segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Cangaceira Dulce

 


Seus traços de moça bonita prenderam muitos olhares, retinas banhadas pelo colírio procedente da beleza daquela menina que nos seus verdes dias foi comprada pelo cangaceiro Criança e a pulso viveu as agruras do cangaço.

Dulce, uma sergipana linda, uma boneca que sobreviveu a periculosidade do movimento ao qual involuntariamente foi inserida.

Esteve em Angico no fatídico 28 de Julho de 1938, dia da chuva de balas sem revide, de lá saiu ilesa, para depois viver longevidade de dias, foi a última remanescente do cangaço lampiônico, morreu de morte natural em 10 de Dezembro de 2022 quando contava com 99 anos.

Foi talvez a mais bela das cangaceiras, foi ela Dulce de Criança, Dulce Menezes dos Santos.

(Foto de divulgação encontrada na internet)

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