidade e credibilidade sobre o assunto.
Além de passar por uma sessão de regressão hipnótica ao vivo na televisão com um dos hipnotizadores mais respeitados da Itália, ele também passaria por uma sessão completa com Pentotal de Sódio, mais conhecido como "soro da verdade".
Na noite gelada de 6 de dezembro de 1978 em Torriglia, Itália, o vigia noturno Pier Zanfretta estava em uma patrulha de rotina. No entanto, enquanto dirigia seu carro para seu próximo destino, a casa vazia de um de seus clientes, ele de repente perdia energia e se apagava.
Ele estava quase na propriedade. Tão perto, na verdade, que ele podia ver claramente quatro luzes estranhas aparentemente se movendo no jardim da frente. Ele instantaneamente acreditou que a casa estava prestes a ser saqueada e que as quatro luzes eram as lanternas dos culpados. Ele pegaria sua própria lanterna e pistola carregada.
Ainda acreditando que estava “sozinho” lidando com ladrões, Zanfretta saiu silenciosamente do veículo e caminhou até a cerca da casa de seu cliente. Subiu com cuidado e sobre uma pequena face rochosa. Ele continuou em silêncio, preparando-se para "saltar" sobre os "ladrões". No entanto, quando ele estava prestes a fazê-lo, algo o atingiu no ombro por trás. Ele estava se virando esperando ver um dos saqueadores. Ele diria mais tarde, que em vez disso, ele testemunhou:
...Uma criatura verde enorme, feia e hedionda com pele ondulada. Como se ela fosse muito gorda ou vestida com um manto cinza solto. (Ele tinha) nada menos que 10 pés de altura!

Ele continuaria dizendo que a estranha e hedionda criatura tinha manchas em cada lado de seu rosto e uma aparência verde e escamosa em sua pele. Seus olhos tinham uma aparência amarela brilhante, bem como grossas veias vermelhas visíveis em sua testa. Ao redor de sua boca havia algum tipo de dispositivo tecnológico que parecia ajudar sua respiração. Curiosamente, esta descrição é notavelmente semelhante às das aparentes entidades reptilianas.

Antes que pudesse processar o que estava vendo, o vigia noturno entrou em choque temporário. Ele largaria sua lanterna no chão. No entanto, talvez o som o tenha trazido de volta aos seus sentidos, pois ele a pegaria rapidamente. Então, com toda a velocidade e energia que conseguiu reunir, correu o mais rápido que pôde para seu veículo do outro lado da cerca de madeira.

No entanto, quando ele se aproximou de seu carro, ele pôde ver o chão se iluminar à sua frente. Ele olhou ao redor e pôde ver uma forma triangular de luz brilhante subindo no ar. À medida que a nave continuava subindo, um "assobio" alto podia ser ouvido no ar. À medida que desaparecia no céu noturno, uma onda de "calor escaldante" invadiu Zanfretta, quase o derrubando no chão.

Ele finalmente chegaria ao carro e imediatamente começaria a comunicar por rádio o escritório de controle principal de sua empresa. Carlo Toccalino, o recepcionista daquela noite, gravaria a ligação quinze minutos depois da meia-noite. No entanto, ele alegaria que não conseguia entender o que Zanfretta estava tentando descrever.

Incapaz de entender o vigia noturno, Toccalino solicitava que um segundo carro de segurança fosse até a propriedade para investigar. Pouco depois da 1 da manhã, o carro chegou com mais dois seguranças, Walter Lauria e Raimondo Mascia. Todos puderam ver instantaneamente o quão assustado Zanfretta estava, quando ele pulou da frente da casa. Não menos importante, já que ele ainda estava com a arma levantada e aparentemente carregada.

Os dois homens tomariam a decisão de correr e desarmar Zanfretta, que obviamente estava em um estado mental grave, o que eles fizeram com sucesso. No entanto, ao fazê-lo, cada um podia sentir o quão quente estava sua roupa exterior. Estranho, dadas as condições extremamente frias e a quantidade de tempo que ele passou do lado de fora esperando por eles.

Percebendo a singularidade do caso, a polícia solicitaria o auxílio dos Carabinieri (polícia militar). Eles enviariam uma unidade para investigar dentro de horas e descobririam e registrariam duas marcas no chão atrás da casa principal de onde a nave triangular havia sido erguida.

No entanto, uma pessoa que não duvidou de Zanfretta foi o repórter Rino Di Stefano. Ele iria escrever vários artigos sérios sobre o incidente. Di Stefano questionou por que um pai de família com um bom emprego e que era respeitado em sua comunidade inventaria de repente uma história tão estranha e colocaria tudo isso em risco. Na verdade, ele argumentava que "não queria ser famoso" porque o vigia noturno estava "preocupado com seu trabalho e sua família".

Depois de entrar em contato com Zanfretta, Di Stefano o convenceria a passar por uma regressão hipnótica para desbloquear mais memórias do incidente, bem como para provar, pelo menos em parte, que ele estava dizendo a verdade.

No dia 23 de dezembro, pouco mais de duas semanas após o incidente, ele se submeteria a tal sessão com o Dr. Mauro Moretti, respeitado membro da Associação Italiana de Hipnose Médica.

Zanfretta foi considerado uma testemunha credível e não alguém para mentir ou fabricar tal história. Seu superior, Antonio Nucchi ofereceria:

Posso dizer com certeza que ele (Zanfretta) é um homem de pensamento claro, sem fantasias estranhas na cabeça. Quando fomos investigar a cena, ele quase não quis vir porque estava com muito medo. Só algo excepcional poderia tê-lo assustado tanto!

Quando os pesquisadores conversaram com os moradores locais, mais de 50 deles afirmaram ter visto luzes estranhas e brilhantes no céu na noite em questão.
Nos dias que se seguiram, jornais e telejornais pegaram os relatórios policiais. De repente, toda a Itália sabia da história de Zanfretta.

Logo viria à tona uma vez que ele estava deitado, que além de testemunhar essas criaturas estranhas, ele havia sido levado contra sua vontade para um "local quente e brilhante". Aqui, eles iriam realizar vários procedimentos e também "interrogá-lo".

Afirmaria que as criaturas usariam um dispositivo que traduziria o que cada um estava dizendo para que pudessem entendê-los e vice-versa. Esta é uma afirmação interessante, como aparece em vários outros contatos próximos. Além disso, embora para as línguas humanas, dispositivos semelhantes são agora relativamente difundidos no século 21.

Embora as poucas lembranças, ele se lembraria que seu planeta estava na "terceira galáxia" e se chamava "Teetonia". Talvez o mais memorável, no entanto, foi que eles queriam se comunicar conosco e que "logo voltariam em grande número".

"Eles dizem que devo ir com eles!"

Sua empresa, embora solidária, pediu discretamente ao Dr. Giorgio Gianniotti para avaliar o estado mental de Zanfretta. Ele descobriria que:

O homem está em choque, mas perfeitamente são!

Apesar desse aparente respaldo médico de sua sanidade, o vigilante sofreria novamente uma regressão hipnótica. E em um esforço para convencer o público de sua sinceridade, a sessão foi gravada para a televisão.

“Vocês não são seres humanos!”

Ele se lembraria de alguns detalhes estranhos, embora perturbadores, das sessões. Por exemplo, você lembraria que uma das criaturas pegou sua arma e disparou repetidamente em algum tipo de painel. Ele tinha a sensação de que estava testando a força da arma.

Depois de ser despido de suas roupas, um estranho capacete foi colocado em sua cabeça. Isso era extremamente desconfortável, até causando dor de vez em quando, mas permitia que ele entendesse seus captores instantaneamente.

Uma terceira sessão de regressão hipnótica seria realizada. Desta vez, porém, sob a influência dos "soros da verdade". Suas alegações não eram menos estranhas ou diferentes do que antes.

Eu diria que aconteceu enquanto ele estava em patrulha quando uma estranha luz verde o levantou do chão. A próxima coisa que ele percebeu, ele estava dentro de uma "nave espacial" antes de acordar na clareira onde foi encontrado.

O professor Marco Marchesan, que havia supervisionado o procedimento, declararia à imprensa:

Nenhum ser humano pode mentir conscientemente enquanto estiver em tratamento com Pentothal. Então acho muito provável que Zanfretta tenha tido esses encontros.

As coisas voltariam ao normal após o incidente. No entanto, pouco menos de seis meses depois, um quarto incidente se desenrolaria. E isso envolveria outras testemunhas com consequências fatais.

Pouco antes da meia-noite da noite de 23 de dezembro, enquanto dirigia seu veículo pelo túnel de Bargagli, Zanfretta subitamente perdia o controle do carro. Ele percebeu que o carro estava dirigindo sob a influência de algum outro poder ou controle. Por mais que tentasse, não conseguia frear.

De repente, o carro parou, obrigando Zanfretta a bater com a cabeça no volante à sua frente. Então, uma luz branca brilhante deslumbrante envolveu o veículo. De acordo com o operador de rádio da empresa de segurança na mesa de controle, Zanfretta dizia, com uma voz calma e em transe:

O carro parou. Eu vi uma luz brilhante. Agora vou embora!... Dizem que devo ir com eles!

Quando a assistência chegou, apesar de uma forte chuva, o teto do carro de Zanfretta estava muito quente. Além disso, várias pegadas enormes eram claramente visíveis no chão ao redor do veículo. Ainda mais estranho foi a descoberta da pistola do vigilante, com cinco tiros. Ele não conseguia se lembrar de quem. Ele também não se lembra de deixar seu veículo.

Pouco depois das 22h30 do dia 2 de dezembro de 1979, novamente em patrulha, os colegas perderiam novamente o contato com Zanfretta. Desta vez na região de Génova. Vários colegas procurariam ativamente na área por seu colega. Quatro deles em um veículo teriam sua própria experiência de encontro.

Enquanto atravessavam as estradas da montanha, eles notaram um "objeto semelhante a uma nuvem" de repente aparecer acima deles. Em seguida, duas colunas brilhantes de luz se estenderam até o chão do navio. Tudo banhado pelo brilho dessa luz branca urgente.

Ao mesmo tempo, o motor de seu carro parou e apagou. Os quatro homens saíram do carro, com um deles disparando sua arma na estranha nave. As luzes se apagaram de repente e o navio desapareceu tão rapidamente quanto apareceu.

No entanto, um dos quatro seguranças, Germano Zanardi, jamais se recuperaria da estranha experiência. Vários meses depois, ele cometeria suicídio com um tiro na cabeça.

Outro incidente ocorreu apenas alguns meses depois, em 14 de fevereiro de 1980. Depois de desaparecer por várias horas, os colegas o encontraram novamente. Mais uma vez, os moradores locais diriam que pouco antes de sua chegada, luzes estranhas estavam presentes no alto. Ele sofreria um incidente semelhante em agosto de 1980 e então, assim, os sequestros cessariam.






quarta-feira, 7 de junho de 2023

RELATO : AVISTAMENTO DE OVNI EM 1996

Foto ilustrativa

No Enígmas Fantásticos

Localização: João Monlevade município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais.

Relato de Vanessa Fonseca.
Hoje com os meus 35 anos recordo de forma tão viva e presente algo que aconteceu comigo e uma amiguinha aqui no interior de Minas Gerais. Estávamos brincando na nossa rua, era uma manhã de sol , mas de repente o sol sumiu, mas não sumiu todo, só em algumas partes, quando eu olhei para cima vi uma movimentação estranha das nuvens , hoje entendo como se fosse um movimento de rotação, ficamos paralisadas olhando as nuvens, e de repente vimos algo muito grande nelas, não parecia um disco redondo como nos filmes, parecia algo como um satélite com placas, cilíndrico, talvez metálico era tipo prateado lembrava um satélite mas diferente de tudo que conheço, ficamos com muito medo.
Eu tinha 8 anos e Amandinha com 6 anos. Ninguém acreditou na gente, só pelo fato de sermos crianças. Passado algumas semanas ocorreu a história dos Ets de Varginha, tbm em Minas . Fiquei apavorada , mesmo criança sabia que tinha uma ligação não era coincidência. Sempre conto essa história para minha família, mas as pessoas são incrédulas, dizem q crianças imaginam coisas. Mas aquilo não foi imaginação. Foi real. E até hoje me dá medo, uma sensação de paralisia.
Que bom que existe "páginas" como a sua para que pessoas como eu possa vê q não estamos sozinhos. Que outras pessoas compartilham de experiências como a que eu tive. Muito obrigada

terça-feira, 6 de junho de 2023

ENCONTRO COM UMA ESTRANHA ENTIDADE


CASO MARIA ELODIA PRETZEL

No Enígmas Fantásticos

Na madrugada de 14 de junho de 1968, na cidade de Villa Carlos Paz (Argentina), uma jovem (María Elodia Pretzel, 18 anos) teve um estranho encontro com uma entidade humanóide no andar térreo do Hotel de sua família.

Já era madrugada quando Maria Elódia Pretzel se despedia de seu noivo na porta do hotel "La Cuesta" (situado na rota nº 20 a 2 Km do centro), de propriedade de seu pai, onde trabalhava. Em seguida ela entrou novamente no hotel e percebeu que havia luz vindo da cozinha. Ela pensou que algum hospede havia deixado a luz do aposento acesa foi até lá para desligá-la. Ao chegar ali deparou-se com um visitante estranho e extraordinário: uma figura grande, com mais de 2 metros de altura, loira, cabelos penteados para trás com uma expressão facial seria, estava a curta distância. Ele estava vestido com uma espécie de macacão, azul claro, cobrindo seu corpo do pescoço até os pés. Das mãos e dos pés da entidade saíam raios luminosos.

Em sua mão direita ele trazia uma manopla, toda vez que o ser levantava essa mão ela sentia que lhe faltavam as forças; quando ele a baixava tudo voltava ao normal. Em sua mão esquerda, ele carregava uma esfera de cristal que emitia raios brilhantes de luz.

A elevação do braço da entidade fez Maria se sentir esgotada e com os braços e pernas ainda imóveis mas o resto do corpo relaxado ela começou a cair para trás em câmera lenta. Ela caiu para trás apenas com os calcanhares em contato com o chão. No entanto, cerca de vinte centímetros antes de atingir o chão, a queda para trás parou e seu corpo começou a se levantar novamente até que estivesse de volta à posição vertical. Uma vez de pé, ela agarrou o balcão. Então a entidade ergueu o braço novamente e o fenômeno se repetiu. Voltando de sua segunda queda, ela agarrou o balcão novamente. A entidade se aproximou mais. Sua maneira de andar era um tanto incomum. As pontas dos dedos dos pés emitiam o mesmo brilho intenso dos dedos e ele caminhava como se tentasse se equilibrar em uma linha reta imaginária. Segundo a jovem, cada vez que o ser levantava a manopla, “ele próprio se erguia no ar e ficava suspenso ...”

O ser avançou em sua direção com calma, movendo os lábios lentamente, falando uma língua estranha e melódica. Ele disse algo incompreensível. Em determinado momento, a jovem sentiu uma sensação de dor de cabeça e uma sensação de suor, mas quando tocou no pescoço, estava perfeitamente seca.

Maria Elodia conseguiu correr para a segurança do balcão, mesmo quando a entidade movia o orbe constantemente e tentava se aproximar dela. Ela afirma ter ouvido, nos recônditos de sua mente, uma mensagem que repetia: “Não tenha medo ...”De repente, a esfera segurada na mão esquerda da entidade deixou de emitir luz e adquiriu uma coloração azul escura. Maria pôde ver que a esfera em forma de vidro tinha algumas saliências de onde ela presumiu que a luz havia sido produzida. Com a extinção da luz ela parou de ouvir “Não tenha medo” em sua mente. A entidade se virou para a porta lateral, ele ficou parado por alguns segundos e então começou a caminhar em direção à porta lateral (que dava para o estacionamento) da mesma maneira que antes (como se estivesse se equilibrando em uma linha imaginária).

Ao chegar à porta ela se abriu sozinha para sua passagem, a entidade abaixou a cabeça, pois era mais alto que a porta, quando ele passou, a porta se fechou. Com o desaparecimento da entidade, o formigamento de Maria parou.

Sentindo lhe faltar as forças, a jovem caminhou apoiando-se nos móveis ate a porta da cozinha, quando perdeu os sentidos.

Estima-se que o fenômeno durou cerca de 4 minutos.O pai de Elodia, dono do Hotel, chegou pouco depois do incidente, ao entrar no hotel encontrou sua filha desmaiada. Seu pai não esbarrou na entidade. Talvez a entidade tenha percebido que alguém estava se aproximando do motel e saiu de cena. Porém, seu pai, Pedro Jacobo Pretzel, viu algo inusitado momentos antes de entrar no motel. Enquanto dirigia em seu carro e a uma distância de cerca de 100 metros do motel, ele notou duas luzes vermelhas estacionárias muito brilhantes na estrada à sua frente, a uma distância de cerca de 400 metros.

Esta luz estava conectada à entidade? Não sabemos. O que sabemos é que um vizinho próximo também notou alguma luz incomum perto de seu horário.

Em virtude do susto o pai de Maria Elódia, Pedro Pretzel, chamou o médico da família, Dr. Hugo Vaggione que verificou o estado da testemunha. Segundo o médico ela se encontrava muito nervosa sob forte impacto emocional, sem no entanto entrar em crise nervosa. Seu estado físico estava normal, assim como sua pressão.

O Dr. Hugo V. Vaggione, 33, conhece bem a jovem, pois era o médico da família Pretzel. Segundo o médico, ela é uma pessoa séria, um tanto introvertida e muito responsável.  Ela estava perfeitamente coordenada em suas declarações e sua pressão arterial estava normal. Ao encontrá-la mentalmente e fisicamente bem, o médico não consegue encontrar nenhuma razão para engano ou alucinação ...

Na investigação descobriu-se que, na garagem do motel, que fica em frente à rodoviária, havia um Peugeot no qual foi encontrada radioatividade; O mesmo que fora da casa Pretzel. Esta pesquisa foi realizada com a ajuda da equipe do CAEFA (Córdoba), Alberto M. Astorga e Dr. José Altivo Ponsa.

Referências:

Humanoid Encounters 1965-1969: The Others amongst Us ... - Albert S Rosales

https://www.fenomenum.com.br/caso-maria-elodea-pretzel/

 SIGA - Enigmas Fantásticos

segunda-feira, 5 de junho de 2023

Ser e ter...

 


No fundo da caneca o gole d’água... É que a gente nem sempre precisa de copo cheio pra matar a sede.

No bojo do pote há muita água... Mas a gente nem sempre precisa se fartar do que tem para saciar o momento.

Muitas vezes, ter apenas um pouquinho é o que basta para a felicidade.