Eu não consigo imaginar infância melhor do que aquela dos meus tempos de menino...
Eu não consigo imaginar uma infância sem esconde-esconde, sem pé-na-lata e sem burquinha.
Eu não consigo imaginar outra infância, sem carriolas de lata, sem bola de meia, sem papagaio e sem vaga-lume...
É impossível imaginar outra infância sem lua cheia e sem medo de lobisomem.
Eu não consigo imaginar outra infância sem o velho Mane Laranjeira,
Sem a presença “ameaçadora” do Carioca, sem o Zé Féli e sem Dona Rosa.
Não é possível que haja outra infância sem os companheiros Zé Carlos, Bigalo e Chicão.
Sem o Colégio Princesa Isabel, sem Terezinha e sem a monareta do Luciano.
É impossível imaginar outra infância sem o medo das histórias de assombração.
Sem balança caixão, sem milho assado e sem as seriguelas do meu quintal.
Eu não consigo imaginar outra infância sem a fornalha da padaria do meu pai.
Sem dona Fia, sem Jonas e sem Pichoquinha.
Não passa em minha mente outra infância,
Sem o Evangelista, sem a menina Flávia, o ser mais lindo,
Sem os oitenta céus que eu perguntava a minha mãe,
E sem Marilena como cenário desta época incomparável e inesquecível.
Aí sim... Parabéns pelo blog... Estarei sempre por aqui. Delícia de infância, mas a minha foi melhor... E os medos citados no texto, fico orgulhoso em ter contribuído para que eles existissem. hehe
ResponderExcluirQue texto show Mateus.....também viajei pela minha infância no quintal de marilena...fui muto feliz nessa terra....
ResponderExcluirMas conta aí...a tua Flávia era a da Nina?..hehhe
Aurora de vida foi aquela.
ResponderExcluire a Flávia foi exatamente a da Nina, na minha rua não havia criatura mais linda. he he he...