Não se conta a fase lampiônica do
cangaço sem mencionar a pernambucana Dadá, companheira de Corisco, o diabo
loiro.
Dadá entrou para o cangaço após
ser raptada por Corisco, deu-se com ela o que mais tarde a ciência denominou
como Síndrome de Estocolmo, quando a vítima se apaixona por seu sequestrador.
Dadá é tida como a mais valente
das cangaceiras, a única que pegou em armas e exímia atiradora, sua destreza no
gatilho superou até alguns cangaceiros.
Foi também talentosa costureira, Dadá mudaria
a estética do cangaço com a costura, sendo responsável pelas cores nos bornais
e arreios dos cangaceiros.
Foi guerreira e defensora de
Corisco e lutou ao lado do diabo loiro até a morte deste em 1940, ocasião em
que ferida a bala no calcanhar, teve uma das pernas amputada. Sobreviveu ao
cangaço e forneceu entrevistas a renomados pesquisadores do tema.
Morreu na capital baiana rodeada da família
onde residia no ano 1994
Ela foi Sérgia Ribeiro da Silva,
a cangaceira Dadá...
(Dadá em 1936, pela lente de
Benjamin Abrahão)
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