As pessoas boas deste mundo cão, nos ensinam que devemos fazer o bem sem olhar a quem, e desta forma, aqueles que buscam agir de boa fé, estão sujeitos a beneficiar outros que mais cedo ou mais tarde, acabarão lhes virando as costas.
O anúncio do presidente Nicolás
Maduro sobre a possibilidade de uma mesa de diálogo nacional no próximo mês de
agosto abre o caminho para uma solução definitiva hoje para consolidar a paz na
Venezuela.
Em entrevista concedida na
véspera à Telesur, o presidente informou que estão trabalhando para fazer uma
negociação com todos os setores da oposição venezuelana no México, com a ajuda
do Governo da Noruega e de algumas outras nações, inclusive dos Estados Unidos
poderia ser.
O Chefe de Estado destacou que a
Mesa de Diálogo, Negociação e Paz permitirá a construção de uma agenda de
recuperação para este país sul-americano.
A este respeito, sentenciou,
'para acabar com o apelo ao intervencionismo, para que numa só voz exijamos o
levantamento das sanções. A Venezuela tem recuperado, com o seu esforço, a sua
própria máquina, temos direito à liberdade financeira , para crescer '.
Lembrou seus repetidos apelos ao
diálogo e assegurou que 99% da oposição está disposta a comparecer ao país
centro-americano para buscar uma solução pacífica para as contradições e
confrontos entre as forças políticas.
Sobre as consequências do
bloqueio para o seu país, Maduro destacou que durante 14 meses, pela primeira
vez em 100 anos, não conseguiram vender uma gota de petróleo no mundo devido às
sanções pedidas pela oposição.
No entanto, especificou que estão a ser dados passos importantes para a estabilidade da indústria do petróleo, bem como do comércio exterior dos produtos, 'estamos a trabalhar no silêncio porque estamos sujeitos a uma guerra brutal e cada passo que for dado deve ser cuidado.'
Via – Prensa Latina
Há um lugar na região central de
Cuba, onde dizem que é possível ouvir o sussurro da natureza escondido nas
águas do riacho El Negro, enquanto corre pelas colinas de Guamuhaya.
Em El Nicho, como é conhecido
este local no município de Cienfuegos, Cumanayagua, as cachoeiras e piscinas
cristalinas se combinam com a flora e fauna locais para proporcionar um
espetáculo visual excepcional.
Talvez por causa dessa
confluência, alguns visitantes asseguram que são a voz da natureza e o som que
acompanha o passeio por esses lugares, que fazem parte do Refúgio de Vida
Silvestre Laguna de Guanaroca-Yaguanabo-El Nicho, localizado no Parque
Guanayara, em a província dos cem fogos.
Cobrindo uma área de 60
quilômetros quadrados, abriga mais de 65 espécies de plantas endêmicas e é um
local de nidificação de flamingos e outras aves marinhas.
O assentamento, localizado a 30
quilômetros de Topes de Collantes e a apenas dois quilômetros do Lago Hanabanilla,
no grupo montanhoso comumente conhecido pelos habitantes locais como Escambray,
também faz parte do cinturão natural que forma um dos corredores biológicos
mais importantes da região.
El Nicho é também uma área de
valor arqueológico, pois ali foram encontrados vestígios dos primeiros
habitantes da ilha, e suas ricas características topográficas e formações,
tanto a vegetação quanto a geomorfologia, agregam às atrações que atraem viajantes
nacionais e internacionais.
Entre os mais conhecidos estão o
caminho que atravessa a floresta de galeria bem preservada e o curso do riacho
El Negro, com suas numerosas piscinas e a cachoeira Desparramaderas.
A neblina causada pela queda de
água, o verde brilhante da vegetação, a temperatura fresca do local e a variedade
de aves que podem ser observadas na área, como os tocororos (pássaro nacional),
cartacubas, papagaios, pica-paus e beija-flores, fazem desta localidade um
lugar privilegiado para o ecoturismo.
Por esta razão, a fim de
preservar este tesouro para as gerações futuras, foram estabelecidos
regulamentos para visitas, expedições e acampamentos.
Os locais vivem em harmonia com seu ambiente e até alimentam as lendas dos corsários e piratas que enriquecem o misticismo destes lugares, onde também se encontra a Gruta Martín Infierno, Monumento Nacional e lar do maior estalagmite da América Latina, com 67 metros de altura.
Por Karina Marrón González – Prensa Latina
CRÉDITO: CARLOS CECCONELLO |
No O Cafezinho
Por Frei Betto
Poucos ignoram minha solidariedade à Revolução
Cubana. Há 40 anos visito com frequência a Ilha, em função de compromissos de
trabalho e convites a eventos. Por longo período intermediei a retomada do diálogo entre
bispos católicos e o governo de Cuba, conforme descrito em meus livros “Fidel e
a religião” (Fontanar/Companhia das Letras) e
“Paraíso perdido – viagens ao
mundo socialista” (Rocco). Atualmente, contratado pela FAO, assessoro o governo
cubano na implementação do Plano de Soberania Alimentar e Educação Nutricional.
Conheço em detalhes o cotidiano
cubano, inclusive as dificuldades enfrentadas pela população, os
questionamentos à Revolução, as críticas de intelectuais e artistas do país.
Visitei cárceres, conversei com opositores da Revolução, convivi com sacerdotes
e leigos cubanos avessos ao socialismo.
Quando dizem a mim, um brasileiro, que em Cuba não há democracia, desço da abstração das palavras à realidade. Quantas fotos ou notícias foram ou são vistos sobre cubanos na miséria, mendigos espalhados nas calçadas, crianças abandonadas nas ruas, famílias debaixo de viadutos?
Algo semelhante à cracolândia, às
milícias, às longas filas de enfermos aguardando anos para serem atendidos num
hospital?
Advirto os amigos: se você é rico
no Brasil e for viver em Cuba conhecerá o inferno. Ficará impossibilitado de
trocar de carro todo ano, comprar roupas de grife, viajar com frequência para
férias no exterior.
E, sobretudo, não poderá explorar o trabalho alheio, manter seus empregados na ignorância, “orgulhar-se” da Maria, sua cozinheira há 20 anos, e a quem você nega acesso à casa própria, à escolaridade e ao plano de saúde.
Se você é classe média,
prepare-se para conhecer o purgatório. Embora Cuba já não seja uma sociedade
estatizada, a burocracia perdura, há que ter paciência nas filas dos mercados,
muitos produtos disponíveis neste mês podem não ser encontrados no próximo
devido às inconstâncias das importações.
Se você, porém, é assalariado, pobre, sem-teto ou sem-terra, prepare-se para conhecer o paraíso. A Revolução assegurará seus três direitos humanos fundamentais: alimentação, saúde e educação, além de moradia e trabalho.
Pode ser que você tenha muito apetite por não comer o que gosta, mas jamais terá fome. Sua família terá escolaridade e assistência de saúde, incluindo cirurgias complexas, totalmente gratuitas, como dever do Estado e direito do cidadão.
Nada é mais prostituído do que a linguagem.
A celebrada democracia nascida na
Grécia tem seus méritos, mas é bom lembrar que, na época, Atenas tinha 20 mil
habitantes que viviam do trabalho de 400 mil escravos… O que responderia um
desses milhares de servos se indagado sobre as virtudes da democracia?
Não desejo ao futuro de Cuba o
presente do Brasil, da Guatemala, de Honduras e ou mesmo de Porto Rico, colônia
estadunidense, à qual é negada independência. Nem desejo que Cuba invada os EUA
e ocupe uma área litorânea da Califórnia, como ocorre com Guantánamo,
transformada em centro de torturas e cárcere ilegal de supostos terroristas.
Democracia, no meu conceito, significa o “Pai nosso” – a autoridade legitimada pela vontade popular -, e o “pão nosso” – a partilha dos frutos da natureza e do trabalho humano. A rotatividade eleitoral não faz, nem assegura uma democracia. O Brasil e a Índia, tidas como democracias, são exemplos gritantes de miséria, pobreza, exclusão, opressão e sofrimento.
Só quem conhece a realidade de
Cuba anterior a 1959 sabe por que Fidel contou com tanto apoio popular para levar
a Revolução à vitória. O país era conhecido pela alcunha de “prostíbulo do
Caribe”. A máfia dominava os bancos e o turismo (há vários filmes sobre isso).
O principal bairro de Havana, ainda hoje chamado de Vedado, tem esse nome
porque, ali, os negros não podiam circular.
Os EUA nunca se conformaram por
ter perdido Cuba sujeita às suas ambições. Por isso, logo após a vitória dos
guerrilheiros de Sierra Maestra, tentaram invadir a Ilha com tropas
mercenárias. Foram derrotados em abril de 1961. No ano seguinte, o presidente
Kennedy decretou o bloqueio a Cuba, que perdura até hoje.
Cuba é uma ilha com poucos recursos. É obrigada a importar mais de 60% dos produtos essenciais ao país. Com o arrocho do bloqueio promovido por Trump (243 novas medidas e, até agora, não removidas por Biden), e a pandemia, que zerou uma das principais fontes de recursos do país, o turismo, a situação interna se agravou.
Os cubanos tiveram que apertar os
cintos. Então, os insatisfeitos com a Revolução, que gravitam na órbita do
“sonho americano”, promoveram os protestos do domingo, 11 de julho – com a
“solidária” ajuda da CIA, cujo chefe acaba de fazer um giro pelo Continente,
preocupado com o resultado das eleições no Peru e no Chile.
Quem melhor pode explicar a atual
conjuntura de Cuba é seu presidente, Diaz-Canel: “Começou a perseguição
financeira, econômica, comercial e energética. Eles (a Casa Branca) querem que
se provoque um surto social interno em Cuba para convocar “missões humanitárias”
que se traduzem em invasões e interferências militares.”
“Temos sido honestos, temos sido transparentes, temos sido claros e, a cada momento, explicamos ao nosso povo as complexidades dos dias atuais. Lembro que há mais de um ano e meio, quando começou o segundo semestre de 2019, tivemos que explicar que estávamos em
situação difícil. Os EUA começaram a intensificar uma série de medidas restritivas, endurecimento do bloqueio, perseguições financeiras contra o setor energético, com o
objetivo de sufocar nossa economia. Isso provocaria a desejada eclosão social massiva, para poder apelar à intervenção “humanitária”, que terminaria em intervenções militares”.
“Essa situação continuou, depois
vieram as 243 medidas (de Trump, para arrochar o bloqueio) que todos conhecemos
e, finalmente, decidiu-se incluir Cuba na lista de países patrocinadores do
terrorismo.
Todas essas restrições levaram o
país a cortar imediatamente várias fontes de receita em divisas, como o
turismo, as viagens de cubano-americanos ao nosso país e as remessas de
dinheiro. Formou-se um plano para desacreditar
as brigadas médicas cubanas e as colaborações solidárias de Cuba, que recebeu
uma parte importante de divisas por essa colaboração.”
“Toda essa situação gerou uma situação de escassez no país, principalmente de alimentos, medicamentos, matérias-primas e insumos para podermos desenvolver nossos processos econômicos e produtivos que, ao mesmo tempo, contribuam para as exportações. Dois elementos importantes são eliminados: a capacidade de exportar e a capacidade de investir recursos.”
“Também temos limitações de
combustíveis e peças sobressalentes, e tudo isso tem causado um nível de
insatisfação, somado a problemas acumulados que temos sido capazes de resolver
e que vieram do Período Especial (1990-1995, quando desabou a União Soviética,
com grave reflexo na economia cubana). Juntamente com uma feroz campanha mediática
de descrédito, como parte da guerra não convencional, que tenta fraturar a
unidade entre o partido, o Estado e o povo; e pretende qualificar o governo
como insuficiente e incapaz de proporcionar bem-estar ao povo cubano.”
“O exemplo da Revolução Cubana
incomodou muito os EUA durante 60 anos.
Eles aplicaram um bloqueio injusto, criminoso e cruel, agora
intensificado na pandemia. Bloqueio e ações restritivas que nunca realizaram
contra nenhum outro país, nem contra aqueles que consideram seus principais
inimigos. Portanto, tem sido uma
política perversa contra uma pequena ilha que apenas aspira a defender sua
independência, sua soberania e construir a sua sociedade com autodeterminação, segundo princípios que mais de 86% da
população têm apoiado.”
“Em meio a essas condições, surge a pandemia, uma pandemia que afetou não apenas Cuba, mas o mundo inteiro, inclusive os Estados Unidos. Afetou países ricos, e é preciso dizer que diante dessa pandemia nem os Estados Unidos, nem esses países ricos tiveram toda a capacidade de enfrentar seus efeitos. Os pobres foram prejudicados, porque não existem políticas públicas dirigidas ao povo, e há indicadores em relação ao enfrentamento da pandemia com resultados piores que os de Cuba em muitos casos. As taxas de infecção e mortalidade por milhão de habitantes são notavelmente mais altas nos EUA que em Cuba (os EUA registraram 1.724 mortes por milhão, enquanto Cuba está em 47 mortes por milhão). Enquanto os EUA se entrincheiravam no nacionalismo vacinal, a Brigada Henry Reeve, de
médicos cubanos, continuou seu trabalho entre os povos mais pobres do mundo (por isso, é claro, merece o Prêmio Nobel da Paz).”
“Sem a possibilidade de invadir
Cuba com êxito, os EUA persistem com um bloqueio rígido. Após a queda da URSS,
que proporcionou à ilha meios de contornar o bloqueio, os EUA tentaram aumentar
seu controle sobre o país caribenho. De 1992 em diante, a Assembleia Geral da
ONU votou esmagadoramente pelo fim desse bloqueio. O governo cubano informou
que entre abril de 2019 e março de 2020 Cuba perdeu 5 bilhões de dólares em
comércio potencial devido ao bloqueio; nas últimas quase seis décadas, perdeu o
equivalente a 144 bilhões de dólares. Agora, o governo estadunidense aprofundou
as sanções contra as companhias de navegação que trazem petróleo para a ilha.”
É essa fragilidade que abre um
flanco para as manifestações de descontentamento, sem que o governo tenha
colocado tanques e tropas nas ruas. A resiliência do povo cubano, nutrida por
exemplos como Martí, Che Guevara e Fidel, tem se demonstrado invencível. E a
ela devemos, todos nós, que lutamos por um mundo mais justo, prestar
solidariedade.
Frei Betto é escritor (freibetto.org). Assine
e receba todos os artigos e livros do autor: mhgpal@gmail.com
Representantes da categoria
comprovaram riscos de contágio, e vacinação deve começar na próxima semana.
Trabalhadores dos Correios também terão prioridade
Por Redação RBA
São Paulo – Os bancários estão agora entre as categorias de trabalhadores com prioridade na vacinação contra a covid-19. A inclusão foi anunciada hoje (6), em reunião virtual com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Participaram as coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região; e Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A reunião contou também com representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
De acordo com o Ministério, até o
final da semana o informe técnico que incluiu a categoria será formalizado com
a inclusão dos trabalhadores bancários e dos Correios também. O Ministério
receberá as informações da distribuição da categoria pelos estados para
encaminhar as doses de vacina a serem aplicadas nos postos e unidades de saúde
de cada local, a partir da semana que vem, informa a Contraf-CUT.
Bancários essenciais
Ivone Silva comemorou a conquista da vacinação dos bancários e destacou a organização e mobilização dos trabalhadores. “No dia 11 de junho foram entregues ofícios e pareceres técnicos com informações importantes em relação à categoria, que se notabiliza pela grande exposição aos riscos de contágio nas agências”, lembra a dirigente.
“Os bancários são considerados serviço essencial, as agências ficaram abertas desde o início da pandemia atendendo milhões de pessoas no pagamento do Auxílio Emergencial, de aposentadorias e para programas de crédito”, ressalta.
“É uma notícia muito esperada
para os bancários e bancárias que estão na linha de frente, no atendimento. Uma
grande vitória do Comando Nacional dos Bancários, dos sindicatos, das
federações em todo o Brasil, que têm feito essa luta já há algum tempo, pela
inclusão da categoria por vacina. Essa nossa luta continua, por vacina para
todos”, disse Juvandia Moreira.
Mortes na categoria
A presidenta do Sindicato que representa 30,5% dos 513 mil trabalhadores de bancos em todo o país, relata o trabalho feito desde o ano passado. Autoridades federais, estaduais e municipais pressionadas pela inclusão da categoria entre os grupos prioritários da vacinação contra covid-19. Foram apresentados argumentos e inclusive um parecer médico com as características do trabalho bancário na agência. “É um ambiente de trabalho fechado, sem ventilação natural, por conta da segurança. Apresentamos também os dados que mostram aumento de 176% dos desligamentos por morte na categoria”, reforça Ivone Silva.
Em março deste ano, um ofício foi
encaminhado ao governo federal cobrando a inclusão e alertando sobre o alto
risco de contágio no ambiente de trabalho nas agências, tanto para os trabalhadores
de bancos como para a população que utiliza os serviços bancários.
No primeiro trimestre de 2020, relata o sindicato, a média mensal de óbitos na categoria era de 18,33 vidas. Já, no acumulado de três meses, entre fevereiro e abril de 2021, a média mensal de óbitos se elevou para 52 vidas. O agravamento da pandemia no país levou ao crescimento de 176,4% nas mortes. Os dados são de levantamento feito pelo Dieese a partir do Novo Caged. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados não especifica as causas das mortes. Mesmo assim, é possível deduzir que esse aumento está relacionado aos óbitos de bancários por covid-19.
As aulas começam no dia 26 de
julho e vão até o dia 18 de setembro. Prova será em 26 de setembro
Por Helder Lima, da RBA
São Paulo – A Faculdade 28 de
Agosto, que mantém parceria com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco
e Região, abriu inscrições para curso preparatório para o cargo de Escriturário
Agente Comercial, do concurso do Banco do Brasil. Totalmente on-line, o curso
terá aulas de segunda a sexta, com total de 172 horas. As aulas começam no
próximo dia 26 e vão até 18 de setembro. Há descontos para quem é sócio do
sindicato, dependentes ou ex-sócios. Os candidatos ao concurso podem acessar o
serviço Fale via WhatsApp para solicitar um desconto.
Confira roteiro do curso
Aulas
Segunda a sexta-feira, das 19h às
22h40 on-line.
Sábados: as datas serão determinadas
após o fechamento das turmas.
No dia 18 de setembro será feito um simulado (sem a prova de Redação)
Conteúdo
Língua Portuguesa
Redação
Língua Inglesa
Matemática
Atualidades do Mercado Financeiro
Matemática Financeira
Conhecimentos Bancários
Conhecimentos de Informática
Vendas e Negociação
Concurso do Banco do Brasil
Pré-Requisito: nível médio
Data da prova: 26 de setembro
1ª Etapa
25 questões de Conhecimentos
Básicos (32,5 pontos)
Sendo 10 de Língua Portuguesa, 5
de Língua Inglesa, 5 de Matemática e 5 de Atualidades do Mercado Financeiro
45 Questões de Conhecimentos
Específicos (67,5 pontos)
Sendo 5 de Matemática Financeira,
10 de Conhecimentos Bancários, 15 de Conhecimentos de Informática e 15 de
Vendas e Negociação
Não poderão ser utilizadas
calculadoras ou quaisquer outros dispositivos (apenas caneta preta).
2ª Etapa
A redação será realizada na mesma data, tendo caráter eliminatório. Só será corrigida se o candidato conseguir um mínimo de 50% de acertos em cada uma das provas acima.
Relator fala em manutenção de
emprego por 18 meses, mas presidente vetou cláusula semelhante no caso da
Eletrobras
São Paulo – A votação do Projeto de Lei (PL) 591, que permite a privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), ficou para agosto, depois do recesso parlamentar. Segundo o portal UOL, a informação é do relator, deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA), que ontem apresentou aos líderes partidários versão preliminar de seu relatório. “Combinamos de levar ao plenário já de forma amadurecida os pontos de maior convergência e os demais debatermos em plenário.”
O projeto foi apresentado pelo
Executivo em fevereiro. Pela proposta, os serviços postais podem ser explorados
pela iniciativa privada, inclusive os prestados em monopólio da ECT. A
Procuradoria-Geral da República sustenta que a privatização total da companhia,
como quer o Executivo, é inconstitucional.
“Podem confiar”
O relator propôs estabilidade de
18 meses para funcionários da estatal após a privatização, além da abertura de
um plano de demissões voluntárias (PDV). “Mas podem confiar, serão 18 meses de
estabilidade para aos servidores, ninguém será prejudicado com a
desestatização”, escreveu ontem no Twitter.
Se depender do governo, no
entanto, os trabalhadores da ECT têm motivos para se preocupar. Também ontem,
ao sancionar a lei que privatiza a Eletrobras, o presidente da República vetou
dispositivo que falava em aproveitamento do pessoal por 12 meses depois da
desestatização.
Reajuste zero
Trabalhadores dos Correios já rejeitaram proposta da empresa que prevê reajuste zero na data-base (1º de agosto) e redução de direitos. No ano passado, a Justiça do Trabalho definiu reajuste, mas suprimiu a maioria das cláusulas do acordo coletivo. Sindicatos da categoria em todo o país, além das federações (Fentect, nacional, e Findect, interestadual) estão organizando manifestações contra a privatização.
Com receita total de R$ 20,030 bilhões em 2020, a ECT teve lucro líquido de R$ 1,530 bilhão no exercício, segundo o relatório administrativo. O número de funcionários ficou em 98.092, queda de 1,36% em relação a 2019 (99.443).
Via- Rede Brasil Atual
Ministério da Saúde admite em documento à CPI da Covid que
medicamentos como cloroquina não funcionam contra a doença
Redação Rede Brasil
Atual
Em documentos enviados à CPI da
Covid no Senado, o Ministério da Saúde admitiu que os medicamentos do chamado
“kit covid-19” são ineficazes contra a doença do novo coronavírus. A pedido do senador
Humberto Costa (PT-PE), a pasta encaminhou à comissão duas notas técnicas que
afirmam que as drogas “foram testadas e não mostraram benefícios clínicos na
população de pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizadas”.
O documento lista a hidroxicloroquina,
cloroquina, azitromicina, lopinavir/ritonavir, colchicina e plasma
convalescente. E acrescenta que a ivermectina, que também compõe o kit, “e a
associação de casirivimabe + imdevimabe não possuem evidência que justifiquem
seu uso em pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados nessa
população”, destaca o Ministério da Saúde.
Os remédios totalmente
contraindicados no documento ganharam fama após lobby do presidente Jair
Bolsonaro desde o início da pandemia. Desde junho de 2020, no entanto, as
farmacêuticas fabricantes desses medicamentos já alertavam para a não eficácia
no combate à covid-19. Conforme reportou a RBA, a Organização Mundial da Saúde
(OMS) também advertia, já no ano passado, para a ineficácia dessas medicações.
O lobby bolsonarista
À CPI da Covid no Senado, em
junho, os cientistas Natalia Pasternak e Claudio Maierovitch também denunciaram
que desde junho de 2020 já havia informações nacionais e internacionais
suficientes para não indicar a cloroquina, por exemplo, como tratamento médico.
Apesar das evidências científicas, o presidente da República continuou
apostando no coquetel sem comprovação.
E, em paralelo, mantinha-se contrário
às principais recomendações da ciência de consenso internacional, como
distanciamento social e o uso de máscaras. Reportagem do Congresso em Foco
também mostrou que os medicamentos citados na nota técnica são os mesmos usados
no chamado “tratamento precoce” indicados pelo aplicativo do Ministério da
Saúde, o TrateCov. O governo federal também preferiu gastar R$ 23,3 milhões em
campanhas publicitárias para divulgar o “kit covid” sem eficácia.
O custo foi confirmado à
Procuradoria da República. A prioridade deixou de lado investimentos em
campanhas de conscientização sobre as medidas não farmacológicas e vacinação
contra o vírus.
Documentos enviados à CPI da
Covid, obtidos pela agência de dados independente Fiquem Sabendo, também
revelaram que o Ministério da Saúde foi mais ágil em comprar medicamento sem
eficácia comprovada do que as vacinas. O presidente da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, ainda garantiu aos
senadores que houve pressão para que o órgão mudasse a bula da cloroquina.
Desinformação mata
O lobby também inclui senadores
da base governista. Entre eles, o parlamentar Luiz Carlos Heinze (PP-RS) que
constantemente aproveita do espaço na CPI para defender os medicamentos
ineficazes. Um levantamento do jornal Folha de S. Paulo mostrou ainda que
farmacêuticas faturam mais de R$ 1 bilhão com as vendas do chamado “kit covid”.
Uma delas, a EMS, registrou crescimento de 709% em 2020 em relação ao ano
anterior, o que significou um lucro de R$ 142 milhões.
Do outro lado das vendas, com na
época mais de 482 mil mortos, a avaliação de Pasternak, PHD em microbiologia,
pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) e fundadora do Instituto
Questão de Ciência (IQC) à comissão, foi a de que “a crença de que existe uma
cura simples, barata, que seria o sonho de todos nós, levou as pessoas a um
comportamento de risco”.
De acordo com a especialista, a postura do governo “confundiu as pessoas em relação à gravidade da doença”. A aposta a todo custo também fez “aumentar o número de vítimas da doença do novo coronavírus”.
“Eles morreram de desinformação”,
afirmou Pasternak em seu depoimento. “Entre as mais de 482 mil vidas perdidas,
parte são de vítimas que não adotaram as recomendações e acreditaram em uma
cura falsa e milagrosa”.
Dado foi divulgado nesta quarta-feira (14) pelo Boletim Observatório Covid-19 da Fiocruz.
Pela primeira vez, desde o início
de dezembro de 2020, nenhum estado apresenta taxa de ocupação de leitos de UTI
Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) superior a 90%. Os dados,
divulgados nesta quarta-feira (14), são do Boletim Observatório Covid-19 da
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A tendência de queda nos
indicadores de incidência e mortalidade por covid-19 foi mantida na análise da
última Semana Epidemiológica (SE 27), de 4 a 10 de julho, pela terceira vez
consecutiva.
Segundo o levantamento, o número de casos e de óbitos vem caindo há três semanas em cerca de 2% ao dia, mas ainda permanece em alto patamar. A taxa de letalidade foi mantida em torno de 3%, percentual considerado elevado.
O estudo sinaliza que a tendência
de redução das taxas de ocupação de leitos é um reflexo da nova fase da
epidemia no país. Com a vacinação, o número de óbitos e internações diminui
entre os grupos de risco ou grupos prioritários.
É o caso de idosos e portadores
de doenças crônicas, por exemplo. Ao mesmo tempo, a transmissão permanece
intensa entres aqueles que ainda não foram imunizados.
Segundo os especialistas, “o
arrefecimento mais duradouro da pandemia” somente será alcançado com a
intensificação da campanha de vacinação, a adequação das práticas de vigilância
em saúde, reforço da atenção primária à saúde, além do amplo emprego de medidas
de proteção individual, como o uso de máscaras e o distanciamento físico.
Ao todo, quatro capitais estão
com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 iguais ou superiores a 80%: São
Luís (81%), Rio de Janeiro (81%), Goiânia (92%) e Brasília (80%).
Fonte: BdF Rio de Janeiro
Edição: Jaqueline Deister
Os anos oitenta marcaram a infância e a adolescência de muita gente, foi uma época de transições. Na tecnologia, o analógico vivia seus últimos momentos, era o prenuncio da era digital, na política, em 1985 o regime militar fez o favor de sair de cena sem deixar nem mesmo resquícios de saudades. Foi um tempo também onde as letras das músicas ainda faziam sentido, Por aqui entre outros ícones nacionais e internacionais ainda andavam, gigantes como Raul Seixas, Elis Regina, Bob Marley e Gonzagão.
Para assistir a entrevista com o professor Maurílio, clique AQUI
Do blog Coisas Antigas