Seus traços de moça bonita
prenderam muitos olhares, retinas banhadas pelo colírio procedente da beleza
daquela menina que nos seus verdes dias foi comprada pelo cangaceiro Criança e
a pulso viveu as agruras do cangaço.
Dulce, uma sergipana linda, uma
boneca que sobreviveu a periculosidade do movimento ao qual involuntariamente
foi inserida.
Esteve em Angico no fatídico 28
de Julho de 1938, dia da chuva de balas sem revide, de lá saiu ilesa, para
depois viver longevidade de dias, foi a última remanescente do cangaço
lampiônico, morreu de morte natural em 10 de Dezembro de 2022 quando contava
com 99 anos.
Foi talvez a mais bela das
cangaceiras, foi ela Dulce de Criança, Dulce Menezes dos Santos.
(Foto de divulgação encontrada na
internet)
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