sábado, 11 de novembro de 2023

O registro de um transporte de boiada tão corriqueiro na Nova Londrina dos anos 50...

Acervo de Arnold Hauser

 

Em cenas como essa um cancioneiro popular escreveu:

"Já vai bem longe este tempo, eu sei

Tão longe que até penso que eu sonhei,

Que lindo quando a gente ouvia distante

O som daquele triste berrante

E um boiadeiro a gritar "eiá!"

E eu ficava ali na beira da estrada

Vendo caminhar a boiada, até o último boi passar.

Ali passava boi, passava boiada

Tinha uma palmeira na beira da estrada

Onde foi cravado muito coração

Ali passava boi, passava boiada

TInha uma palmeira na beira da estrada

Onde foi cravado muito coração"

Foi-se o tempo, foram se os bois, as boiadas e seus boiadeiros... O triste berrante já não ecoa, porém, ficou o registro na memória dos remanescentes.

A imagem pertence ao acervo pessoal do saudoso Arnold Hauser, cuidadosamente guardado por dona Dalva do Suíço..

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