terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Cangaceira Dadá

 


Não se conta a fase lampiônica do cangaço sem mencionar a pernambucana Dadá, companheira de Corisco, o diabo loiro.

Dadá entrou para o cangaço após ser raptada por Corisco, deu-se com ela o que mais tarde a ciência denominou como Síndrome de Estocolmo, quando a vítima se apaixona por seu sequestrador.

Dadá é tida como a mais valente das cangaceiras, a única que pegou em armas e exímia atiradora, sua destreza no gatilho superou até alguns cangaceiros.

 Foi também talentosa costureira, Dadá mudaria a estética do cangaço com a costura, sendo responsável pelas cores nos bornais e arreios dos cangaceiros. 

Foi guerreira e defensora de Corisco e lutou ao lado do diabo loiro até a morte deste em 1940, ocasião em que ferida a bala no calcanhar, teve uma das pernas amputada. Sobreviveu ao cangaço e forneceu entrevistas a renomados pesquisadores do tema.

 Morreu na capital baiana rodeada da família onde residia no ano 1994

Ela foi Sérgia Ribeiro da Silva, a cangaceira Dadá...

(Dadá em 1936, pela lente de Benjamin Abrahão)

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