quinta-feira, 27 de maio de 2010

Ode a minha infância


Eu não consigo imaginar infância melhor do que aquela dos meus tempos de menino...

Eu não consigo imaginar uma infância sem esconde-esconde, sem pé-na-lata e sem burquinha.

Eu não consigo imaginar outra infância, sem carriolas de lata, sem bola de meia, sem papagaio e sem vaga-lume...

É impossível imaginar outra infância sem lua cheia e sem medo de lobisomem.

Eu não consigo imaginar outra infância sem o velho Mane Laranjeira,
Sem a presença “ameaçadora” do Carioca, sem o Zé Féli e sem Dona Rosa.

Não é possível que haja outra infância sem os companheiros Zé Carlos, Bigalo e Chicão.

Sem o Colégio Princesa Isabel, sem Terezinha e sem a monareta do Luciano.

É impossível imaginar outra infância sem o medo das histórias de assombração.

Sem balança caixão, sem milho assado e sem as seriguelas do meu quintal.

Eu não consigo imaginar outra infância sem a fornalha da padaria do meu pai.

Sem dona Fia, sem Jonas e sem Pichoquinha.

Não passa em minha mente outra infância,
Sem o Evangelista, sem a menina Flávia, o ser mais lindo,
Sem os oitenta céus que eu perguntava a minha mãe,
E sem Marilena como cenário desta época incomparável e inesquecível.

Foi assim que vivi a melhor infância deste mundo.

Mateus Brandão de Souza, graduado em história pela FAFIPA.

3 comentários:

  1. Aí sim... Parabéns pelo blog... Estarei sempre por aqui. Delícia de infância, mas a minha foi melhor... E os medos citados no texto, fico orgulhoso em ter contribuído para que eles existissem. hehe

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  2. Que texto show Mateus.....também viajei pela minha infância no quintal de marilena...fui muto feliz nessa terra....

    Mas conta aí...a tua Flávia era a da Nina?..hehhe

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  3. Aurora de vida foi aquela.
    e a Flávia foi exatamente a da Nina, na minha rua não havia criatura mais linda. he he he...

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