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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

DIAMANTE DO NORTE - Em estudo, ampliação da rampa náutica na Vila dos Pescadores

Na foto um dos momentos da reunião com os pescadores
O prefeito de Diamante do Norte, Daniel Pereira, juntamente com o secretário da Agricultura, Meio Ambiente e Turismo, Márcio Adriano Montemor, estiveram na reunião da Associação de Pescadores Ativos, na Vila dos Pescadores, na beira do Rio Paranapanema.

No passado, era uma área sem estrutura e de conflito ambiental. Atualmente, é uma Vila legalizada, com boa estrada de acesso e energia elétrica.

Entre os assuntos da pauta estavam: ampliação da rampa náutica, caminhão frigorífico, banco de alevinos, tanques-redes, galerias fluviais, ruas da vila, portão de acesso e construção da área institucional.
O prefeito levou ainda a ordem de serviço de um poço semiartesiano a ser construído nos próximos dias na vila, para melhorar a vida dos ribeirinhos.

Via - Diário do Noroeste


Cadeia de Loanda ganha laboratório médico e odontológico


A Cadeia Pública de Loanda foi equipada recentemente com um ambulatório médico e odontológico. A estrutura vai simplificar o atendimento para os 170 presos na unidade atualmente.

O projeto foi viabilizado graças ao envolvimento comunitário. O delegado da Comarca, Alisson Tinoco, providenciou a readequação do espaço físico. A cadeira odontológica foi doada pela dentista Janaína Longhi, e os acessórios odontológicos pela dentista Rosinei Ragiotto, prefeita de Querência do Norte.

Ainda na viabilização deste trabalho coletivo, está o Conselho da Comunidade, o juízo da Comarca. Também o subchefe da carceragem, Marcos Calixto, bem como os profissionais de saúde que voluntariamente se dispuseram a prestar atendimento - médico Orlando Ramos e o dentista Fábio Christiano.

Por conta da inauguração, o Conselho da Comunidade, através da diretoria, agradeceu a todos que contribuíram para a realização deste trabalho que tem um alcance muito grande.

Com o projeto, acaba a necessidade de levar o preso na hora de atendimentos médicos e odontológicos. Por outro lado, fica resolvido o problema da grande estrutura para remoção de detentos, reduzindo a possibilidade de tentativas de fuga.

Para a comunidade em geral, a consequente redução de filas, já que acaba a necessidade de preferência em consultórios e hospitais sempre que há um detento para ser atendido por profissionais de saúde.

Sem contar que não há mais necessidade de destinar policiais para a escolta no transporte dos detentos atendidos. Eles ganham mais tempo para o trabalho efetivo de patrulhamento das ruas. As informações foram enviadas ao DN pela equipe de agentes penitenciários.

Via - Diário do Noroeste

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Mulher de deputado que apoiou impeachment é filmada recebendo dinheiro de propina


No Contexto Livre

Gravações entregues pelo ex-governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), ao Ministério Público, em delação premiada, mostram políticos do estado recebendo bolos de dinheiro, como parte de um grande esquema denunciado na Operação Sodoma.

A prefeita de Juara, Luciane Bezerra (PSB), aparece colocando uma bolada na bolsa.

O marido dela, deputado Oscar Bezerra,  foi favorável ao impeachment. Na época, ele declarou: “Esse é o momento de todos os representantes da população e sociedade em geral se posicionarem sobre os desmandos cometidos pelo governo federal, para que todos os fatos venham à luz, e o Brasil consiga se recuperar desta crise política que possui reflexos diretos em nossa economia”.

domingo, 27 de agosto de 2017

Charge dos nossos dias

Golpe está destruindo o país.

Por Carlos Latuff.


A maioria dos políticos tem medo das eleições de 2018

As Jornadas de Junho de 2013 já anunciavam um cenário de muita instabilidade, pois evidenciou o descompasso entre as demandas do povo e a forma como a casta política governa o país, configurando assim uma crise de representatividade cada vez mais notável e que, atualmente, agrava-se pela intensa crise econômica. Os escândalos de corrupção serviram como combustível para o aprofundamento da crise de representatividade no Brasil. O rechaço a este sistema político carcomido é tanto que, de acordo com o DataFolha, o índice de confiança do governo Temer é nada menos que 3%.


Por *Sâmia Bomfim
Todavia, o governo Temer não mede esforços para garantir que seu programa de retirada de direitos seja devidamente votado na Câmara e no Senado.

Nas últimas semanas, o Congresso Nacional está discutindo sobre a Reforma Política proposta pelo Governo Federal, mas não uma reforma que dê ao povo mais participação sobre os rumos do país, e sim uma contrarreforma com o intuito de perpetuar as velhas oligarquias no poder.

Em 2015, tornou-se ilegal o financiamento empresarial de campanha, assim as eleições devem ser bancadas apenas pelo cofres públicos. Tendo isto em vista, a reforma política em tramitação prevê a criação de um fundo público de campanha de R$ 3,6 bilhões. O “Fundo de Financiamento da Democracia” será dividido entre os partidos de acordo com o número de parlamentares. Evidentemente que o que está por trás dessa proposta de fundo é a garantia de continuidade dos mesmos partidos no poder. Afinal, PMDB, PT e PSDB juntos somariam cerca de R$1,15 bilhões dos recursos. Enquanto, PSOL, PCB e PSTU não chegariam aos R$50 milhões. Não obstante tratarem de tais cifras quando o país carrega mais de 14 milhões de desempregados, também reforçam a manutenção de um sistema eleitoral ainda mais injusto e excludente.

O medo da não reeleição paira sobre a ampla maioria dos parlamentares, em virtude disso, também se apresenta a proposta do “Distritão” (uma das principais bandeiras de Eduardo Cunha!), outro ataque direto aos partidos ideológicos, como é o caso do PSOL. Se tal proposta torna-se realidade, a ideia de partido, projeto e propostas nas campanhas deixará de existir, visto que serão eleitos os mais votados, assim, o espaço das eleições será ainda mais individualizado e personalista, baseado em “quem aparece mais”. Em suma, favorece aqueles que já são amplamente conhecidos, que têm mandato, e restringindo a possibilidade de novas alternativas políticas. Decerto culminará no agravamento da crise de representatividade.

Apenas estes dois elementos tornam a (Contra)Reforma Política uma verdadeira piada de mal gosto. A somatória Distritão e Fundo Bilionário não deixam dúvidas de que a maioria dos políticos receiam o processo eleitoral do próximo ano, visto que ao se colocarem a favor de Temer e suas reformas, esquecem do povo que sente na pele a violência da crise.
Neste cenário, é preciso reforçar a necessidade de uma reforma política de verdade, feita com uma constituinte soberana e verdadeiramente democrática, que fortaleça a democracia direta e participativa por meio de plebiscitos, conselhos deliberativos e mecanismos de iniciativa popular, e não se atenha apenas ao sistema eleitoral.

* Vereadora em São Paulo pelo PSOL, é atualmente a parlamentar mais jovem a exercer o mandato na capital. Formada em Letras pela USP.

sábado, 26 de agosto de 2017

MAYARA TAKATA – A BELA DA SEMANA


No costume de louvarmos o encanto feminino, concluímos que a beleza tem traços orientais, o fascínio da mulher, este ser pleno de virtudes que despertam admiração, tem sim suas origens no continente asiático e de lá, numa feliz mescla de características entres os povos de distintos pontos do planeta, surgiu esta que hora adorna o panteão das belas....

Ela, dona de beleza sem par, moldada com os caprichos do criador maior tornando a mulher o ápice de sua criação, ela que mesmo provida de toda grandeza de detalhes, possui a virtude da simpatia e humildade permitindo que louvemos o encanto que dela provém!

Falamos de Mayara Takata, de sua honorável condição de mulher, de sua respeitosa posição de mãe, de sua fascinante condição de bela, bela que chega a este espaço onde o intuito é fazer justiça a formosura de quem incontestavelmente é possuidora da beleza, beleza que superam dizeres, beleza que fala por si e que substitui outras mil palavras...

Por estar nesta condição suprema é que Mayara sobe ao pedestal das belas, pois, nela a beleza é evidente, sua imagem, supre os anseios de olhos sempre carentes e incansáveis por ver o que de fato alimenta os sentidos...

Mayara tem a poesia que inspira poetas, Mayara com sua beleza natural, faz sintonia com qualquer natureza, ela é adorno para qualquer ambiente e tudo que é belo, não supera a beleza feminina, assim sendo, toda forma de beleza natural a ela faz reverência, pois, a beleza quando procedente da mulher, é certamente uma beleza mais bela que tudo...

Assim é a beleza que procede de Mayara, ela que com seus traços orientais, eterniza-se bela e imortaliza-se na memória daqueles que inevitavelmente deixam-se seduzir pela supremacia de sua imagem condizente com as lacunas que apontam Mayara como bela entre as belas!

A beleza se fez mulher, personificou-se nas linhas que compõem a bela em questão, ela é incorrigível, pois detém a perfeição que a colocou neste olimpo de Deusas... Bela da cabeça aos pés, ela habita nossos devaneios, ela merece estar aqui... Um brinde a beleza que tem suas origens na terra do sol nascente, Mayara Takata é a Bela da Semana.

*MAYARA TAKATA - Nova Londrina/PR - Filha de Cristina Ataíde e Robertos Itiro - Mayara é são paulina e mãe da Lara.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Charge dos nossos dias

Por Carlos Latuff.


Não é só golpe, é guerra!

Estamos em guerra. Uma guerra que não é só contra nossos corpos. É contra a ordem democrática, nossos recursos naturais, o patrimônio público e nosso imenso mercado interno. Ao atrair os holofotes do mundo, o Brasil se colocou no centro de um novo tipo de ação reconolonizadora: a guerra híbrida.


Por * RICARDO TARGINO
Não é só golpe, é guerra: um tipo complexo e não convencional de intervenção contra a soberania nacional. Só uma guerra é capaz de justificar o incremento brutal da violência, da criminalidade, da sensação de insegurança e do medo no Brasil pós-impeachment. Só uma guerra é capaz de explicar o desmonte do Estado brasileiro e a entrega do patrimônio público e dos recursos naturais do país ao capital privado internacional.

Mas o que é uma guerra? Na clássica definição de Clausewitz (1790 – 1831), militar prussiano especialista em estratégias de batalhas e autor do mais famoso tratado sobre o tema da guerra no Ocidente, a guerra seria justamente a continuação da política por outros meios, amparada numa trindade de “violência, ódio e animosidade”.

O que já era ruim, ficou muito pior: além do incremento da violência, da sensação de insegurança e do medo, o Brasil experimenta também uma escalada cada vez mais agressiva da cultura do ódio.

A verdade é que nunca fomos cordiais. Além dos quatrocentos anos de escravidão que estão na base de nossa formação cultural, outras formas de violência simbólica foram historicamente banalizadas e naturalizadas pela elite nacional. É sempre bom lembrar que fomos o último país das Américas a abolir a escravidão e que em outros países da região as universidades datam do século XVI ou, no máximo, do século XIX, ao passo que as tardias universidades brasileiras só surgiram nos anos 1930 e 1940. De colônia de exploração a quintal dos interesses da oligarquia mundial, o que aqui se construía não era um país, mas uma fazenda de cinco séculos.

A condição de quintal que vigorou não apenas no país mas em toda a América Latina foi interrompida apenas em breves momentos em nossa história. A maior interrupção dessa ordem colonial coincide justamente com o maior período em democracia. Não por acaso, a América Latina ocupou a vanguarda mundial da redução de desigualdades justamente no período em que governos populares enfrentaram deliberadamente o interesse das grandes potências e corporações multinacionais. Da ascensão de Chavez na Venezuela, ao impeachment fraudulento de Dilma no Brasil, a região experimentou todo um ciclo de inclusão social e participação popular nunca antes visto na história mundial. Esse ciclo acabou e a ofensiva neocolonial já está em curso, oferecendo mais ou menos resistência. O que nos difere da Venezuela é justamente o grau de resistência oferecida a essa assombrosa ofensiva. O que na Argentina está sendo possível pela via eleitoral, com a ascensão de Macri, no Brasil o impeachment fraudulento possibilitou sem a necessidade de chancela das urnas e sem que fosse necessário recorrer aos métodos tradicionais da guerra.

À violência estrutural de nossa sociedade, foi preciso apenas incorporar o ódio explícito, tirando do armário racismo, machismo, lgbtfobia, xenofobia e todo tipo de preconceito regional e de classe. O ódio é uma arma útil, não apenas para a guerra mas também para a construção do clima de animosidade que precisa ser socialmente construído contra determinados atores sociais transformados em inimigos públicos.

A criminalização da política e especialmente do campo democrático popular são parte dessa mesma estratégia. As privatizações, por exemplo, derrotadas quatro vezes pelas urnas, estão na ordem do dia. As operações jurídico-midiáticas bombardearam diariamente os lares do país para que o desejo maior da sociedade fosse retirar das mãos dos políticos o patrimônio público e os recursos naturais. Ocorre que quando se retira das mãos da política as empresas públicas, se retira também das mãos da sociedade, colocando nas mãos da iniciativa privada setores estratégicos que deveriam estar subordinados ao interesse público.

A animosidade construída contra a política e especialmente contra o PT são parte de uma complexa engrenagem de rapina. Os valiosíssimos recursos naturais do Brasil e nosso patrimônio público estão em liquidação. Até mesmo a confecção da moeda já foi posta à venda. Tudo isso com o pretenso objetivo de equilibrar as contas públicas e reduzir o déficit fiscal, como se o país fosse uma empresa medida por seus resultados contáveis. Um pedaço da Amazônia do tamanho da Dinamarca está sendo entregue para a mineração mais predatória que significará nada menos que catástrofe ambiental. Com a privatização do setor elétrico, o país experimentará um verdadeiro “apagão para todos” tal como o que já ocorre na Argentina macrista na qual as tarifas elétricas explodiram. Tudo está sob ataque, até mesmo o setor produtivo nacional. Embora pareça uma discussão técnica, a discussão sobre os juros praticados pelo BNDES com a MP777 impactará profundamente no financiamento de longo prazo e na infra-estrutura do país. Longe de ser uma operação de mercado, é outra operação de guerra contra o setor produtivo do país que só interessa ao capital financeiro e às corporações internacionais. Terra arrasada, como nas guerras. Guerra híbrida, guerra neocolonial.

Nas guerras híbridas, não temos estados nacionais em conflitos deliberados, mas outros atores e uma complexa teia de meios convencionais e não convencionais de forma adaptativa, em busca de seus objetivos. Do ponto de vista dos meios convencionais, do emprego das Forças Armadas, é o estado nacional quem impõe o controle territorial sobre determinadas populações. O Rio de Janeiro é o exemplo perfeito do emprego de meios convencionais de guerra contra a própria população.

Os horrores vividos pela população do Jacarezinho são parte de uma estratégia distracionista que opera por duas vias: distrai a população e as próprias Forças Armadas, oferencendo tanto um falso inimigo a ser combatido como o palco falso do um conflito, enquanto a grande operação de rapina e controle ocorre na arena principal, sem holofote nem resistência.

Não apenas nossos corpos e nossas vidas estão sendo abatidos. Não apenas as metrópoles, mas todo o país está anestesiado pelo medo e distraído pelo ódio. A violência contra a ordem democrática e a soberania nacional legitima e inspira uma espiral de violências, tanto físicas quanto simbólicas, que se multiplicam e retroalimentam o monstro neofascista que assombra o início do século XXI em todo o mundo. É o preço que estamos pagando todos pela crise criada pelo grande capital. É a prova de que as corporações são incapazes de reverter o processo acelerado de degradação do planeta. É a certeza de que uma guerra híbrida precisa ser combatida em diferentes fronts de resistência e que parte central da batalha ocorre no campo cultural, na auto-estima das pessoas e na defesa intransigente dos territórios mais vulneráveis.

Só uma revolução cultural têm potência para reverter esse panorama sinistro. A nossa sorte é que ela já começou.

*Realizador de cinema e TV, midiativista e agitador cultural.


Cadê o Brasil que estava aqui? O Temer vendeu.

A uma semana de completar um ano do golpe, o que se vê no país é um rastro de destruição. Já dá para tirar a placa de vende-se que estava fincada no mapa do Brasil e substituir por outra: Vendido.


Por *RENATA MIELLI

Os golpes têm suas datas de aniversário. No Brasil temos, por exemplo, o 30 de setembro de 1937, que instituiu o Estado Novo; o 31 de março de 1964, que deu início à ditadura militar; e, mais recentemente, o 31 de agosto de 2016, quando o Congresso destituiu a presidenta Dilma Rousseff da presidência da República.

Mas os golpes, na verdade, são processos longos, que poderiam ser melhor definidos no gerúndio. Ou seja, o golpe vai sendo gestado, tem uma data simbólica, vai sendo aprofundado e, depois de um período (geralmente de média e longa duração), vai sendo aos poucos desmontado até chegar a um acontecimento que delimita historicamente o seu término. Pelo menos tem sido assim, até agora, na maioria dos casos.

O golpe que está em curso no Brasil encontra-se no primeiro gerúndio: sendo aprofundado.

Os últimos dias mostraram que Temer ainda tem capacidade política para implementar a agenda econômica que uniu os setores da elite para dar o golpe, e que tem domínio da base parlamentar para aprovar reformas que favorecem a elite política e econômica.

Só essa semana, o governo instalado anunciou a privatização da Eletrobrás e um pacote de privatização de outras 57 empresas/projetos, entre os quais mais de uma dezena de aeroportos (Congonhas, Confins, Galeão, etc.), rodovias, Loteria, até a Casa da Moeda consta da lista do que Temer pretende vender.

Os anúncios vieram acompanhados da aprovação dos grandes meios de comunicação. A Folha de S.Paulo estampou em editorial: Privatização bem-vinda, o Globo comemorou: Privatização da Eletrobrás é lado positivo da crise. A mídia vai aplaudindo seu preposto, mesmo que de forma mais discreta, afinal, negócios são negócios, amizades ou inimizades é algo a parte.

As novas vítimas do discurso de ineficiência do setor público, do combate à corrupção e do Estado mínimo se somam a já esquartejada Petrobras, e suas subsidiárias, ao leilão privado para a exploração do pré-sal, e a tentativa de repassar para a iniciativa privada a operação do satélite geoestacionário para provimento de serviço de telecomunicação no país.

E não para aí. No Congresso Nacional, o Projeto de Lei Complementar nº 79, que altera a Lei Geral das Telecomunicações, vai levar até às últimas consequências o modelo privado-comercial para os serviços de telecomunicação, acabando com a existência de um regime público para a prestação de serviços essenciais, acabando com a figura da concessão e dando para as empresas de telecomunicação a propriedade e o privilégio de explorar ad eternum um serviço público previsto na Constituição.

E tem mais: Na Saúde, o ministro Fernando Barros criou um grupo de estudo para implantar planos de saúde popular, num processo explícito de privatização do SUS, já carente de recursos e ainda mais combalido com a aprovação da Emenda Constitucional 95, que congelou os investimentos públicos em saúde e educação por 20 anos.

Tem ainda a permissão de venda de terras para estrangeiros, o fim da Reserva Nacional do Cobre, e uma lista interminável de medidas que acabam com a soberania nacional.

Temer aprovou a Reforma Trabalhista, revogando direitos consagrados dos trabalhadores desde 1943. Na Reforma Política teremos o distritão, e já se fala em parlamentarismo ou semi-presidencialismo.
Como disse na coluna passada, apesar de todos os dias termos a sensação de que chegamos no fundo do poço, vem o dia seguinte e mostra que esse poço não tem fim.

Apesar dos ataques que vem sofrendo, Temer parece inabalável e segue firme e forte no propósito das elites de vender o Brasil.

*Jornalista, coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação e secretária geral do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Temer quer entregar Brasil ao capital estrangeiro

O governo apresentou nesta semana um novo pacote de privatizações, que entrega empresas estatais de bandeja à iniciativa privada e ao mercado internacional. Comunistas repudiam ataque à soberania nacional e ao desenvolvimento do país.


Por Ana Luiza Bitencourt, do PCdoB na Câmara

O governo ilegítimo de Michel Temer mostrou mais uma vez suas garras. Agora, os ataques serão proferidos pelos ares, águas e terras. Um novo plano de privatizações com 57 ativos de controle estatal foi anunciado nesta quarta-feira (23). Na lista, constam portos, aeroportos, rodovias e a Casa da Moeda, órgão que confecciona as notas de real, além de passaportes brasileiros, selos postais e diplomas.

O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) confirmou a concessão de 14 aeroportos – inclusive o de Congonhas (SP), segundo maior do país. com movimento de 21 milhões de passageiros por ano. Dentre os ativos a serem entregues ao setor privado, figuram também 11 lotes de linhas de transmissão e 15 terminais portuários.

Ainda no setor aeroportuário, será realizada a alienação da participação acionária da Infraero (49%) nos aeroportos de Guarulhos, Confins, Brasília, e Galeão, que já foram licitados. Com a medida, Temer espera arrecadar, a partir de 2017, cerca de R$ 44 bilhões ao longo dos anos de vigência dos contratos.

Para a presidenta nacional do PCdoB, deputada Luciana Santos (PE), o pacote de privatizações demonstra claramente o caráter entreguista de Temer e do grupo que se instalou no Palácio do Planalto.

“Eles querem liquidar a possibilidade de o Brasil retomar qualquer plano nacional de desenvolvimento. É inaceitável que o Estado abra mão de setores da economia que são fundamentais, de interesse público e tão estratégicos”, defende Luciana.

A política de privatização do governo coloca em xeque a soberania nacional no que se refere à economia e ao planejamento desenvolvimentista do país. A vice-líder da Minoria na Câmara, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), se mostrou estarrecida com as intenções contidas no pacote.

“Em um ano, o governo Temer está velozmente vendendo este país a preço de banana para o capital estrangeiro ocupar os setores fundamentais e estratégicos da economia brasileira. Eles querem vender os ativos como cobertura de rombos conjunturais, recessão econômica, pelo rebaixamento da arrecadação”, argumenta Feghali.

A lógica do “precisamos vender e demitir senão o rombo aumenta” tem sustentado diversos crimes propostos pelos golpistas contra o patrimônio público. Pois a deputada Alice Portugal (BA), líder do PCdoB na Câmara, deixou claro que os comunistas não deixarão que “esses lesa-pátria saiam impunes”.

“Este governo golpista, de menor popularidade na história do país, conduz o poder do Brasil sem capacidade, legitimidade ou coragem. Genuflexo ao mercado internacional, ao rentismo. Não temos medo da luta. Nosso partido tem na sua história a defesa da soberania nacional e do desenvolvimento, principalmente com viés humano, social. Lutaremos. Não entregaremos o Brasil”, bradou a parlamentar durante pronunciamento no Plenário da Câmara.

Em apenas 7 horas, Gebran dá despacho no caso Lula


Por Luis Nassif.

O processo de Lula no TRF4 já entrou na excepcionalidade de atuação do órgão, graças ao relator, desembargador João Pedro Gebran Neto, demonstrando a parcialidade do órgão. Não há sequer o cuidado de economizar parcialidades em pontos mais relevantes. No quadro atual de ativismo do Judiciário, é-se parcial em todos os momentos.

A sentença do juiz Sérgio Moro no caso do triplex foi exarada em 12 de julho passado. No dia 31 de julho, dentro do prazo, a defesa de Lula informou que apelaria da sentença.

O processo foi remetido então para o TRF4. Chegou ontem às 11:04. Às 17:45 houve a remessa interna para o relator. Às 18 horas, o relator Gebran processou o despacho para intimar a defesa para apresentar as razões recursais.

O prazo de 7 horas é o menor já registrado no TRF4 dentre todos os prazos de processos analisados, comprovando a excepcionalidade com que Gebran vem tratando os processos de Lula. São atitudes de magistrados que se movem apenas de acordo com seus próprios interesses políticos, jogando para segundo plano a responsabilidade em relação à imagem do Judiciário.


DESMONTE - Privatizações de Temer vão prejudicar geração de empregos, diz economista

Para segmentos populares, proposta do governo também compromete o interesse público diante do avanço privado.


Cristiane Sampaio.

O pacote de 57 privatizações anunciado pelo governo golpista do presidente Michel Temer, do PMDB, nos últimos dias tem preocupado segmentos populares e especialistas.

Para o economista Luiz Gonzaga Bellluzzo, professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a iniciativa tende a prejudicar a cadeia de geração de empregos: "A encomenda de equipamentos, de geradores era feita prioritariamente no Brasil, o que provocava incentivo para as empresas privadas contratarem mais gente pra produzir mais equipamentos. Isso gerava renda, emprego, o trabalhador empregado começava a demandar bens e serviços, aí também gerava emprego pra esses setores”. 

Antes mesmo do anúncio do pacote, a privatização da Eletrobras já vinha sendo mencionada pelo governo. A empresa administra 47 hidrelétricas, 270 subestações de energia e seis distribuidoras. Também devem fazer parte do programa de privatizações 18 aeroportos, além de terminais portuários, rodovias e outras estatais, como a Casa da Moeda, que emite as notas de real e os passaportes. 

O governo justificou a medida como uma tentativa de elevar as receitas, por conta na queda na arrecadação, e tentar cumprir a meta fiscal. O economista Belluzo, no entanto, avalia que a decisão piora a gestão fiscal do Estado e diminui a força do poder público como personagem importante na indução da economia porque vai haver uma perda “na capacidade de administração numa economia complexa, urbana e industrial como é a brasileira. O que se está fazendo é diminuindo a capacidade do Estado brasileiro de promover política de emprego”, avalia. 

Integração nacional

A entrega dos aeroportos à iniciativa privada, por exemplo, vem sendo apontada como um dos grandes problemas do pacote anunciado pelo governo. O presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, Francisco Lemos, ressalta que essas empresas são de grande relevância para a integração nacional. 

Diante da privatização, ele projeta que a população das regiões onde os aeroportos não são considerados rentáveis deve ficar mais desassistida, o que pode prejudicar também os poderes públicos locais: “Esses aeroportos que não são lucrativos vão ficar abandonados à própria sorte, e aí estados e prefeituras terão que tirar recursos de outras áreas, como educação, saúde e segurança dos estados e municípios para colocar em aeroportos”. 

Interesse público X interesse privado 

Gilberto Cervinski, da coordenação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), afirma que há uma preocupação especial também com as privatizações no setor elétrico. Para ele, a iniciativa deve deixar a população mais vulnerável a serviços caros e de pior qualidade porque o interesse privado não corresponde ao interesse público. 

“Isso vai trazer futuros apagões, isso é praticamente certo, porque o capital não vai investir. O que está acontecendo não é investimento em novas obras pra ampliação do setor. Eles estão apenas tentando se apropriar do que existe. A gente sabe que o capital não investe dinheiro pra construir novas obras. É o Estado que estimula esse processo, são as empresas do governo, porque custa dinheiro”, ressalta Cervinski.

Os empreendimentos do pacote de privatizações devem ser leiloados até o final de 2018. O governo diz que a medida pode gerar investimento de R$ 44 bilhões ao longo do tempo de vigência dos contratos.

Edição: Vanessa Martina Silva

Brasil, Argentina e Paraguai criaram tríplice aliança contra a Venezuela, diz Maduro

Em coletiva, o presidente disse estar aberto ao diálogo com os mandatários dos países sul-americanos e com a oposição.


Fania Rodrigues

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que os governos do Brasil, do Paraguai e da Argentina trabalham juntos para isolar politicamente a Venezuela na América do Sul, durante coletiva de imprensa realizada em Caracas nessa terça-feira (22). "Três dos governos mais impopulares da região estão atuando contra a Venezuela em um tríplice aliança. O presidente do Paraguai tem 90% de reprovação do povo. No Brasil, Temer tem rejeição de 95% da população. E a Argentina tem o governo mais desastroso dos últimos anos", avaliou.

O termo tríplice aliança na região faz referência à Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870, quando a Argentina, o Brasil e o Uruguai se uniram contra o país vizinho e provocaram um genocídio contra o povo paraguaio.

Na coletiva de imprensa, da qual o Brasil de Fato participou, Maduro também afirmou que, mesmo com a suspensão, a Venezuela irá manter as relações comerciais com os países do Mercosul. "Ninguém vai tirar a Venezuela do Mercosul", destacou.

O presidente disse ainda que está aberto ao diálogo com os presidentes dos países sul-americanos e com os líderes da oposição venezuelana. "Estou pronto para dialogar e estabelecer acordos concretos com a oposição, com a mediação respeitosa e soberana da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac)".

Maduro também comentou as últimas declarações do presidente dos Estados Unidos sobre a Venezuela, nas quais Donald Trump não descarta a realização de uma intervenção militar no país latino-americano. "É a primeira vez em 200 anos que os Estados Unidos ameaçam publicamente invadir militarmente a Venezuela, um país soberano. Isso não é qualquer coisa", disse Maduro. Segundo ele, Venezuela e EUA vivem o pior momento de suas relações bilaterais.

Durante a coletiva, que reuniu alguns dos principais meios de comunicação do mundo, Nicolás Maduro anunciou que enviará uma carta a Trump para fazer um chamado ao diálogo. "Quero as melhores relações com os EUA. Somos anti-imperialistas, mas sempre tratamos os EUA com respeito. Nosso caminho sempre foi o do diálogo", destacou.

Sobre o tema, o presidente venezuelano pediu apoio ao Papa Francisco para contribuir na mediação das relações entre os dois países. "Que o papa nos ajude a chegar a um diálogo respeitoso, que nos ajude a impedir que Trump lance suas tropas contra a Venezuela. Peço ajuda ao papa contra a ameaça militar dos EUA", disse Maduro.

Medidas econômicas

Maduro também debateu a situação econômica do país durante a entrevista. Ele informou que o governo venezuelano e a Assembleia Nacional Constituinte, eleita há poucos dias, estão trabalhando em conjunto para formular um plano para combater a crise, a inflação e o bloqueio econômico anunciado pelo governo estadunidense e que o mesmo deve ser implementado nos próximos meses. "O governo e a Assembleia Nacional Constituinte estão trabalhando em um amplo plano econômico. Vamos reforçar a distribuição de alimentos. Já estamos importando trigo da Rússia, por exemplo", explicou.

Desde que começou a campanha pela eleição da Constituinte Nacional, pães e outros produtos derivados do trigo estão em falta na Venezuela. O governo acusa os empresários importadores de alimentos de provocar propositalmente a escassez das mercadorias para gerar o descontentamento da população. "Foi difícil combater a máfia do trigo", declarou Maduro.

As medidas econômicas, que devem ser anunciadas nos próximos dias, são esperadas pela população, que amarga uma crise que vem se arrastando pelos últimos sete anos, mas que se aprofundou em 2017.

Calendário eleitoral

A Venezuela irá manter seu calendário eleitoral para os anos de 2017 e 2018, de acordo com o presidente. Em outubro desse ano, devem ser realizadas as eleições para governadores dos 23 estados venezuelanos. E, em 2018, há a previsão de ocorrer as eleições para as prefeituras dos 335 municípios do país e para a Presidência da República.

"Todos os partidos políticos vão participar. Temos 76 organizações políticas, das quais 20 são partidos de alcance nacional. Todos eles têm candidatos nessas eleições", informou Maduro.

Edição: Vivian Neves Fernandes

Lula volta a seu estado natal para ouvir as demandas do povo pernambucano

Caravana iniciou na Bahia e chegou a Pernambuco nesta quarta-feira (24); ele permanece neste estado por quatro dias.


Vanessa Gonzaga

Em 1945, nasceu o sétimo filho de Dona Lindu, em Caetés, cidade no Agreste de Pernambuco. Como grande parte da população pobre e nordestina daquela época, Luiz Inácio da Silva embarcou num pau-de-arara rumo a São Paulo, em 1952, com apenas sete anos de idade.

Em Santos, litoral paulista, com menos de 10 anos, precisou trabalhar no cais do porto como ambulante e engraxate. Mais tarde, arranjou emprego numa metalúrgica e ingressou no ensino técnico, no curso de torneiro mecânico. É no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC que ele inicia a vida política.

Apesar de ter partido jovem de sua região de origem, o pernambucano nunca esqueceu o compromisso com o povo nordestino. Em 1993, percorreu grande parte do Nordeste quando passou por 359 cidades dos 26 estados do país, ouvindo e discutindo a realidade nacional e divulgando experiências de desenvolvimento aliadas à distribuição de renda.

Em 2002, após quatro derrotas eleitorais, Lula é eleito para a Presidência da República, tendo como grande marca o programa Bolsa Família, que tirou a Região Nordeste da miséria e o Brasil do “Mapa da Fome” da ONU.

Quinze anos depois, em meio à ofensiva judiciária e midiática para prendê-lo sem provas, Lula retoma a experiência da caravana e decide começar o percurso pelo Nordeste.

Em Pernambuco, sua terra natal, Lula chega nesta quinta-feira (24) e ficará no estado por quatro dias. No total, o ex-presidente passará por 25 cidades, participando de atos políticos, recebendo homenagens e escutando o povo.

“A maior aula que tive sobre o Brasil foi viajando o país. Por isso, vou fazer novamente as caravanas. Agora com mais experiência e mais organização para entender as necessidades do povo", disse Lula, que anunciou que fará caravanas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste em breve.

Famílias fazem barricadas, mas são retiradas de fazenda em Loanda

O primeiro contato do efetivo da Polícia Militar com os trabalhadores sem-terra foi por volta das 9 horas. Eles protestaram e fizeram barricadas para bloquear a entrada da fazenda.


Há quase 10 anos, a Fazenda Garça, em Loanda, estava ocupada por trabalhadores sem-terra. A ação judicial para reintegração de posse tramitava desde 2010 e foi concluída ontem, com a saída de 32 famílias da propriedade.

Com o mandado em mãos, o oficial de justiça chegou acompanhado por um grande efetivo da Polícia Militar. O primeiro contato com os trabalhadores sem-terra foi por volta das 9 horas. Eles protestaram e fizeram barricadas para bloquear a entrada da fazenda.
Apesar da resistência, cederam. De acordo com o tenente Alexandro Marcolino Gomes, oficial de Comunicação Social da 3ª Companhia Independente de Loanda, não houve agressão física. “O contato com eles foi pacífico”, afirmou. A desocupação começou às 13 horas.

Com caminhões cedidos pelo proprietário da fazenda, os trabalhadores sem-terra fizeram o transporte dos móveis, da produção agrícola e dos animais. Foram levados para diferentes cidades da região. As casas, demolidas.

Gomes explicou que a partir do momento em que a ordem judicial é cumprida, cabe ao dono da terra decidir como proceder em relação às famílias que ocupavam a propriedade. Nesse caso, deu condições para que saíssem e levassem os pertences para outro local.

Além da segurança durante a saída das mais de 100 pessoas, a Polícia Militar providenciou alimentação e água. Segundo o major Luiz Carlos Martins da Silva, comandante da 3ª Companhia Independente de Loanda, o objetivo foi garantir o bem-estar dos trabalhadores.

A operação de reintegração de posse reuniu 300 policiais militares de Loanda, Paranavaí, Maringá, Campo Mourão, Cianorte, Umuarama e Cruzeiro do Oeste. Foram cerca de 50 veículos e uma aeronave.

TRABALHADORES - O presidente da Associação de Moradores Acampamento Loanda, Cesário dos Santos Neto, disse que os trabalhadores que ocupavam a propriedade viviam em comunidade. Uns ajudando os demais. Mas sempre sem apoio das autoridades políticas.
“Estamos lutando, sobrevivendo da terra. Eu tinha aqui minha plantação de mandioca, minha criação de porco, meu poço artesiano. Agora, todo o dinheiro que investi foi perdido”.

Santos Neto contou que a maioria dos trabalhadores não tinha para onde ir, por isso, essas famílias estão recorrendo a parentes e amigos. Para todas essas pessoas, afirmou, sair da propriedade é deixar para trás o sonho de uma vida melhor.

REGIÃO - De acordo com o tenente Alexandro Marcolino Gomes, apenas duas fazendas da região estavam ocupadas até ontem. Com a reintegração de posse concretizada em Loanda, resta uma, em Querência do Norte.

BR-376 - A operação de reintegração de posse exigiu a interdição da BR-376. O objetivo foi garantir a segurança dos policiais, dos trabalhadores sem-terra e dos motoristas que precisavam passar em frente à fazenda. O bloqueio durou cerca de 40 minutos e foi organizado pela Polícia Rodoviária Federal.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Charge dos nossos dias

Por Renato Aroeira


Cortes de Temer desestimulam acesso e esvaziam universidades

De acordo com a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Marianna Dias, o desmonte da educação deve gerar o esvaziamento da universidade e inibir o acesso de alunos aos cursos de ensino superior em instituições públicas, formando uma geração de estudantes “Sem/Sem”, ou seja, sem estudo e sem trabalho.


Por Verônica Lugarini
Estagiária no Portal Vermelho

As universidades vêm sofrendo uma sequência de cortes pelo governo Michel Temer. Até agora, o Ministério da Educação (MEC) teve um dos maiores cortes, de R$ 4,3 bilhões, o que representa uma diminuição de 12% no montante anteriormente definido em R$ 35,74 bilhões, provocando o definhamento de um projeto educacional democrático e inclusivo que se consolidava no Brasil.

O cenário atual é catastrófico, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) está com as aulas suspensas, sem previsão para retorno; o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pode interromper pagamento de bolsas por falta de orçamento em setembro e a Universidade de Brasília (UnB) tem um deficit acumulado de mais de R$ 100 milhões no ano; esses são apenas alguns dos exemplos de desmonte dessa política que trata a educação como gasto e não como investimento.

Diante deste contexto, a presidenta da UNE conversou com o Portal Vermelho e trouxe a perspectiva de como isso irá afetar o estudante na prática e também quais serão as consequências dessas restrições orçamentárias.

“Essa visão de que a educação é um gasto é o que gera toda essa problemática, porque o governo não busca caminhos para solucionar essa crise na educação que não seja a retirada de direitos”, disse Marianna Dias.

Na prática, o que acontece é que as universidades não têm como pagar o salário dos professores, pagar as contas de luz e água e, muito menos, manter os restaurantes estudantis, bolsas e outras políticas voltadas para os estudantes.

“Na minha opinião, todo esse desmonte da educação, essa falta de prioridade pode gerar o esvaziamento da universidade e inibir também o acesso dos estudantes. Na década de 1990, era comum você entrar em uma escola pública e perguntar aos estudantes quantos deles achavam que iriam estudar em uma universidade, um, dois no máximo levantavam a mão. Já na década de 2000 o cenário mudou, o comum era a maioria dos estudantes levantar a mão para essa pergunta”, ponderou a presidenta.

Ela completou dizendo que enquanto na década de 1990 as pessoas tinham dificuldade de entrar na universidade pública, agora talvez, elas não queiram entrar porque não conseguirão se manter ou até porque há um cenário incerto quanto ao futuro das instituições públicas.


O mercado de trabalho capitalista descarta as mães


Publicada pela BBC Brasil, na reportagem “Por que ter filhos prejudica mulheres e favorece pais no mercado de trabalho”, na quinta-feira (17), a pesquisa “Como famílias de baixa renda em São Paulo conciliam trabalho e família?”, feita pelo Insper (uma instituição de ensino superior e pesquisa), na periferia da capital paulista comprova o dado cruel: o mercado de trabalho não contrata mulheres que têm filhos.

O levantamento feito em 2012, foi publicado recentemente em uma revista científica e mostra “a discriminação sofrida pelas mães num mercado de trabalho machista e perverso”, afirma Ivânia Pereira, secretária da Mulher Trabalhadora da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

A pesquisa foi feita com 700 moradores de 30 bairros da periferia paulistana, com pelo menos um filho de até 6 anos. Constatou-se que 38% das mulheres casadas que não trabalhavam gostariam de estar empregadas. Pior ainda, praticamente a metade delas reclamou de não ter onde deixar os filhos e por isso serem rejeitadas nos empregos que procuravam.

Além de serem discriminadas pelo mercado de trabalho, “a falta de creche para que as mães possam deixar seus filhos e filhas em locais de confiança é um dos maiores problemas enfrentado pelas mulheres trabalhadoras”, diz Kátia Branco, secretária da Mulher da CTB-RJ.

Entre as mulheres separadas, 43%, estava sem emprego na época da pesquisa, 24% disseram não encontrar trabalho e 23% reclamaram não ter acesso a creche ou escola para os filhos. A maioira relata falta de vontade de contratação dos empregadores.

A maquiadora Thaa Rodrigues, que tem dois filhos, conta à repórter Camilla Veras Mota, da BBC que recebeu um sonoro não em uma entrevista de emprego em uma loja no bairro do Brás, quando disse que tinha dois filhos e era separada. "Em geral, depois do 'Quantos filhos você tem?', eles perguntam, 'mas você é pelo menos casada, não é?'", diz Rodrigues às BBC.

Para Pereira, essa questão é mais comum do que se imagina porque “o capital quer a reprodução da força do trabalho para manter um exército de reserva e dessa forma deixar a mão de obra com custo baixo, mas a reprodução humana é altamente castigada”.

Madalozzo revela também que boa parte dos homens entrevistados percebe uma certa valorização no trabalho com a chegada do primeiro filho. “De forma geral, eles afirmam que a paternidade os fez mais responsáveis e que os patrões perceberam e os recompensam por isso", explica a pesquisadora.

A especialista em planejamento financeiro Sonia Tomiyoshi, conta à revista Crescer que foi recusada em um processo seletivo de uma empresa por ser mãe. Ela conta que depois de dois meses e aprovada em todas as etapas do processo recebeu uma ligação lhe agradecendo.

Segundo ela, a pessoa disse não ter “dúvidas de que eu era a melhor candidata e faria um bom trabalho, mas que infelizmente a diretoria não me contrataria por ter dois filhos pequenos”.

O fato acontece porque “a cultura patriarcal reforça a ideia de que homens com filhos não fazem greve, não defendem seus direitos, devido às maiores responsabilidades”, argumenta Branco.

Além do mais, complementa ela, “de uma maneira geral é responsabilidade da mãe que cuida das crias, é a mãe que falta ao trabalho quando o filho fica doente, enquanto o pai fica mais firme no trabalho para prover o lar”.

A pressão sobre as mulheres é tamanha que “existem fábricas que exigem que mostrem o absorvente menstruado para comprovar que não estão grávidas”, conta Pereira. “Exigem que não seja casada, que não tenha namorado”.

A secretária da Mulher Trabalhadora da CTB nacional, Pereira, diz que o preconceito é tão incutido, inclusive nas mulheres, que os homens participantes do Curso de Paternidade Responsável do Sindicato dos Bancários de Sergipe reclamaram no sindicato que suas companheiras não confiavam neles para cuidar de seus bebês. A solução encontrada foi “fazer o curso para os casais e acabar com essa desconfiança”, conta ela.

Branco lembra ainda que “as mulheres recebem quase 30% a menos que os homens e são as primeiras a serem demitidas e as últimas a conseguir recolocação no mercado de trabalho. Além de existirem pouquíssimas mulheres em cargos de chefia tanto o setor público quanto no privado”.

sábado, 19 de agosto de 2017

O ensinamento dos três macacos sábios: um convite à reflexão

A clássica história dos “três macacos sábios” do santuário de Toshogu transmite um ensinamento simples e propõe uma reflexão que nunca sai de moda: devemos ser cuidadosos com o que dizemos, com o que ouvimos, e também com o que vemos. Este santuário fica no Japão, e a escultura que o tornou famoso com os três macacos clássicos (um tapando a boca, outro, os olhos, e o último, os ouvidos), data de 1636.




Se combinarmos o ensinamento dos três macacos sábios com os filtros de Sócrates, aprenderemos a valorizar em sua justa medida cada coisa que dizemos, ouvimos ou vemos.

A clássica história dos “três macacos sábios” do santuário de Toshogu transmite um ensinamento simples e propõe uma reflexão que nunca sai de moda: devemos ser cuidadosos com o que dizemos, com o que ouvimos, e também com o que vemos.


Este santuário fica no Japão, e a escultura que o tornou famoso com os três macacos clássicos (um tapando a boca, outro, os olhos, e o último, os ouvidos), data de 1636.

Poucas imagens ultrapassaram tantas décadas e fronteiras para chegar até nós quase como um ícone.

E, como sempre acontece com essas coisas, frequentemente esquecemos um pouco seu significado para combiná-lo com outras ideias ou explicações que pouco têm a ver com sua raiz original.

Para os japoneses, por exemplo, refere-se a um código filosófico e de conduta que realça a necessidade de sermos prudentes:

“Não veja o mal, não ouça o mal, não fale com maldade”.

Um ensinamento que provém das escrituras de Confúcio e que, para muitos, oferece certa imagem de “submissão”.

No entanto, os historiadores veem na imagem dos três macacos um paralelo com o relato dos “três filtros de Sócrates”.

Assim, sem dúvida, transmite-nos uma mensagem muito mais útil para nossa vida moderna, talvez distante do antigo servilismo oriental, em que a população era convidada a se submeter diante do sistema sob a recomendação de não ver nem ouvir as injustiças.

Propomos a reflexão sobre esses ensinamentos.

Os 3 filtros de Sócrates

Para entender a semelhança entre os 3 macacos sábios e os 3 filtros de Sócrates, é interessante conhecer primeiro a lição que o sábio ateniense quis dar a um discípulo seu, quando ele chegou em sua casa disposto a explicar-lhe que alguém estava falando mal dele.

Antes que o aluno, nervoso, abrisse a boca, Sócrates lhe fez estas três perguntas, estes três “filtros” sobre os quais deveria refletir antes de se dirigir a ele.

Filtro da verdade: O que você vai dizer é realmente verdade? Você ponderou com cuidado e medida cada coisa que vai me dizer, para saber se tudo é verdade?
O filtro da bondade: O que você vai me dizer agora é bom?
O filtro da necessidade: O que você vai me dizer é imprescindível? É necessário que me diga?
Esses três filtros nos guiam, sem dúvida, a ser muito mais prudentes, cautelosos e exigentes com cada coisa que dizemos.

Esse ensinamento, para muitos, relaciona-se com a reflexão dos 3 macacos sábios do santuário de Toshogu.

O macaco que tapa a boca: Iwazaru


Iwazaru é o pequeno macaco que está à esquerda.

Para a filosofia nipônica, esta figura representa a necessidade de não transmitir o mal, e inclusive se relaciona também à recomendação de não comentar em voz alta sobre o próprio mal-estar ou insatisfação.

A prudência também está relacionada a não expor muito o próprio mundo emocional, a ser moderado e, acima de tudo, comedido.
Por seu lado, segundo o ensinamento dos três filtros de Sócrates, tem muito a ver com a necessidade de não propagar fofocas.

O fato é que os boatos nem sempre são verdadeiros, nem bons, nem têm uma necessidade prática na hora em que os dizemos em voz alta.

O macaco que tapa os ouvidos: Kikazaru


O Kikazaru é o macaco que está no centro e à direita do que guarda silêncio ou que tapa a própria boca.

No Japão, são mal vistas as pessoas que gostam de difundir críticas, rumores ou notícias negativas.

Assim, preferem cobrir os ouvidos diante de certo tipo de informações, para preservar seu equilíbrio.

Essa ideia, de raízes tradicionais, pode nos chocar um pouco no mundo ocidental, onde as notícias negativas, assim como as piadas e as críticas, fazem parte de nossos ambientes como algo comum e sempre presente.

Se aplicamos nessa ideia os 3 filtros de Sócrates, perceberemos que há algumas nuances:

Às vezes, ainda que a informação seja negativa, é necessário transmiti-la, porque é informação útil (eu informo-lhe que seus clientes não estão contentes e que você deve se esforçar para mantê-los).
Se a informação não é útil, e, além disso, é prejudicial, o recomendável é seguir a lição do macaco Kikazaru: taparmos a boca.

O macaco que tapa os olhos: Mizaru


Para o código filosófico e moral santai, é melhor não ver a injustiça, não ouvi-la, nem falar dela. Essa ideia, atualmente, não se sustenta, já sabemos.

No entanto, se focamos a imagem desse terceiro macaco a partir da visão socrática, damo-nos conta de que é um convite direto a fechar os olhos diante do que não nos serve, diante do que não é útil, nem bom…
O recomendável é fechar os olhos à escuridão para elevar nossos olhares até esse lado mais luminoso, mais cheio de esperança e significativo.
Para concluir esta reflexão, o ensinamento que a imagem dos 3 macacos nos deixa, essa em que um se cala, outro fecha os seus ouvidos e outro cobre os olhos com as mãos, tem a ver com nossas próprias necessidades e com a recomendação de sermos sempre prudentes:

“Tenha cuidado com suas palavras, feche seus ouvidos diante do que não lhe serve ou não ajuda, e cubra o olhar diante do que lhe faz mal, para buscar apenas o que lhe traz felicidade”.

PAOLA ALVES – A BELA DA SEMANA


Como não nos rendermos diante da beleza e realeza incondicional contida nestas mulheres de cabelos negros? Como não nos prostrarmos diante destas dádivas divinamente esculpidas para nos prender a atenção? É um espetáculo quando a vemos, e nós delirantes espectadores, ficamos extasiados mediante a reação causada por sua impecabilidade. Rendemo-nos, ela é bela...

Bela Paola Alves que num dia quando a perfeição resolveu manifestar-se e transfigurar-se do lendário para o real,tornou-se mulher, mais precisamente, se fez morena, a cor capaz de hipnotizar nossos olhos, a nuança desta cor jambo que grandemente nos seduz.

Seria deste mundo a beleza que dá consistência a esta musa? Talvez, no entanto, somos humanamente limitados para termos a ciência do que a torna impecável neste mundo de imperfeições em que vivemos, doutro modo, é inegável que Paola nasceu com o propósito de fazer a diferença e ser referência a nós os seres comuns, que nos fascinamos na beleza especial de magníficas mulheres.

Se um dia me fosse exigido definir a perfeição, não me hesitaria a procurar noutras manifestações de beleza que não fosse na impecabilidade retratada em Paola, ela é o que há de fiel em matéria de formosura, ela é suprema por ser mulher, incontestável por ser bela e é diante de tamanha realeza que colocamos nossos propósitos, Paola é aquela  perfeição incomparável, aquela magnificência que supera palavras, sendo assim, não há descrição mais fiel consoante a beleza do que apreciar tudo que está externado na imagem desta beldade que hora apresentamos.

Paola Alves tem em si a beleza infinda, beleza esta, que tornam escassas as nossas palavras, no entanto é em sua grandeza feminina, que encontramos a fonte onde bebemos inspiração para descrever a supremacia destes seres que semelhantes a ela, são fascinantes e detentoras do dom de nos cativar...

Portanto, seguimos dando honras a elas, reverenciando a mulher morena, ela que com charme e elegância única, é capaz de acumular elogios. Paola faz parte de um impecável grupo de belas, Paola nasceu para ser admirada, por ser assim, louvemos o fascínio que ela representa, que ela seja engrandecida seja por sua incontestável condição de bela.

Musa de notável encanto, assim a definimos: A beleza é morena, tem a cor da sedução maior, ela é um mimo para os olhos privilegiados, Deleitem-se os que tiverem a oportunidade em contemplar a beleza em sua genialidade mais explícita, eis a sedução, impossível não se deixar envolver. Apreciemo-na, Paola Alves é a Bela da Semana.

*PAOLA ALVES BORBA - Diamante do Norte/PR - Filha de Edevaldo Pereira Borba e Sueli Alves cordeiro. Paola está solteira.

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