terça-feira, 6 de junho de 2023

ENCONTRO COM UMA ESTRANHA ENTIDADE


CASO MARIA ELODIA PRETZEL

No Enígmas Fantásticos

Na madrugada de 14 de junho de 1968, na cidade de Villa Carlos Paz (Argentina), uma jovem (María Elodia Pretzel, 18 anos) teve um estranho encontro com uma entidade humanóide no andar térreo do Hotel de sua família.

Já era madrugada quando Maria Elódia Pretzel se despedia de seu noivo na porta do hotel "La Cuesta" (situado na rota nº 20 a 2 Km do centro), de propriedade de seu pai, onde trabalhava. Em seguida ela entrou novamente no hotel e percebeu que havia luz vindo da cozinha. Ela pensou que algum hospede havia deixado a luz do aposento acesa foi até lá para desligá-la. Ao chegar ali deparou-se com um visitante estranho e extraordinário: uma figura grande, com mais de 2 metros de altura, loira, cabelos penteados para trás com uma expressão facial seria, estava a curta distância. Ele estava vestido com uma espécie de macacão, azul claro, cobrindo seu corpo do pescoço até os pés. Das mãos e dos pés da entidade saíam raios luminosos.

Em sua mão direita ele trazia uma manopla, toda vez que o ser levantava essa mão ela sentia que lhe faltavam as forças; quando ele a baixava tudo voltava ao normal. Em sua mão esquerda, ele carregava uma esfera de cristal que emitia raios brilhantes de luz.

A elevação do braço da entidade fez Maria se sentir esgotada e com os braços e pernas ainda imóveis mas o resto do corpo relaxado ela começou a cair para trás em câmera lenta. Ela caiu para trás apenas com os calcanhares em contato com o chão. No entanto, cerca de vinte centímetros antes de atingir o chão, a queda para trás parou e seu corpo começou a se levantar novamente até que estivesse de volta à posição vertical. Uma vez de pé, ela agarrou o balcão. Então a entidade ergueu o braço novamente e o fenômeno se repetiu. Voltando de sua segunda queda, ela agarrou o balcão novamente. A entidade se aproximou mais. Sua maneira de andar era um tanto incomum. As pontas dos dedos dos pés emitiam o mesmo brilho intenso dos dedos e ele caminhava como se tentasse se equilibrar em uma linha reta imaginária. Segundo a jovem, cada vez que o ser levantava a manopla, “ele próprio se erguia no ar e ficava suspenso ...”

O ser avançou em sua direção com calma, movendo os lábios lentamente, falando uma língua estranha e melódica. Ele disse algo incompreensível. Em determinado momento, a jovem sentiu uma sensação de dor de cabeça e uma sensação de suor, mas quando tocou no pescoço, estava perfeitamente seca.

Maria Elodia conseguiu correr para a segurança do balcão, mesmo quando a entidade movia o orbe constantemente e tentava se aproximar dela. Ela afirma ter ouvido, nos recônditos de sua mente, uma mensagem que repetia: “Não tenha medo ...”De repente, a esfera segurada na mão esquerda da entidade deixou de emitir luz e adquiriu uma coloração azul escura. Maria pôde ver que a esfera em forma de vidro tinha algumas saliências de onde ela presumiu que a luz havia sido produzida. Com a extinção da luz ela parou de ouvir “Não tenha medo” em sua mente. A entidade se virou para a porta lateral, ele ficou parado por alguns segundos e então começou a caminhar em direção à porta lateral (que dava para o estacionamento) da mesma maneira que antes (como se estivesse se equilibrando em uma linha imaginária).

Ao chegar à porta ela se abriu sozinha para sua passagem, a entidade abaixou a cabeça, pois era mais alto que a porta, quando ele passou, a porta se fechou. Com o desaparecimento da entidade, o formigamento de Maria parou.

Sentindo lhe faltar as forças, a jovem caminhou apoiando-se nos móveis ate a porta da cozinha, quando perdeu os sentidos.

Estima-se que o fenômeno durou cerca de 4 minutos.O pai de Elodia, dono do Hotel, chegou pouco depois do incidente, ao entrar no hotel encontrou sua filha desmaiada. Seu pai não esbarrou na entidade. Talvez a entidade tenha percebido que alguém estava se aproximando do motel e saiu de cena. Porém, seu pai, Pedro Jacobo Pretzel, viu algo inusitado momentos antes de entrar no motel. Enquanto dirigia em seu carro e a uma distância de cerca de 100 metros do motel, ele notou duas luzes vermelhas estacionárias muito brilhantes na estrada à sua frente, a uma distância de cerca de 400 metros.

Esta luz estava conectada à entidade? Não sabemos. O que sabemos é que um vizinho próximo também notou alguma luz incomum perto de seu horário.

Em virtude do susto o pai de Maria Elódia, Pedro Pretzel, chamou o médico da família, Dr. Hugo Vaggione que verificou o estado da testemunha. Segundo o médico ela se encontrava muito nervosa sob forte impacto emocional, sem no entanto entrar em crise nervosa. Seu estado físico estava normal, assim como sua pressão.

O Dr. Hugo V. Vaggione, 33, conhece bem a jovem, pois era o médico da família Pretzel. Segundo o médico, ela é uma pessoa séria, um tanto introvertida e muito responsável.  Ela estava perfeitamente coordenada em suas declarações e sua pressão arterial estava normal. Ao encontrá-la mentalmente e fisicamente bem, o médico não consegue encontrar nenhuma razão para engano ou alucinação ...

Na investigação descobriu-se que, na garagem do motel, que fica em frente à rodoviária, havia um Peugeot no qual foi encontrada radioatividade; O mesmo que fora da casa Pretzel. Esta pesquisa foi realizada com a ajuda da equipe do CAEFA (Córdoba), Alberto M. Astorga e Dr. José Altivo Ponsa.

Referências:

Humanoid Encounters 1965-1969: The Others amongst Us ... - Albert S Rosales

https://www.fenomenum.com.br/caso-maria-elodea-pretzel/

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